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Pela indenização de 100 milhões de dólares a descendentes de escravos, os jesuítas estão assumindo sua história

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05 Mai 2021

 

Para dois descendentes de escravos vendidos pelos jesuítas no século XIX, a morte de George Floyd nas mãos do policial Derek Chauvin serve como lembrança do que seus ancestrais passaram, e quão longe o país precisa ir.

 

A reportagem é de John Lavenburg, publicada por Crux, 04-05-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Um júri considerou Chauvin culpado de assassinato de segundo e terceiro graus e homicídio culposo em 20 de abril. Ele foi o policial filmado com o joelho esquerdo na cabeça e pescoço de Floyd por mais de nove minutos em maio passado, o que gerou protestos em todo o país.

“As pessoas de cor, especialmente os afro-americanos neste país, têm sido sufocadas por um joelho coletivo desde que fomos vendidos aqui, trazidos para cá”, disse Cheryllyn Branche, presidente da Associação de Descendentes GU272.

Branche, que é descendente de escravo vendido pelos jesuítas, falou na Iniciativa da Universidade de Georgetown sobre o Pensamento Social Católico e a Vida Pública na quinta-feira passada, onde os palestrantes analisaram profundamente o que a Igreja Católica e o país precisam fazer para progredir em questões raciais.

Os jesuítas venderam 272 homens, mulheres e crianças em 1838, e parte dos lucros foi para a Universidade de Georgetown. Agora, a Associação de Descendentes GU272, liderada por Branche, trabalha para apoiar os descendentes de pessoas escravizadas pelos jesuítas.

Joseph M. Stewart também falou na discussão. Ele é descendente de Isaac Hawkins, que em 2017 teve um prédio de Georgetown nomeado em sua homenagem.

“Eu gostaria que aquele prédio não se chamasse Isaac Hawkins. Se ele não fosse um escravo, não teria sido. Um monumento não muda a história. Temos que agir para mudar a história”, disse Stewart. “Temos que fazer algo sobre o futuro. Devemos respeitar e valorizar o passado, mas nosso foco tem que ser o futuro”.

Stewart é o presidente em exercício da Fundação dos Descendentes da Verdade e da Reconciliação, uma parceria da Associação de Descendentes GU272 e da Ordem dos Jesuítas. A fundação, que se concentra na “reparação racial e transformação de corações e mentes nos Estados Unidos”, será a arrecadadora dos 100 milhões de dólares que os jesuítas se comprometeram a levantar para beneficiar os descendentes e promover iniciativas de reconciliação em todo o país.

A importância da ação foi um dos pilares dos comentários de Stewart ao longo da discussão. Essa é a maneira que ele acredita ser a melhor para criar mudanças, e é também a abordagem que ele adotou no comando da fundação ao trabalhar com Georgetown e os jesuítas.

“Podemos ficar parados e discutir por mais 200 anos ou podemos agir e isso é tudo o que fizemos. Agimos e tentamos seguir um caminho diferente do confronto e da discussão para ver se conseguimos chegar a algum lugar”, disse Stewart. “E neste ponto, começamos a nos mudar para um lugar onde nunca estivemos e agimos. Agir estando envolvido. Agir entendendo o que é a verdade. Agir sendo comprometido”.

Quando a promessa de 100 milhões de dólares foi anunciada, o padre Tim Kesicki, presidente da Conferência Jesuíta do Canadá e dos Estados Unidos, disse que o racismo perdurará nos EUA a menos que as pessoas reconheçam a “verdade do passado e como isso afeta a todos nós hoje”.

Na discussão de quinta-feira, ele afirmou novamente a importância de reconhecer a verdade do passado. Desta vez, no que se refere à morte de Floyd.

“Se quisermos abordar seriamente o que aconteceu nas ruas de Minneapolis no verão passado, realmente precisamos ser donos dessa história”, disse Kesicki. “Ver nessa narrativa de 1845 como há uma conexão direta entre nossa história como Igreja nos Estados Unidos com a continuação do pecado e da doença do racismo nas ruas hoje, e até que nos reconciliemos com isso, o racismo vai perdurar”.

Stewart e Branche também pediram que mais padres tratassem de questões raciais do púlpito.

“Estou esperando até hoje para ir à missa no domingo de manhã e ouvir um padre questionar o racismo e as condições que o racismo está causando em uma única família humana. Eu não ataco os padres por isso. Eu digo, vamos provar que somos católicos, se formos católicos”, disse Stewart.

Branche reconheceu que acredita que muitos padres, bispos e paróquias “têm medo de ir contra a corrente porque isso afeta a caixinha”, quando se trata de falar sobre questões raciais do púlpito.

Nessa frente, Kim Mazyck, gerente sênior de engajamento e divulgação educacional no departamento de Política Social da Catholic Charities, disse que os líderes da Igreja têm uma “clara responsabilidade” de fazê-lo.

“Não se pode ser pró-vida se não falar abertamente sobre o racismo. Não se pode abandonar um e reivindicar ser o outro”, disse ela.

Quando John Carr, o codiretor da Iniciativa, considera as questões raciais no país, ele deixa claro que “a ignorância não é desculpa. A indiferença é perigosa. E a inação não é uma opção”.

 

Leia mais

 

  • EUA. Jesuítas fazem parceria com descendentes de escravos vendidos pela ordem para arrecadar 100 milhões de dólares para justiça racial
  • Plano de reparações de Georgetown para escravos vendidos pela universidade atrai críticas de estudantes
  • EUA: os jesuítas e o racismo
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  • Universidade de Georgetown, lembra seus escravos em Liturgia de Recordação, Contrição e Esperança
  • Celebração na Universidade de Georgetown pede penitência por venda de 272 pessoas escravizadas em 1838
  • As Universidades dos Estados Unidos, inclusive Georgetown, dos jesuítas, começam a enfrentar seu passado escravista
  • O racismo sistêmico deve terminar: Declaração dos Franciscanos dos Estados Unidos

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