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A economia e a biodiversidade: relatório Dasgupta. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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08 Abril 2021

“Estamos enfrentando uma crise global. Somos totalmente dependentes do mundo natural, que nos fornece o oxigênio a cada respiração e a comida a cada garfada. Mas estamos atualmente danificando-o tão profundamente que muitos de seus sistemas naturais estão agora à beira do colapso”. David Attenborough (p. 5)

"A exploração da natureza e a domesticação do mundo natural já passou dos limites. A humanidade está promovendo um ecocídio em larga escala que pode se transformar em suicídio", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 07-04-2021. 

 

Eis o artigo.

 

A economia tradicional tende a ver a natureza apenas como um bem econômico a serviço do bem-estar da humanidade e como uma mercadoria que faz circular a economia pagando salários, lucros e juros. A tão decantada racionalidade do Homo economicus virou um problema de insensibilidade natural e uma prática especistas, com sérios danos à biodiversidade.

Todavia, diante da 6ª extinção em massa das espécies, é cada vez mais exigido que a lógica do modelo econômico hegemônico seja colocada em questão e seja imediatamente revertida. É praticamente isto que diz Sir Partha Dasgupta, um dos mais prestigiados economistas contemporâneos. Ele publicou um importante relatório sobre a economia da biodiversidade, atendendo a uma demanda do Her Majesty’s Treasure, órgão que, na Grã-Bretanha, responde pelas finanças públicas e pela política econômica. Dasgupta diz que os interesses da humanidade, a ideologia da engenhosidade humana e a apologia à tecnologia consideram que se pode fazer o uso que se quiser da natureza. Mas este ideal de progresso, além de ser eticamente inaceitável, é economicamente desastroso. O gráfico abaixo resume a situação, pois enquanto a produtividade do econômica aumenta, cresce o capital humano, mas diminui o capital natural.

 

Ou seja, enquanto a economia cresce, a humanidade enriquece e a natureza empobrece. O relatório diz: “Em seu núcleo, os problemas que enfrentamos hoje não são diferentes daqueles nossos ancestrais enfrentados: como encontrar um equilíbrio entre o que tomamos da biosfera e o que deixamos para trás para nossos descendentes. Mas enquanto nossos ancestrais distantes eram incapazes de afetar o sistema da terra como um todo, não somos apenas capazes de fazer isso, estamos fazendo isso. A humanidade agora enfrenta uma escolha: podemos continuar por um caminho onde nossas demandas na natureza excederem de longe a capacidade da natureza de fornecê-las sobre uma base sustentável; Ou podemos dar um caminho diferente, quando nossos compromissos com a natureza não são apenas sustentáveis, mas também aumentam nosso bem-estar coletivo e o bem-estar dos nossos descendentes. Para prosseguir um futuro sustentável exigirá uma mudança transformadora em nosso modo de pensar e agir” (p. 485).

Ou seja, o mundo tem uma pegada ecológica superior à biocapacidade do Planeta e o déficit ambiental cresce a cada ano e a biodiversidade paga um alto preço. Este caminho é insustentável. A extensão em que se degradou coletivamente a biosfera criou extremos riscos e incertezas, ameaçando nossas economias e meios de subsistência, e deu origem a riscos existenciais para a humanidade.

O relatório Dasgupta possui mais de 600 páginas e é muito rico na discussão do diagnóstico e no receituário da crise ambiental atual. Mas não se pode deixar de registrar que o texto abordar uma questão que tem sido tabu em outras publicações, que é a questão demográfica. Fica claro que a expansão do número de humanos teve implicações significativas em nossa pegada global e que a sustentabilidade depende da continuidade da transição da fecundidade.

O relatório considera que é preciso melhorar o acesso das mulheres ao financiamento, à informação e educação, possibilitando maior acesso aos programas de planejamento familiar e saúde reprodutiva modernos baseados na comunidade, garantindo autonomia e controle sobre suas vidas. Assim o relatório diz:

“Se os benefícios dos programas modernos de planejamento familiar e saúde reprodutiva são altos, os custos são baixos. Segundo uma estimativa do Instituto Guttmacher (2020), expandir e melhorar os serviços para atender às necessidades das mulheres de contracepção moderna em países em desenvolvimento custaria menos de US$ 2 por ano por pessoa. Já foi sugerido que um dólar gasto em planejamento familiar e saúde reprodutiva é mais benéfico do que um dólar gasto em pesquisa agrícola, vacinação contra rotavírus, educação pré-escolar, facilitação do comércio ou mesmo redes mosqueteiras. Mas tem havido um subinvestimento significativo em planejamento familiar até o momento. As estimativas da OCDE sugerem que menos de 1% da Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (ODA) da UE para a África é direcionada ao planejamento familiar. Como um caminho para acelerar a transição demográfica, o investimento em planejamento familiar comunitário e programas de saúde reprodutiva devem agora ser considerados essenciais”.

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