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Sínodo, censura e vigilância episcopal. Artigo de Andrea Grillo

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03 Julho 2023

A vigilância cristã significa esperar pelo Senhor, que chega como um ladrão: porque a verdade aparece também no futuro, nos cantos menos esperados, dos sujeitos mais desconhecidos. Uma das qualidades fundamentais do episcopado é precisamente o exercício dessa vigilância.

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma. O artigo é publicado por Come Se Non, 01-07-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

De certa forma, parece quase providencial que, durante a parte final do caminho que levará o Sínodo dos Bispos ao duplo encontro sinodal de outubro de 2023 e 2024, tenha se manifestado, repentinamente, uma crise de consenso, com o não “nihil obstat” à promoção a reitor do professor de Teologia Moral Martin Lintner. Isso evidencia pelo menos três questões vitais, que gostaria de relembrar brevemente aqui.

a) Há sínodos e sínodos

A palavra “sínodo”, como tal, não garante nada. Tivemos longos séculos em que, sendo o sínodo um dos instrumentos com os quais os bispos exerciam sua potestas iurisdictionis, entendida como poder de governo e poder doutrinal, uma das incumbências dos sínodos diocesanos consistia em atualizar o índice dos livros proibidos. Os sínodos eram um dos lugares da “censura”, que era considerada, no mundo moderno, a forma mais direta e eficaz para garantir o consenso. Todos os Estados tinham seu próprio “Santo Ofício”, que também se refletia em nível local.

O fato de o sínodo hoje poder ser uma experiência diferente de “consenso eclesial” deriva do fim daquele sistema de controle e de sanções, típico da sociedade tradicional. Salta aos olhos o contraste entre a forma “sinodal” que esperamos hoje, para chegar a um consenso mais eficaz, e a forma clássica com que uma congregação operava uma revisão doutrinal, sem debate eclesial, excluindo um professor da nomeação por ter escrito criticamente sobre pressupostos doutrinais considerados incontestáveis. Construir a possibilidade de um sínodo diferente está nas mãos de um caminho eclesial nada óbvio.

b) A censura e o consenso

O segundo ponto sobre o qual devemos refletir é precisamente a reforma do modo como Roma, mesmo depois do Concílio Vaticano II, continua esperando “garantir a ortodoxia”.

Há já algum tempo afirma-se aqui que a estrutura e a organização da Congregação para a Doutrina da Fé correspondem a um modo de pensar a relação com a verdade que não tem mais nenhuma correspondência na cultura comum. A censura não é o método que garante a verdade, mas sim o diálogo argumentado e preciso. Uma discussão comum sobre questões sobre as quais existem opiniões divergentes não pode ser resolvida como há 500 ou 200 anos. Pois não se trata simplesmente de “conservar uma doutrina”, mas de ler novas implicações possíveis dentro de uma cultura em que os sujeitos e as próprias questões não são mais os mesmos.

Falar de “mulher”, ou de “homossexualidade”, ou de “crise ecológica” no nosso tempo exige um diálogo profundo com a cultura ambiente, sem o qual a Igreja pode até chegar a pensar em pronunciar “afirmações definitivas”, mas não instruiu a causa de modo adequado e fica gastando energia por nada. Pode até amedrontar alguém, mas não anuncia o Evangelho.

Recuperar a complexa relação com a Palavra de Deus e com a experiência humana é uma condição incontornável para salvaguardar eficazmente uma doutrina cristã.

c) A vigilância é uma virtude cristã

A doutrina também precisa de vigilância. Os sínodos que no passado atualizavam o índice dos livros proibidos, os concílios que condenavam proposições errôneas ou os Santos Ofícios que investigavam obras e pensamentos de autores interpretavam a vigilância de maneira muito séria, mas também muito unilateral. Como se vigiar, também para a Igreja, significasse sobretudo temer que um ladrão pudesse roubar os tesouros da Igreja.

A vigilância cristã não é isso, acima de tudo. Vigiar significa esperar pelo Senhor, que chega como um ladrão: porque a verdade aparece também no futuro, nos cantos menos esperados, dos sujeitos mais desconhecidos. Uma das qualidades fundamentais do episcopado é precisamente o exercício dessa vigilância.

Para essa redescoberta de uma vigilância positiva, aberta e cheia de esperança, o repensar que o Concílio Vaticano II propiciou, assume hoje a forma de um “caminho sinodal” em que o consenso não é mais gerado pelo embate um tanto clandestino entre censor e censurado, mas sim pelo diálogo aberto e sincero entre componentes eclesiais diversos, mas não opostos, em prol de uma síntese mais precisa e autêntica.

Sobre os temas clássicos, como a misericórdia ou a liturgia, mas também sobre os temas “novos”, como a autoridade da mulher ou a pluralidade das formas de união estável e de família, é preciso uma síntese nova. Uma vigilância mais evangélica é a condição para não cair na armadilha de identificar a Igreja com as formas de administração e de governo que nasciam de uma cultura e de uma sociedade que não é mais a nossa.

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