16 Junho 2014
Mais de 4.000 jesuítas do sul da Ásia estão rezando pela libertação de Alexius Prem Kumar, um jesuíta que foi sequestrado no Afeganistão há quase duas semanas.
A reportagem foi publicada no sítio Matters India, 13-06-2014. A tradução é de Cláudia Sbardelotto.
"Há uma frustração crescente já que não houve nenhum progresso no caso", disse o padre Joy Karayampura, porta-voz da Assistência sul-asiática da Companhia de Jesus, ao Matters India na sexta-feira.
O padre jesuíta Alexius Prem Kumar (foto) foi sequestrado por supostos militantes islâmicos do Talibã na vila Sohadat, a 25 km da província de Herat no Afeganistão, em 2 de março. O sacerdote de 47 anos, membro da província jesuíta de Madurai, é o chefe do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS – Jesuit Refugee Service) na Índia.
O padre Karayampuram, que dirige o Instituto Social Indiano, com sede em Nova Deli, disse que mais de 4.000 jesuítas do sul da Ásia têm rezado pela segurança e libertação imediata do padre Kumar.
O ex-chefe da província jesuíta de Patna relatou que o provincial do sul da Ásia, Pe. Edward Mudavassery, exortou todas as instituições jesuítas e comunidades da região que fizessem orações especiais na intenção do Pe. Kumar.
A Assistência jesuíta sul-asiática compreende Bangladesh, Butão, Miamar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka, além da Índia.
Ele disse que os jesuítas concordaram com primeiro-ministro indiano Narendra Modi que esta era "uma situação delicada", já que todos estão preocupados com a segurança da pessoa seqüestrada.
Na quinta-feira, Modi assegurou a J. Jayalalithaa, ministro-chefe do estado de Tamil Nadu, que a Índia não poupará esforços para garantir a libertação do padre Kumar da custódia de supostos militantes do Talibã no Afeganistão.
"Vou continuar a monitorar a situação de perto", disse o primeiro-ministro em uma carta a Jayalalithaa. Modi expressou sua profunda preocupação com o rapto do padre Kumar.
Modi também disse que recebeu a garantia de que "o governo do Afeganistão e as autoridades em Herat estão tomando todas as medidas possíveis para assegurar a rápida libertação do padre Prem Kumar. O nosso embaixador em Cabul tem estado em contato regular com o gabinete do presidente e as agências de segurança".
O primeiro-ministro disse que o conselheiro de segurança nacional, Ajit Doval, também tinha falado com o conselheiro de segurança nacional afegão, que assegurou esforços completos e sustentados por parte governo do Afeganistão pela libertação do Pe. Kumar.
"Esta é uma situação extremamente delicada e nossa principal preocupação neste momento é garantir a integridade dos esforços em curso para a libertação de Kumar e para garantir que ele não sofra nenhum dano", disse Modi.
O Pe. Kumar trabalha com o JRS há mais de uma década.
Ele ingressou na Companhia de Jesus em 1988 e trabalhou com refugiados do Sri Lanka no estado de Tamil Nadu (Índia) por seis anos. Ele vinha trabalhando no Afeganistão nos últimos quatro anos.
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Jesuítas do sul da Ásia fazem orações especiais pelo confrade sequestrado - Instituto Humanitas Unisinos - IHU