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Assim o Vaticano procurou resolver o caso Stefanini

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13 Abril 2015


O desagrado pela nomeação de Laurent Stefanini como novo embaixador da França junto à Santa Sé é um caso de desenvolvimentos embaraçosos, sobretudo Além Tibre. O conselho dos ministros francês o indicou no passado dia 5 de janeiro e seu nome se tornou de domínio público nas semanas subseqüentes. Mas, a mais de três meses da designação ainda não chegou o necessário agrado de parte da Santa Sé. Nos dias passados, em alguns órgãos de imprensa franceses, começou a circular a notícia que a falta do “via libera” seria motivado pela homossexualidade de Stefanini.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 11-04-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

O Vaticano costuma utilizar, para a concessão do acolhimento diplomático, regras férreas e consolidadas: o embaixador que chega junto à Santa Sé não pode ter situações matrimoniais “irregulares” ou comportamentos que contrastam com os ensinamentos da Igreja. Portanto não a divorciados em segundas núpcias, pessoas homossexuais que convivem ou ativistas que se batem pelas núpcias gays. O caso de Stefanini parece, no entanto, mais complicado com respeito a outros que também em tempos recentes têm provocado um “não” de parte da Secretaria de Estado vaticana.

Laurent Stefanini é de fato um fiel, no seu caminho de fé foi seguido pelo cardeal arcebispo de Paris André Vingt-Trois, o qual de certo modo o “recomendou”, dando garantia para ele em vista da nomeação à embaixada junto ao Vaticano.

Nascido em Neuilly-sur-Seine em agosto de 1960, batizado, recebeu a crisma em 1998, precisamente de Vingt-Trois, então bispo auxiliar. Em março de 2005, à sua pertença da sede diplomática junto à Santa Sé, foi condecorado por João Paulo II da ordem de São Gregório. Sempre viveu como célibe, jamais se desposou, nem religiosamente, nem civilmente. Jamais negou sua orientação sexual que, explica aos amigos, “me impediu de formar-me uma família e de ter filhos”. É um católico praticante.

O candidato a embaixador jamais foi um ativista gay, jamais fez lobby, sempre se distinguiu por sua reserva pessoal. Conhece bem o mundo vaticano, per ter sido, de 2001 a 2005 o número dois da embaixada francesa junto à Santa Sé e, mesmo que esta representasse sua primeira nomeação como embaixador, sabe mover-se bem no ambiente diplomático. Foi ele quem acolheu o Papa Francisco, em nome do presidente, no aeroporto de Estrasburgo durante a visita de novembro passado.

No passado dia 5 de fevereiro foi convidado ao um encontro com o núncio apostólico em Paris, o arcebispo Luigi Ventura, o qual lhe solicitou em via oficiosa, de dar um passo atrás, renunciando ele próprio à candidatura a embaixador devido à sua orientação sexual. O fato que a solicitação tenha sido avançada diretamente à pessoa durante um colóquio informal está a indicar que o caso seja muito mais delicado em referência a outros que se apresentaram no passado recente, como aquele de 2007, quando a Santa Sé não concedeu a aceitação ao candidato embaixador francês Jean Loup Khun-Delforge, declaradamente homossexual e convivente com o companheiro. Stefanini respondeu que não estava disposto a renunciar por iniciativa própria, porque era o governo francês que o designava.

Isto levou ao estado atual. O presidente François Hollande, que estima Stefanini, disse ontem que o candidato para a embaixada francesa junto à Santa Sé continua sendo ele. Oficialmente o Vaticano se entrincheira por trás de um “no comment”, mas ao mesmo tempo se faz notar que a decisão final não foi tomada. A requisição de dar um passo atrás foi dirigida oficiosamente a Stefanini pelo núncio apostólico, sem envolver as autoridades francesas.

Nas últimas horas chegou outro significativo rótulo: Ludovine de la Rochère, presidente da francesa “Manif pour Tous” [Manif. para todos], entrevistada por Le Figaro, desmentiu secamente que a associação tenha feito pressões, através dos próprios apoios romanos, para contrapor-se à candidatura de Stefanini. E definiu como “extremamente grave” a presumida noticia dada por alguns órgãos de imprensa, “totalmente em contradição com o nosso trabalho, as nossas tomadas de posição e a nossa mensagem. Um dos nossos porta-vozes é homossexual. Nós somos contrários a toda homofobia e à recusa de uma pessoa por sua orientação sexual... Nós combatemos o matrimônio homossexual em particular no interesse da criança que deve ter um pai e uma mãe”.

Nas próximas semanas se verá como a Secretaria de Estado sairá do impasse.


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