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Sudão do Sul. “Vamos caminhando ao encontro do papa em Juba”, afirma bispo de Rumbek

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23 Mai 2022

 

Há um ano da emboscada que o feriu gravemente nas pernas em março, Dom Christian Carlassare, bispo de Rumbek e missionário comboniano, voltou à sua diocese e aguarda, junto com toda a população sul-sudanesa, a visita do Papa Francisco entre os dias 5 e 7 de julho.

 

A reportagem é de Patrizia Caiffa, publicada pelo Servizio Infomazione Religiosa (SIR), 20-05-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

A grande esperança de todos é a paz, a reconciliação e a unidade. Dom Carlassare caminhará junto com uma centena de jovens 40 quilômetros por dia durante oito dias até Juba, para se encontrar com o papa.

 

Dom Christian Carlassare, bispo de Rumbek (Foto: Missio)

 

Rumbek, cidade do Sudão do Sul (Fonte: Wikimedia Commons)

“Hoje eu consigo caminhar, mas quatro balas nas pernas não te deixam mais como antes.” Dom Christian Carlassare, o bispo comboniano de Rumbek, no Sudão do Sul, que no ano passado foi vítima de um grave atentado na noite de 25 para 26 de abril, apesar disso, iráa Juba ao encontro do papa, a pé, com uma centena de jovens da sua diocese.

 

Ele caminhará junto com eles 40 quilômetros por dia durante oito dias, com catequeses e momentos de reflexão sobre a reconciliação e a unidade, entre a lama e a água da estação chuvosa e a insegurança das estradas internas, muitas vezes alvo de ataques das milícias.

 

“A única dúvida é sobre a resistência das minhas pernas, mas acho que vou conseguir. No entanto, seremos acompanhados por alguns carros”, diz ele ao SIR. “É importante que os jovens entendam o caminho como uma marcha pela paz para ir ao encontro do papa. Pediremos ao governo que preste uma atenção particular à segurança e faremos um apelo às milícias para que não haja confrontos.”

 

Esse é o clima que se respira a poucas semanas da visita do Papa Francisco ao Sudão do Sul, de 5 a 7 de julho, depois da etapa anterior na República Democrática do Congo, de 2 a 5 de julho. Para o papa, será uma viagem a zonas de conflito em cadeira de rodas, devido à dor no joelho. Uma situação quase simbólica, que pode ser equiparada ao cansaço da população, provada por anos e anos de violência e quase desiludida com a possibilidade de finalmente alcançar a paz e a unidade.

 

A viagem do papa e as expectativas

 

As esperanças estavam no auge em 2019, com o histórico gesto do Papa Francisco que beijou os pés dos líderes sul-sudaneses, incluindo os dois rivais, o vice-presidente Riek Machar e o presidente Salva Kiir. O atual governo de unidade nacional proclama a paz em palavras, mas, nos fatos, ainda há muita violência. Os últimos ataques gravíssimos ocorreram no Unity State, com vilarejos queimados, violências e estupros.

 

“É importante que a população também faça escolhas de paz e desarme os seus territórios para tornar real esse caminho”, sublinha o bispo de Rumbek: "Esperamos que a visita do papa ajude a relançar o processo de paz e a nos dar aquela unidade e aquela reconciliação de que tanto precisamos”.

 

No pano de fundo do conflito, há uma grande pobreza, razão pela qual “quem tem armas tenta se apoderar dos recursos”. “Além do desarmamento, é necessária uma retomada da economia que ainda não se vê”, explica o bispo. “Metade da população tem menos de 24 anos de idade. Os jovens estão desencorajados, porque não têm emprego nem oportunidades. Cerca de 60% da população é analfabeta, um terço do país está em idade escolar, de modo que a principal prioridade para nós é a educação. Temos 20.000 alunos nas nossas escolas, tanto diocesanas quanto de institutos religiosos. Mas as energias para a paz depois de tantos anos tornaram-se poucas, e é preciso superar a desilusão.”

 

Impacto da guerra na Ucrânia

 

Embora os sul-sudaneses estejam pouco informados sobre o que está ocorrendo na Ucrânia e no resto do mundo devido à escassa presença de meios de comunicação com abordagem internacional – há apenas uma TV que fala de política interna e muitas rádios locais –, Dom Carlassare nunca perde uma oportunidade para ressaltar as semelhanças e as contradições.

 

“Eu estava refletindo sobre como as pessoas aqui se matam para ter acesso à água ou à terra, enquanto na Europa corremos o risco de uma guerra nuclear. As pessoas olham para o conflito na Ucrânia com grande surpresa e desilusão: elas se perguntam como é que a Europa democrática pôde cair nessas dinâmicas. Eles não entendem por que pedimos que eles façam as pazes enquanto os europeus dão um mau exemplo.”

 

Os efeitos do conflito ucraniano podem ser vistos no aumento geral dos preços, embora o trigo venha da Uganda (como o combustível) e do Quênia. “Mas poderia impactar os quatro milhões de deslocados que dependem inteiramente das ajudas humanitárias da ONU.”

 

Com paz no coração

 

Dom Carlassare tomou posse oficialmente na sua diocese – após quase um ano de tratamento e reabilitação na Itália – no último dia 25 de março. Ele voltou para a sua diocese acompanhado pelos pais e pela irmã. “Para mim, foi uma experiência muito forte. Mas também para eles, que tiveram que superar o trauma vivido indiretamente”, conta. “Voltei com a paz no coração e com um perdão que liberta. O que vivi me uniu à história e aos sofrimentos da população. Para eles, foi quase um sinal de redenção, embora os sentimentos em relação ao que aconteceu comigo sejam diferentes com base nas leituras que são feitas sobre os fatos.”

 

Possíveis motivações da emboscada

 

Nos últimos meses, foram feitas quatro prisões – de um suposto mandante que continua se declarando inocente, de dois executores e de um colaborador – e já houve uma sentença de primeiro grau que agora segue o processo. Para o bispo-missionário, as motivações da emboscada provavelmente se devem aos muitos anos em que a diocese de Rumbek ficou vaga, após a morte de Dom Cesare Mazzolari.

 

“Talvez tenham se formado grupos de interesse sobre as atividades da diocese, e o gesto servia para me afastar”, responde. “Mas os jogos de poder estão muito longe das minhas intenções e das da Igreja no Sudão do Sul.”

 

Até agora, Dom Carlassare não se encontrou com os seus agressores, mas tem a intenção de fazê-lo “quando houver mais clareza sobre os fatos e uma sentença definitiva”. E, se o início da sua missão pastoral foi turbulento e grave, a um ano de distância se abre uma esperança, simbolizada pelo primeiro nome que o seu povo lhe atribuiu:

 

“Eles me chamam de War, que na língua local significa ‘mudança’.”

 

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