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Por: André | 29 Setembro 2015

“Francisco é chamado, com razão, de “Papa dos gestos”. E isso porque em grande parte dos casos serviu-se da gestualidade tanto para transmitir sua mensagem como para reforçar aquilo a que quer dar ênfase. No entanto, na etapa norte-americana do giro, a força esteve nas palavras.”

A reflexão é de Washington Uranga e publicada por Página/12, 26-09-2015. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Francisco é chamado, com razão, de “Papa dos gestos”. E isso porque em grande parte dos casos serviu-se da gestualidade tanto para transmitir sua mensagem como para reforçar aquilo a que quer dar ênfase.

No entanto, na etapa norte-americana do giro, a força esteve nas palavras. Primeiro, no Congresso dos Estados Unidos e, na sexta-feira, na Assembleia Geral das Nações Unidas. E o Papa não negligenciou o cenário que lhe foi oferecido, seguramente por mérito próprio – obtido de fato em seu pontificado até converter-se em uma importante personalidade da política internacional – e também pelas necessidades que a comunidade internacional tem hoje para encontrar figuras que aglutinem, que sirvam de referência e cuja voz seja reconhecida como autoridade, mesmo à margem das objeções que podem ser feitas.

Estas são algumas das razões para situar hoje o Papa no lugar e diante da possibilidade de ser ouvido, mas também de impulsionar e promover iniciativas concretas para aqueles que, na sua opinião, e segundo todas as suas manifestações, são os problemas mais graves da atualidade: a exclusão que provoca guerras e os atentados contra o ambiente que degradam a dignidade humana.

Para isso, Jorge Bergoglio mantém um discurso coerente em todas as suas intervenções e é o mesmo que na sexta-feira desenvolveu falando em espanhol na assembleia dos representantes das nações. Nem mesmo ali perdeu seu estilo. Antes de subir ao estrado de onde se dirigiria ao mundo, decidiu encontrar-se com os trabalhadores da sede das Nações Unidas. Falou com os intérpretes, cozinheiros, encarregados da limpeza e o pessoal da segurança. “Vocês são especialistas e agentes no campo”, disse-lhes para valorizar sua contribuição, que com “seu trabalho silencioso e fiel” fazem as Nações Unidas. E depois, em meio a um discurso carregado de mensagens fortes, citou Martín Fierro para argumentar a favor da fraternidade e da solidariedade entre os homens.

O discurso de Francisco seguiu o mesmo eixo que vem sustentando nos últimos tempos e que teve sua expressão mais sistemática na encíclica Laudato si’ sobre o cuidado do ambiente. Nas Nações Unidas o Papa insistiu na necessidade do cuidado coletivo da “casa comum”, dizendo que esta, que é uma tarefa vinculada ao meio ambiente, não pode estar desvinculada do cuidado dos “pobres”, dos “excluídos”, dos “descartados”, como costuma chamá-los. “O abuso e a destruição do ambiente (...) vão acompanhados por um processo sem fim de exclusão”, disse, para acrescentar que “a exclusão econômica e social é uma negação total da fraternidade humana e um gravíssimo atentado aos direitos humanos e o ambiente”.

Uma e outra vez pediu a atenção dos dirigentes para a pobreza, exigiu justiça e afirmou que para que os excluídos possam escapar da extrema pobreza “é preciso permitir-lhes ser dignos atores de seu próprio destino”. Nessa chave de leitura e diante dos representantes de todo o mundo voltou a repetir o slogan levantado no dia 9 de julho passado na Bolívia, falando no encontro dos movimentos populares: teto, terra e trabalho. Os três T. E acrescentou a isso a “liberdade do espírito, que compreende a liberdade religiosa, o direito à educação e os outros direitos cívicos”.

Consciente de que os discursos abstratos podem soar vazios e ser mal interpretados (na Bolívia, quando falou de “mudança”, esclareceu, “uma mudança real, uma mudança de estruturas”, porque “este sistema é insuportável”), agora definiu os conteúdos da “agenda para o desenvolvimento”: “acesso efetivo, prático e imediato, para todos, aos bens materiais e espirituais indispensáveis: moradia própria, trabalho digno e devidamente remunerado, alimentação adequada e água potável; liberdade religiosa, e mais em geral, liberdade do espírito e educação”. Quase um plano de governo.

Não deixou de apontar os organismos financeiros internacionais, que “devem velar pelo desenvolvimento sustentável e pela não submissão asfixiante aos sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza e dependência”. Pobreza, exclusão, justiça e direitos foram as palavras mais frequentemente citadas no discurso.

O Papa também fez um rápido diagnóstico do “    panorama mundial” que, na sua opinião, “hoje nos apresenta muitos direitos falsos e, ao mesmo tempo, amplos setores sem proteção, vítimas (...) de um mau exercício do poder”, razão pela qual é preciso “afirmar com força seus direitos, consolidando a proteção do meio ambiente e acabando com a exclusão”.

Para atingir este propósito, Francisco reconheceu o papel e a importância das Nações Unidas, também como garante e salvaguarda da paz mundial, e em geral, dos dirigentes políticos. Mas, pediu uma “adaptação aos tempos” para que todos os países, sem exceção, tenham uma participação e incidência real nas decisões. Pediu, além disso, que se respeite e aplique “com transparência e sinceridade” a Carta das Nações Unidas, “não como um instrumento para disfarçar intenções espúrias” e recordou “as consequências negativas de intervenções políticas e militares não coordenadas entre os membros da comunidade internacional”.

Foi enfático ao assinalar que, sobre todos os temas, “não bastam os compromissos assumidos solenemente” ou o “nominalismo declaracionista”, mas se requer dos governantes “uma vontade efetiva, prática, constante, de passos concretos e medidas imediatas para preservar e melhorar o ambiente natural e vencer o quanto antes o fenômeno da exclusão social e econômica”. Pediu particularmente “acordos fundamentais e eficazes” para a Cúpula da Mudança Climática, que acontecerá em Paris em novembro próximo.

Em síntese, o discurso de um líder religioso que demonstra inteligência política e compromisso com os problemas reais, e que decide falar aos representantes políticos em sua própria língua. Para que ninguém se faça de distraído.


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