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Mais uma casa de reza Guarani e Kaiowá é alvo de ataques em Mato Grosso do Sul

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23 Outubro 2021


De acordo com a Aty Guasu, sete casas de reza Guarani Kaiowá foram incendiadas no Estado em 2021; o último caso ocorreu no tekoha Rancho Jacaré, em Laguna Carapã (MS), na última terça-feira (19)

A reportagem é de Marina Oliveira, publicada por CIMI, 21-10-2021. 

 

Mais uma casa de reza Guarani e Kaiowá é alvo de ataques no tekoha Rancho Jacaré, no município de Laguna Carapã, em Mato Grosso do Sul (MS). É a terceira casa de reza incendiada nesse tekoha apenas em 2021. (Foto: Povos Guarani e Kaiowá | Reprodução Cimi)

 

Mais um episódio de violência e intolerância virou cicatriz na história dos povos Guarani e Kaiowá, de Mato Grosso do Sul (MS). Na noite da última terça-feira (19), uma casa de reza – Oga Pysy, assim chamada por esses povos –, no tekoha Rancho Jacaré, município de Laguna Carapã (MS), foi alvo de um incêndio criminoso. O espaço virou cinzas com menos de dois meses de inauguração, que foi realizada no dia 29 de agosto deste ano.

De acordo com levantamento feito pela Aty Guasu – Grande Assembleia dos povos Kaiowá e Guarani, essa é a sétima casa de reza Guarani e Kaiowá incendiada em 2021, no estado de Mato Grosso do Sul. Entre os tekohas atingidos, estão o Avaete, Takuapiry, Amambaí e Guapo’y – cada um teve uma casa de reza incendiada. Já no tekoha Rancho Jacaré, foram três episódios apenas neste ano.

 

Semanas antes do crime, indígenas dos povos Guarani e Kaiowá realizaram reunião na casa de reza que foi alvo de ataques na última terça-feira, 19 de outubro de 2021, no Rancho Jacaré. (Foto: Povos Guarani e Kaiowá | Reprodução Cimi)

 

Ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Tonico Benites, liderança da Aty Guasu, afirmou que os rezadores e rezadoras são ameaçados com frequência. “Eles [rezadores e rezadoras] já vinham sofrendo ameaças. Falavam que queriam acabar com as casas de reza e matar os rezadores”, relata. Ainda segundo Tonico, já haviam tentado queimar, cinco vezes, a casa de reza que foi incendiada nessa terça-feira (19), no Rancho Jacaré. Na sexta tentativa, conseguiram.

Rosicleide Vilhalva Kaiowá, da Kuñangue Aty Guasu – Grande Assembleia de Mulheres Kaiowá e Guarani, também falou sobre o contexto de violência nos tekohas dos povos Guarani e Kaiowá. “Estamos sendo ameaçados todos os dias. Não só mais uma casa de reza virou cinzas, mas também a vida das lideranças, dos rezadores e das crianças. Hoje vemos a ameaça e a vulnerabilidade no interior dos tekohas, coisa que a Justiça não enxerga”, lamentou.

“Estamos morrendo, sendo atacados nos nossos próprios territórios, e ninguém está fazendo nada. Se está fazendo, não estamos vendo. Nesse momento, a vida dos rezadores, do Rancho do Jacaré, está sendo ameaçada. Estamos todos em perigo diante de tanta ameaça que estamos sofrendo por intolerância religiosa”, completou Rosicleide.

 

 

Na manhã dessa quarta-feira (20), lideranças e testemunhas registraram um Boletim de Ocorrência (B.O) na Polícia Civil do município de Laguna Carapã (MS). O caso também já foi encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF) e para a Polícia Federal. A suspeita é de que os ataques tenham sido a mando de fazendeiros e grupos religiosos da região.

 

Primeira do mês de outubro

 

No dia 2 de outubro, nem a forte chuva intimidou os criminosos que atearam fogo em uma casa de reza no tekoha Guapo’y, em Amambaí (MS). Era começo da noite quando houve o ataque, pouco tempo depois de algumas pessoas deixarem o espaço para se proteger da chuva em suas casas.

Para Eliseu Lopes, liderança da Aty Guasu, a casa de reza foi queimada “propositalmente”. “Não é primeira vez que isso acontece. Fazer isso contra uma casa de reza é um crime, é um templo que foi queimado. Esse templo indígena serve para todo tipo de evento, tanto para reunião quanto para as parteiras e para a reza. As casas de reza são, para nós, espaços sagrados”, afirmou.

Ainda de acordo com Eliseu, a casa de reza foi construída ao longo de 4 a 6 meses e, “num piscar de olhos”, foi queimada. “As construções das casas de reza dependem dos materiais utilizados e das mudanças de tempo também, porque as obras podem ser interrompidas pela falta dos materiais e pelas chuvas. Por isso leva tanto tempo”, explicou.

 

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Uma publicação compartilhada por Cimi Nacional (@cimi_conselhoindigenista)

 

Campanha permanente

 

Casa de reza dos povos Guarani e Kaiowá é alvo de ataques na última terça-feira, 19 de outubro de 2021, no tekoha Rancho Jacaré (MS). Foto: Povos Guarani e Kaiowá | Reprodução Cimi)

 

No dia seguinte – 3 de outubro – que a casa de reza foi incendiada no tekoha Guapo’y, em Amambaí (MS), a Aty Guasu começou uma Campanha permanente nas redes sociais com o objetivo de dar suporte aos povos Kaiowá, Nhandesy e Nhanderu, ameaçados por “ataques religiosos” e de fazendeiros. “Nos últimos anos, temos visto, com desespero, aumentarem as queimadas criminosas das nossas casas de reza. Atualmente, mais 15 casas de reza se encontram em perigo, recebendo ameaças de novos ataques criminosos”, afirma a publicação.

“Esses atos de racismo e de intolerância religiosa contra os povos Guarani e Kaiowá configuram o crime de etnocídio e genocídio e crime aos direitos humanos, que afetam não apenas os rezadores, e sim a integridade física e psicológica de toda a nossa comunidade. A queima das casas de reza é mais uma das violências que nós, povos Guarani e Kaiowá, sofremos enquanto esperamos a demarcação dos territórios tradicionais, e choramos o assassinato das nossas lideranças”, diz ainda o texto da Aty Guasu.

Como parte da Campanha, os povos Guarani e Kaiowá, por meio dos conselhos Aty Guasu, Kuñangue Aty Guasu e Retomada Aty Jovem (RAJ), pedem apoio para a reconstrução das casas de reza. Para isso, foi criada uma vaquinha para comprar materiais – câmeras para segurança, caixa d’água, mangueira e telas para fazer cerca – e, assim, garantir a segurança dos espaços. Segundo lideranças da Aty Guasu, a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi acionada e informada sobre o pedido de ajuda, mas, até o momento, os povos não obtiveram retorno.

 

As doações podem ser feitas por meio de depósito na seguinte conta: PIX/CPF: 557.639.601-49 (Tonico Benites)

 

Leia mais

  • Desde outubro, pelo menos dez incêndios atingiram territórios indígenas
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