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A cada ano, quase dois milhões de pessoas morrem no trabalho

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03 Janeiro 2022

 

Em 2016, doenças e acidentes relacionados ao trabalho provocaram a morte de 1,9 milhão de pessoas em todo o mundo: a constatação é do recente relatório global conjunto elaborado pela OMS e pela OIT. Uma chaga lembrada pelo papa na véspera de Natal: foi forte o seu apelo para um compromisso concreto para pôr fim às mortes no trabalho.

 

A reportagem é de Isabella Piro, publicada em Vatican News, 27-12-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Entre os muitos riscos mortais existentes no local de trabalho, há um sempre à espreita: o de se acostumar. Acostumar-se com as mortes no trabalho, com “mais uma tragédia no local de trabalho”, como às vezes dizem as manchetes dos próprios meios de comunicação. Acostumar-se com o fato de que é possível, quase normal, perder a vida enquanto se ganha a vida.

 

Mas não. O Papa Francisco deixou bem claro na homilia da Santa Missa da noite de Natal, proferida no dia 24 de dezembro na basílica do Vaticano: “Nesta noite, Deus vem para preencher com dignidade a dureza do trabalho. Ele nos lembra como é importante dar dignidade ao ser humano com o trabalho, mas também dar dignidade ao trabalho do ser humano, porque o ser humano é senhor e não escravo do trabalho”, sublinhou. “No dia da Vida repetimos: chega de mortes no trabalho! E comprometamo-nos com isso.”

 

Saúde e trabalho na Agenda 2030

 

Seu apelo chegou poucos dias depois do trágico incidente ocorrido em Turim, onde a queda de um guindaste matou três trabalhadores no dia 18 de dezembro. As palavras do pontífice colocaram no centro das atenções um aspecto fundamental que muitas vezes fica em segundo plano: o da dignidade do trabalho, para que o ser humano não seja escravo nem vítima.

Mas, infelizmente, existem muitas vítimas no mundo: basta olhar para o primeiro relatório conjunto publicado em setembro passado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Trata-se de estimativas das doenças e dos acidentes de trabalho ocorridos em 183 países do mundo. E, apenas em 2016, contam-se quase dois milhões de mortes prematuras (1,9 milhão, para ser mais preciso) que poderiam ter sido evitadas. Estatísticas dramáticas que vão de encontro aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2030, incluindo a saúde e o bem-estar (ODS 3) e o trabalho digno (ODS 8).

 

No mundo, 750 mil mortes por jornada de trabalho excessiva

 

O relatório, que analisa um período que vai de 2000 a 2016, destaca que a maioria das mortes relacionadas ao trabalho se deve a doenças respiratórias e cardiovasculares. No geral, as doenças não transmissíveis representam 81% das mortes, com a broncopneumonia crônica obstrutiva (450 mil mortes), acidente vascular cerebral (400 mil) e doença cardíaca isquêmica (350 mil) como as principais causas.

Já os acidentes de trabalho são responsáveis por 19% das mortes (360 mil). Entre os fatores de risco ocupacionais examinados pelo estudo, estão a exposição a longas jornadas de trabalho (cerca de 750 mil mortes), a poluição do ar (450 mil mortes), além de ruídos e agentes cancerígenos.

As doenças e os acidentes de trabalho – destaca o relatório – impactam não apenas a vida das pessoas, mas também de todo o sistema social, pois “sobrecarregam os sistemas de saúde, freiam a produtividade e podem ter um impacto devastador na renda familiar”.

 

Doenças cardíacas e derrames em aumento

 

Há também algumas boas notícias: o estudo evidencia que, entre 2000 e 2016, em nível global, o número de mortes no trabalho diminuiu 14%. Uma melhoria devido a uma maior atenção à saúde e à segurança no trabalho.

Mas há também o outro lado da moeda: as mortes por doenças cardíacas e derrames associados à exposição a longas horas de trabalho aumentaram 41% e 19%, respectivamente. E se trata de “um fator de risco psicossocial relativamente novo” que tende a aumentar cada vez mais.

 

As consequências da pandemia

 

Há ainda outras especificidades a se levar em conta, incluindo o dado geográfico: de acordo com o relatório, “há um número desproporcional de mortes ligadas ao trabalho entre os trabalhadores do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental”. A Índia, por exemplo, é um dos países mais afetados pelo problema das jornadas de trabalho excessivas, com 12 mortes a cada 100 mil pessoas.

A Itália, por sua vez, apresenta uma das maiores taxas de mortalidade do mundo por câncer de laringe associado à exposição ao amianto, igual a 0,6 casos a cada 100 mil habitantes. A França segue com 0,4 casos a cada 100 mil habitantes.

Em geral, as estatísticas mostram que a morte no trabalho afeta mais os homens e as pessoas com mais de 54 anos. Sem esquecer que a pandemia da Covid-19 acrescentará “uma nova dimensão” ao fardo dos ônus das doenças ocupacionais. E essa dimensão terá que ser levada em consideração nas estimativas futuras.

 

Locais de trabalho saudáveis, seguros e socialmente justos

 

No total, 19 fatores de risco são examinados pelo relatório, e cada um deles está associado a uma série de ações preventivas que podem ser implementadas. Por exemplo: para evitar a exposição a longas jornadas de trabalho, pode-se fazer um acordo sobre os limites de horário máximos permitidos; ou, para reduzir a exposição à poluição do ar no local de trabalho, recomendam-se o controle da poeira, a ventilação e o uso dos equipamentos de proteção individual.

Em suma, o estudo sublinha a necessidade de “locais de trabalho mais saudáveis, mais seguros, mais resilientes e socialmente justos”: todos objetivos alcançáveis por meio do “papel central da promoção da saúde e dos serviços de saúde no trabalho”.

 

Novos modelos e sistemas ocupacionais

 

“É chocante que tantas pessoas sejam literalmente mortas pelo seu trabalho”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS. “O nosso relatório é um sinal de alerta para que países e empresas melhorem e protejam a saúde e a segurança dos trabalhadores, honrando os seus compromissos para oferecer uma cobertura universal dos serviços de segurança e saúde no trabalho.”

Maria Neira, diretora do Departamento de Ambiente, Mudanças Climáticas e Saúde da OMS, reforçou: “Esses quase dois milhões de mortes prematuras poderiam ter sido evitadas”. “A saúde e o trabalho devem andar de mãos dadas”, acrescentou. “É uma responsabilidade compartilhada para que nenhum trabalhador seja deixado para trás.”

“Os governos, os empregadores e os trabalhadores – concluiu Guy Ryder, diretor-geral da OIT – podem tomar medidas para reduzir a exposição a fatores de risco no local de trabalho, incluindo a introdução de mudanças nos modelos e nos sistemas ocupacionais.”

 

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