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A papisa Joana, desafio em forma de mito

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27 Abril 2022

 

"La papessa Giovanna é ao mesmo tempo o ponto de chegada de uma tradição de estudos sobre o assunto e o início (porque a pesquisa histórica, felizmente, nunca pode ser considerada completamente encerrada) de uma nova época filologicamente sentida; por isso deve ser saudado como um marco para os interessados em um evento da história da cultura medieval tão ricamente multifacetada", escreve a historiadora italiana Marina Montesano, professora da Universidade de Messina, em artigo publicado por Il Manifesto, 26-04-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

A obra monumental de Agostino Paravicini Bagliani sobre textos e lenda. Pela primeira vez, foi reunida a tradição literária sobre a figura inédita que teria liderado a Igreja. Conta-se que em Roma seu magistério durou dois anos, de 853 a 855, até que, grávida, deu à luz uma criança durante uma procissão entre São Pedro e São João.

Por volta do ano 850, uma mulher, natural de Mainz, mas de origem inglesa, adotou a aparência de um homem para acompanhar seu amante, também inglês, que como estudante estava imerso em um mundo exclusivamente masculino; disfarçada de homem conseguiu inserir-se bem no ambiente de estudos, a ponto de, após uma estadia em Atenas, ter recebido em Roma uma recepção calorosa e admirada que abriu caminho para uma carreira na cúria, no final da qual, parece escondendo seu sexo biológico, chegou até a ser eleita papa.

Seu pontificado durou mais de dois anos sem levantar suspeitas, até que foi interrompido por um escândalo: a mulher, que não havia renunciado aos prazeres da carne, engravidou e durante uma procissão entre São Pedro no Vaticano e São João de Latrão, publicamente deu à luz uma criança. Ela morreu no parto ou, segundo outros, desmascarada, foi morta. Algumas versões da história dizem que, a partir de então, o sexo dos papas teria sido verificado manualmente durante a cerimônia de coroação. Da mesma forma, as procissões teriam evitado passar pelo local onde ocorreu o escândalo, enquanto a presença de uma estátua ou de uma inscrição no local perpetuaria a memória desse deplorável incidente.

Muitos terão reconhecido nesta história a lenda da "Papisa Joana", narrada por fontes medievais e que voltou ao auge, em meio ao escândalo e ao ridículo, a partir do século XIX.

Em 1991 apareceu na Itália uma tradução de um ensaio francês do historiador Alain Boureau, que foi o primeiro a decodificar a lenda, percorrendo sua história desde as origens até a fortuna (e infortúnio) dos tempos recentes. Posteriormente, outros estudos foram realizados, por exemplo, trazendo à tona as questões de gênero subjacentes à história, mesmo que pouco tenha chegado até nós.

Agora é publicada sobre o mesmo tema uma obra monumental, obra de um dos maiores estudiosos da história do papado, Agostino Paravicini Bagliani: La papessa Giovanna. I testi della leggenda. 1250-1500 (A Papisa Joana: os textos da lenda, em tradução livre, Sismel – Edizioni del Galluzzo, pp. 694, euro 140). Paravicini Bagliani não é apenas um estudioso da história institucional do pontificado, mas também e sobretudo do tecido simbólico do papado medieval e era quase óbvio que seu percurso de historiador deveria, mais cedo ou mais tarde, encontrar a história da Papisa Joana.

 

La papessa Giovanna. I testi della leggenda. 1250-1500

 

No entanto, a estrutura desse imponente volume é surpreendente: Paravicini Bagliani introduz o assunto com um longo ensaio que é quase, sozinho, uma monografia; depois reúne pela primeira vez toda a tradição literária sobre a lenda da papisa, apresentando os textos em latim (ou nas línguas vernáculas medievais) e em uma cuidadíssima tradução italiana, essencial para o leitor, assim como para a pessoa especializada é essencial a extensa anotação codigológico-literária. Cada texto é acompanhado por um comentário.

A tradição é aberta por dois textos, o Anônimo Salernitano e a carta Pax in terra do Papa Leão IX, que na realidade narram a lenda da mulher patriarca de Constantinopla, que evidentemente mostra semelhança com a história da Papisa Joana.

Depois se passa aos textos que aludem à história, sem dar um nome à protagonista, até que durante o século XIII aparecem os autores mais importantes, a quem Paravicini Bagliani justamente reserva mais espaço: especialmente Martino Polono, cuja versão surge como "vitoriosa" sobre as demais.

A seção de texto termina com a discussão das informações apócrifas sobre a Papisa Joana que podem ser encontradas nas edições quinhentistas de obras de crônicas dos séculos XI-XII. Seguem inúmeras tabelas que listam alfabeticamente e cronologicamente as fontes, e depois detalham os principais temas tratados pelas mesmas: o status social e religioso dos autores, a divisão por idioma, as interdependências textuais, as retomadas recíprocas, a misoginia, o gênero do nome e muito mais. Claramente, o peso em termos de páginas e custos não torna o livro disponível para todos, sendo especialmente pensado para acadêmicos e bibliotecas.

No entanto, La papessa Giovanna é ao mesmo tempo o ponto de chegada de uma tradição de estudos sobre o assunto e o início (porque a pesquisa histórica, felizmente, nunca pode ser considerada completamente encerrada) de uma nova época filologicamente sentida; por isso deve ser saudado como um marco para os interessados em um evento da história da cultura medieval tão ricamente multifacetada.

 

Leia mais

 

  • São Francisco e os dons proféticos. Artigo de Marina Montesano
  • A Igreja machista
  • Castel Gandolfo, o fim de um símbolo que resistiu aos séculos. Artigo de Agostino Paravicini Bagliani
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