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Francisco anuncia a urgência de “uma sã descentralização” da Igreja e uma “conversão do Papado”

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19 Outubro 2015

E, de imediato, soprou o Espírito na metade da Aula Paulo VI. Com todos os padres sinodais, e durante a celebração do 50º aniversário do Sínodo dos Bispos, o Papa Francisco anunciou a urgência de “uma sadia descentralização” da Igreja que leve a “uma conversão do Papado” e da autoridade na Igreja, onde se escute, primeiro e acima de tudo, o povo de Deus, “que participa da função profética de Cristo”.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 17-10-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

Francisco entrou na aula enquanto o coro entoava “Heal the World” [Cure o Mundo], o hino que Michael Jackson compôs para lutar por um mundo mais unido contra as injustiças. Era raro escutar o “rei do pop” na Paulo VI, mas logo surgiu uma anedota quando, após uma espécie de intermináveis intervenções (desde Baldissera e Schönborn, passando por representantes das igrejas dos cinco continentes), Bergoglio tomou a palavra para assinalar que “a única autoridade, também a do Bispo de Roma, é a do serviço: o único poder é o poder da cruz”.

“Desde o início do meu ministério como Bispo de Roma eu quis valorizar o Sínodo, uma das heranças mais bonitas do Concílio Vaticano II”, iniciou o Papa, destacando a beleza da “colegial responsabilidade pastoral”. “O mundo no qual vivemos e onde somos chamados a servir, mesmo com suas contradições, exige da Igreja potenciar as sinergias, em todos os âmbitos de sua missão”, sublinhou, indicando que “o caminho da sinodalidade é o que Deus espera para a Igreja no terceiro milênio”.

Um caminho cujo significado “está contido na palavra ‘Sínodo’. Caminhar juntos: leigos, pastores, bispo de Roma. É um conceito fácil de expressar as palavras, mas difícil de levar à prática”, constatou Bergoglio, o qual deixou claro, face aos profetas de desventuras e os peritos em descartes, que “o Povo de Deus está constituído por todos os batizados, chamados a um sacerdócio santo”.

Trata-se da “infalibilidade dos que creem”, do povo santo, ao qual já se referira Bergoglio na Evangelii Gaudium. “O povo de Deus é santo em razão desta unção que o torna infalível. Qualquer batizado, seja qual for sua função na Igreja, ou seu grau de instrução, é um sujeito ativo de evangelização. É inadequado um esquema de evangelização com “atores qualificados”; no qual o restante do povo de Deus seja mero receptor de suas ações”, criticou o Papa, que recordou que o “sensus fidei” impede “separar rigidamente os mestres e os discípulos”. É por isso que “quis consultar o Povo de Deus” nos questionários precederam o Sínodo da Família.

“Uma consulta de nenhum modo poderia bastar para escutar o ‘sensus fidei’.  Mas, não é possível falar de família sem interpelar as famílias, ver suas dores, esperanças e angústias”, justificou Francisco, o qual acrescentou que através das respostas aos dois questionários “tivemos a possibilidade de escutar pelo menos algumas dessas questões que a tocam acerca da qual e sobre a qual têm tanto a dizer”.

"Uma Igreja sinodal é uma Igreja que escuta. Escutar e sentir. É uma escuta recíproca: povo fiel, colégio episcopal, bispo de Roma. Uns escutando os outros e todos à escuta do Espírito Santo, o Espírito de verdade, para saber o que diz Ele à Igreja”.

Neste ponto, “o Sínodo de Bispos é o ponto de convergência deste dinamismo”. “O caminho sinodal se inicia escutando o povo, que pode participar na função profética de Cristo, seguindo o princípio da Igreja do primeiro milênio. O caminho continua escutando os pastores através dos padres sinodais, autênticos custodes e intérpretes da fé de toda a Igreja, que devemos saber distinguir da espessura da opinião pública”.

“Na véspera do Sínodo do ano passado – recordou o Papa -, afirmava que pelo Espírito Santo, tenhamos o dom da escuta. Escuta de Deus, para ouvir o grito do povo. Escuta do povo, para respirar a vontade à qual Deus nos chama”.

Finalmente, o caminho sinodal “culmina na escuta do Bispo de Roma, chamado a pronunciar-se como pastor de todos os cristãos, não a partir de sua pessoal convicção, mas sim como supremo garante da obediência e conformidade da Igreja à vontade de Deus, ao Evangelho de Cristo e à tradição da Igreja”, explicou o Papa.

“O  fato de que o Sínodo atue sempre cum Petro et sub Petro – não só cum Petro, também sub Petro – não é uma limitação da liberdade, senão uma garantia da unidade”, a Igreja ”é necessária para entender o ministério hierárquico. “Se sustentamos que Igreja e Sínodo são sinônimos, nenhum pode ser elevado por cima do outro. Na Igreja é necessário que qualquer um se abaixe para estar a serviço dos irmãos durante o caminho”. Do Papa até os fiéis.

“Jesus constituiu a Igreja pondo em seu vértice o colégio apostólico, no qual Pedro é a rocha que deve confirmar seus irmãos na fé. Porém nesta Igreja, como numa pirâmide dada a volta, o vértice se coloca no lugar da base, por isso os que exercem a  autoridade se chamam “ministros”, porque são os mais pequenos de todos. Servindo ao povo de Deus”, recordou o Papa aos bispos. E colocou a si mesmo como exemplo, como vigário de Cristo, “vigário do mesmo Jesus que na Última Ceia se rebaixou a lavar os pés dos apóstolos”.

“Os sucessores de Pedro não são senão os servos dos servos de Deus”, recordou o Papa. E foi além: “a única autoridade é a autoridade do serviço, o único poder é o poder da cruz”. As palavras de Jesus, ‘Quem quiser ser o primeiro, seja o servidor”, resultam fundamentais.

“Aqui radica o ministério da Igreja”, sublinhou. “Numa Igreja sinodal o Sínodo de Bispos é somente a manifestação mais evidente de um dinamismo de comunhão que inspira todas as decisões eclesiais (...). Assim, o Sínodo, que representa o episcopado católico, se converte em expressão da colegialidade episcopal, dentro de uma Igreja toda sinodal”, reclamou Francisco, que pôs como exemplo as igrejas particulares, as províncias e regiões episcopais, as conferências episcopais... e o Papado.

“Numa Igreja sinodal não é oportuno que o Papa substitua o episcopado local no discernimento de cada problemática. Neste sentido, vejo a necessidade de se proceder a uma saudável descentralização”, proclamou Francisco, arrancando a única ovação que interrompeu o seu discurso.

Por isso, o Papa mostrou seu empenho em “edificar uma Igreja sinodal em missão, à qual todos sejamos chamados, segundo a função que o Senhor nos diga”. Leigos, bispos, Papa de Roma. Com implicações ecumênicas, que implicam o próprio “exercício do primado petrino”.

“Estou convencido de que, numa Igreja sinodal, também o exercício do primado petrino receberá maior luz. O Papa não está por si mesmo, por cima da Igreja, e sim dentro dela como batizado entre batizados; dentro do colégio episcopal como bispo de bispos, e chamado, por sua vez, como sucessor de Pedro, a guiar a Igreja de Roma, a qual preside no amor a toda a Igreja”.

Por isso, ele reclamou “a necessidade, a urgência de pensar numa conversão do Papado”, para chegar “a uma igreja sinodal num mundo que invoca a participação, a solidariedade e a transparência”.

“Como Igreja que caminha junto aos homens, participe dos trabalhos da História, custodiamos o sonho da dignidade inviolável do povo e do serviço da autoridade, poderão ajudar-nos a que a sociedade civil se edifique na justiça e na fraternidade, gerando um mundo mais belo para as gerações posteriores”, concluiu, num discurso histórico.


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