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Conheça o 121º sucessor de São Francisco de Assis. Entrevista com Massimo Fusarelli

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24 Setembro 2021

 

Os delegados da Ordem dos Frades Menores (OFM), o maior ramo masculino da Família Franciscana mundial, recentemente elegeram seu novo ministro geral.

A reportagem é de Xavier Le Normand, publicada em La Croix International, 18-09-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Trata-se do Pe. Massimo Fusarelli, um romano de 58 anos, que é frade desde 1982.

Ordenado ao presbiterado em 1989, ele é licenciado em escritos cristãos primitivos pelo prestigioso Instituto Patrístico Agostiniano (Augustinianum), localizado em Roma.

Frei Massimo Fusarelli foi eleito ministro geral da OFM por um mandato inicial de seis anos como o 121º sucessor de São Francisco de Assis.

 

Eis a entrevista.

 

Como nasceu a sua vocação religiosa?

Quando eu era um estudante do Ensino Médio, por volta de 1980, alguns amigos e eu estávamos à procura de um lugar para alimentar a nossa fé. Na Itália, esse período foi marcado pela violência política, até mesmo pelo terrorismo. Estávamos preocupados com tudo isso. Com esses amigos, ficamos sabendo que havia uma comunidade franciscana não muito distante, a serviço do Evangelho e das pessoas com deficiência, que, na época, estavam particularmente isoladas.

Essa comunidade nos impressionou pelo seu clima sempre positivo e aberto aos jovens. Eu fiquei apaixonado por isso, e aliás não sou o único, já que, desse grupo de amigos, três de nós nos juntamos aos franciscanos. Eu senti um chamado para ficar com o Senhor, que era para mim um verdadeiro fogo, que eu ainda conservo hoje, embora de uma forma diferente. Desde então, eu busquei responder a esse chamado com todas as minhas forças; depois, encontrei dificuldades, mas essa chama sempre permaneceu.

Como a sua vocação franciscana evoluiu desde que você entrou para a Ordem?

Quando eu era jovem, especialmente quando estava entre essas pessoas com deficiência, eu comecei tentando fazer coisas pelos pobres, um pouco como uma instituição de caridade. Depois, como São Francisco, que não queria fazer pelos pobres, mas viver com eles, eu senti um chamado a compartilhar as suas vidas. Eu experimentei isso quando alguns outros frades e eu abrimos uma fraternidade em um bairro muito desfavorecido. Não tínhamos uma missão pastoral de verdade, senão ouvir as pessoas. Isso foi muito importante para mim, porque eu percebi a verdade da nossa regra: são os pobres que agem sobre nós – e não o inverso –, porque eles nos abrem a uma nova visão do Evangelho.

Mesmo as pessoas violentas, mesmo as prostitutas que vivem coisas horríveis guarda a sua grande dignidade. Nós sempre temos que aprender com os últimos. Os pobres nos lembram do Senhor, e só por meio deles podemos encontrar Cristo. Eu experimentei isso de uma maneira particular em 2016, depois do terremoto em Amatrice, onde eu estava vivendo na época. Diante dessas pessoas feridas, enlutadas, eu abri um pouco mais a porta do meu coração. Desde então, não posso mais buscar a Deus sem pensar naquelas lágrimas de quem perdeu tudo.

Você já experimentou momentos ou dúvidas, de questionamentos sobre a sua vocação?

Eu vivi dois momentos de escuridão na minha fé. Durante o primeiro, eu questionei toda a doutrina que havia aprendido. Mas entendi que essas dúvidas eram, na realidade, mais afetivas do que racionais: elas vinham da dificuldade de me abandonar. A segunda noite escura foi realmente uma interrogação: “Senhor, onde estás?”. Eu tive a impressão de que todas as minhas estruturas estavam desabando e senti um grande vazio, principalmente perante os ritos e tudo o que eu chamaria de imaginário religioso. Não sobrou nada.

Tudo estava desmoronando, e eu tive que aprender a crer de novo. Hoje, eu espero ser uma pessoa que crê, não só em Deus, mas também na possibilidade de me confiar totalmente a Ele. A minha fé ainda está um pouco inquieta, mas a fé é uma busca de Deus, porque Ele sempre se mostra a nós de uma maneira diferente, e temos que estar abertos a essas surpresas. O caminho da fé é sempre novo.

Em julho passado, seus pares o elegeram para liderar os franciscanos. Como você viveu essa eleição?

No momento do anúncio do resultado final da eleição, eu fui tomado por uma reação de medo. No entanto, o momento mais difícil foi a noite anterior, porque eu já havia recebido muito apoio, estando ciente das minhas fraquezas perante essa missão de ser sinal de São Francisco. Eu não acredito que o sucesso dessa missão vai depender do fato de eu ser bom ou não, mas sim da minha capacidade de servir a partir das minhas fraquezas, colocando a minha vida nas mãos do Senhor. Ele me disse novamente: “Abandone-se a mim”, e eu voltei a sentir toda a dificuldade desse abandono.

Quais serão as principais prioridades do seu mandato?

As orientações do meu mandato me foram atribuídas pelo capítulo geral, e eu devo obedecê-las. Foi-nos pedido que renovássemos a nossa identidade franciscana, não como uma doutrina, mas como um estilo de vida. O nome da nossa ordem é Frades Menores. Portanto, isso significa renovar a fraternidade e nos tornar pequenos. Isso nos pede que nos livremos de atitudes defensivas e aprendamos a nos alegrar pelo fato de estar com os pobres, os rejeitados, os excluídos. O objetivo é redescobrir o Evangelho para colocá-lo no centro das nossas vidas.

Nada de novo, é claro, mas se trata de verdadeiramente crer que isso é possível. Outro eixo do meu mandato deverá ser de ajudar os frades que às vezes podem estar desanimados ou cansados. Essa atitude se encontra nos países ocidentais, onde as vocações estão se esgotando e os frades se interrogam sobre o sentido da sua missão. Devemos verdadeiramente acreditar que Deus também está onde não o esperamos mais. Em sentido inverso, lá onde as vocações crescem, não devemos nos congratular, mas tentar entender em que se baseia esse sucesso.

Em suma, por um lado, trata-se de reanimar a esperança e, por outro, de sustentá-la onde ela está. Não devemos esquecer que fazer o bem não gera manchetes e que o Evangelho é muito mais forte do que nós, porque é a força de Deus. Por exemplo, Deus não agiria mais na França secularizada? É claro que Ele age, mas devemos escutar e acreditar que Deus está presente hoje, e talvez até mais do que antes.

Preocupação com a criação, múltiplas referências a São Francisco, desejo de uma “Igreja pobre para os pobres”... O Papa Francisco parece mais franciscano do que jesuíta. Na sua opinião, a Igreja está dando uma guinada franciscana?

De fato, essa é uma reflexão que tivemos durante o capítulo geral: vivemos um momento extraordinariamente franciscano, mas talvez não o vivamos o suficiente. A encíclica Laudato si’ (2015), com a sua perspectiva da ecologia integral, nos dá uma nova visão na qual tudo está interligado e coloca a fé novamente no coração do mundo. Isso é exatamente o que São Francisco viveu. Na Fratelli tutti (2020), o papa nos diz que precisamos de novas relações humanas, baseadas na amizade social, em nome e graças ao Evangelho. Novamente, é algo profundamente franciscano. Creio que o caminho pela frente é o indicado pelo papa: tornarmo-nos uma Igreja pobre, aceitarmos nos despojar e não acreditarmos que somos uma Igreja grande e forte. Isso requer conversão, inclusive para nós, religiosos. É nesse sentido que eu entendo a obediência ao papa: ouvi-lo verdadeiramente como uma fonte fecunda.

Que conselho você daria aos leigos para caminhar nesse caminho franciscano?

Eu sempre recomendo que as famílias sigam um estilo de vida evangélico. Leiam o Evangelho entre vocês e vivam-no! Podemos igualmente nos interrogar sobre as relações entre os diferentes membros, avaliar a relação com os bens materiais e nos perguntar se a família está aberta aos outros ou fechada em si mesma. Outro conselho é sempre cultivar a esperança, principalmente neste período que pressagia – se Deus quiser! – a era pós-Covid. Trata-se de acreditar que o futuro já está aqui no presente. Mas devemos lembrar que a esperança é filha da pobreza. Se eu busco ter muito dinheiro, para resguardar uma segurança, para sempre ter uma garantia, não há esperança. São Francisco não quis possuir nada para ser livre, e, mesmo sem ir tão longe, devemos saber nos tornar um pouco mais leves, ter o que é necessário e confiar em Deus para o resto.

 

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