PL 6299/2002 está na iminência de ser incluído na pauta de votação na Câmara Federal.

A reportagem é publicada por Sul21, 02-07-2021.

Parlamentares e representantes de movimentos sociais e populares de todo o País promovem, dia 6 de julho, uma jornada nacional de mobilização contra a liberação desenfreada de agrotóxicos no Brasil. A mobilização quer alertar a população sobre os riscos do PL 6299/2002, também conhecido como “pacote do veneno”, que está na iminência de ser incluído na pauta de votação na Câmara dos Deputados. Uma série de eventos ocorrerão nos próximos dias para reforçar esse alerta. No dia 6, das 10h às 12h, ocorrerá o último encontro virtual com o lançamento do “Dossiê Contra o Pacote do Veneno e Pela Vida”. O ato poderá ser acompanhado pelo Facebook e pelo Youtube.

As sessões anteriores trataram de temas como “A realidade dos agrotóxicos e transgênicos no Brasil”, que contou com a participação da pesquisadora Larissa Bombardi, os “Impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente”, em que foram apresentadas pesquisas de resíduos de agrotóxicos em alimentos in natura e processados, e a última sessão tratou das “Políticas e práticas de redução de agrotóxico”.

A mobilização é uma iniciativa das Frentes Parlamentares: Ambientalista; dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; em Defesa do Semiárido; de Segurança e Soberania Alimentar; em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas; em Defesa das Comunidades Quilombolas; de Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana; pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica; o Núcleo Agrário do PT; e a liderança da minoria na Câmara dos Deputados. Além disto, organizações da sociedade civil também apoiam a iniciativa, entre elas a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), da Associação Brasileira da Reforma Agrária (ABRA), da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), do Greenpeace, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento de Mulheres Camponesa (MMC), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), da Via Campesina, da WWF, do Instituto Brasil Orgânico e da Comissão de Presidentes e Presidentas dos CONSEAs Estaduais (CPCE).

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