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Atividades produtivas de povos indígenas conservam 114 milhões de árvores na Amazônia

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24 Março 2022

 

Iniciativas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade fortalecem a proteção de 6 terras indígenas contribuindo para a captura de carbono.

 

A reportagem é da Assessoria de Comunicação Operação Amazônia Nativa (OPAN), publicada por Amazônia.org, 22-03-2022.

 

Por meio de iniciativas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade, os povos indígenas Apurinã, Paumari, Jamamadi e Deni, que vivem em 6 terras indígenas no sul e sudoeste do Amazonas, contribuíram, em 2021, para a conservação de um estoque de carbono equivalente a 114 milhões de árvores em pé. É o que mostra o relatório de quantificação de carbono das atividades do projeto Raízes do Purus, que apoia o manejo sustentável de pirarucu, castanha, copaíba e açaí, e implementação de Sistemas Agroflorestais nestes territórios, com patrocínio da Petrobras.

O documento, elaborado com o objetivo de avaliar as emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) promovidas pelo projeto durante o ano passado, comprova a eficácia destas iniciativas para a proteção de terras indígenas, e para a mitigação da mudança climática. Estudos científicos desenvolvidos por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) mostram que, em média, uma floresta madura de terra firme, captura algo em torno de 500 quilos a 1 tonelada de carbono por hectare.

O estudo analisou 246 mil hectares de florestas onde ocorrem as atividades de manejo apoiadas pelo Raízes do Purus. “A ideia foi quantificar as emissões de gases efeito estufa que foram evitadas pelas ações de conservação do projeto, desenvolvidas por meio de vigilância, monitoramento territorial e proteção de ambientes aquáticos que são manejados. Esse conjunto de formação subsidia a avaliação de como está a saúde da região e da floresta e o quanto essas atividades contribuem para o benefício do clima”, afirma o autor do relatório e especialista em clima e ambiente, Rogério Ribeiro Marinho, da Universidade Federal do Amazonas.

O relatório estima, ainda, que durante os quatro anos em que o projeto será executado, entre 2021 e 2024, sejam removidos da atmosfera mais de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). O projeto contribui de forma direta e indireta na conservação de mais de 2,3 milhões de hectares de floresta amazônica.

Os valores utilizados como referência para o relatório de quantificação de carbono do Raízes do Purus foram baseados em dados georreferenciados (imagens de satélite e mapas temáticos), séries estatísticas e informações de literatura científica, seguindo as recomendações do Guia de Quantificação de Carbono de Projetos Socioambientais e as definições do Padrão VCS/VERRA (verified carbon standard).

 

 

Uso sustentável da floresta contribui para o aumento do estoque do carbono

 

O manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade, uma das principais estratégias do projeto Raízes do Purus, tem se mostrado um excelente aliado da conservação das terras indígenas. Isso porque toda a iniciativa deste tipo depende, em primeiro lugar, da organização coletiva das comunidades para vigiar seus territórios. “O manejo possibilitou que os povos indígenas envolvidos no projeto retomassem o controle sobre suas terras, impedindo atividades predatórias e expulsando invasores, com a vigilância feita pelas próprias comunidades”, explica Leonardo Kurihara, coordenador do Raízes do Purus.

Com sistemas de vigilância comunitários bem estruturados e comunidades engajadas na proteção dos territórios, os povos indígenas apoiados pelo Raízes do Purus estão conseguindo evitar o desmatamento dentro das terras indígenas, que tornam-se grandes reservas de carbono, e contribuem de forma importante para reduzir os impactos da mudança climática. Entre os anos de 2015 e 2020, a taxa de desmatamento na região do entorno destas terras indígenas foi de 502 hectares por ano, resultando em um volume médio de 235 mil toneladas de carbono emitidos para a atmosfera por ano.

O projeto desenvolve, junto com as comunidades, ações para garantir que as populações das terras indígenas tenham condições de manter a floresta em pé. “O desmatamento e as queimadas são as principais formas de agravar o aquecimento global e os efeitos dos gases de efeito estufa na atmosfera. As florestas costumam ser desmatadas com fogo, o que libera grandes quantidades de gás carbônico e reduz o número de árvores disponíveis para absorvê-lo por meio da fotossíntese. Então, quanto maior o número de árvores saudáveis em pé, maior será a quantidade de carbono armazenado na floresta e a sua capacidade de absorver o carbono da atmosfera. A coleta de castanha, o manejo do pirarucu, as atividades produtivas de maneira sustentável, todas elas dependem da floresta viva”, explica Gustavo Silveira, coordenador técnico da OPAN.

 

 

Leia mais

 

  • Amazônia. Verdades e Mitos. Revista IHU On-Line N° 211
  • Biomas brasileiros e a teia da vida. Revista IHU On-Line, Nº. 500
  • 68% das áreas de proteção e indígenas da Amazônia estão ameaçadas, aponta estudo
  • Indígenas ajudam a recuperar a população de pirarucu, que corre risco de extinção
  • Terras indígenas protegem as florestas e combatem as mudanças climáticas
  • A importância das florestas em pé na Amazônia
  • Entenda como a cadeia da castanha estimula a economia e ajuda na conservação da Amazônia
  • Florestas secundárias são importantes na captura de carbono
  • MapBiomas comprova que terras indígenas são as áreas mais preservadas do Brasil
  • Desmatamento na Amazônia é 66% menor em terras indígenas, diz estudo
  • Estudo aponta o papel fundamental das florestas secundárias na remoção do CO2 da atmosfera
  • Aquecimento global ameaça o carbono ‘estocado’ em solos de florestas tropicais
  • Capacidade das florestas tropicais de remover carbono da atmosfera está diminuindo
  • “A floresta está perdendo capacidade de sequestrar carbono porque está doente”. Entrevista com Antonio Donato Nobre

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