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31 Março 2021

Bolsonaro sofre nova derrota: fracassou sua tentativa de assumir, por baixo do pano, controle das PMs. Enfraquecido, isolado e impopular, presidente acena para a força bruta. Às vésperas de um 31 de março, é preciso alerta máximo, escreve Gilberto Maringoni, professor de Relações Internacionais da UFABC e diretor da Fundação Lauro Campos, em artigo publicado por OutrasPalavras, 30-03-2021.

Eis o artigo.

1. A maior ameaça à democracia das últimas horas não partiu da Esplanada dos ministérios com sua frenética dança das cadeiras. O perigo morava nas imediações do Farol da Barra, em Salvador, e do uso que hordas bolsonaristas queriam fazer do delírio suicida do soldado Wesley Soares. Este abriu fogo de fuzil em praça pública na noite de domingo, depois de se paramentar como boina verde de filme da Marvel.

2. Qual era a ideia? A de Soares morreu com ele. A do bolsonarismo era previsível. A inacreditável Bia Kicis, com a habilidade de um capitão de mega cargueiro no canal de Suez, deu o tom. “Morreu porque se recusou a prender trabalhadores. Disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal!”. Era a senha para um motim, logo engrossada pelo siderado Soldado Prisco, ex-PM e atual deputado estadual. Seriam imprevisíveis as repercussões nas forças policiais de outros estados, base fértil do bolsonarismo.

3. Deu tudo errado e o isolamento da crise foi imediato. Dezesseis governadores lançaram nota conjunta e até gente da direita – como Rodrigo Maia – foi para cima da infeliz presidenta da Comissão de Constituição e Justiça. A extrema-direita perdeu. Voltou à carga na tarde de terça-feira, novamente de modo velhaco e mais uma vez sem sucesso. A pretexto de enfrentar “emergências na Saúde”, o líder do PSL na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) tentou entuchar na pauta de votações o projeto de um “estado de mobilização”. Era uma forma disfarçada de Estado de Defesa, para cuja decretação seria necessária apenas maioria simples no Congresso. Dava à governo federal comando sobre as Políticas Militares. A proposta foi repelida: o projeto não entrará em pauta. Mas a tática está revelada. Um Bolsonaro baixo, sem coragem para o debate público, tentará aprovar pela porta dos fundos projetos que lhe deem condições de constranger a população, os movimentos sociais e as oposições com base em força bruta.

4. Qual a segunda frente de ataque fascista? Transformar o 31 de março numa apoteose golpista em todas as guarnições militares do país. Vai dar certo? Não se sabe. É possível que não. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, foi demitido, após a ira do Genocida se voltar contra a entrevista do general Paulo Sérgio, responsável pelo setor de recursos humanos do Exército, ao Correio Braziliense. O oficial vê o perigo de uma terceira onda de covid no país, mas destaca as medidas de isolamento social nos quartéis, o que vem reduzindo as contaminações. O Genocida espumou por ver desrespeitadas suas diretrizes negacionistas.

5. Azevedo é um direitista radical, mas recusa-se a comer carne crua com as mãos. Não quer o Exército se desgastando ainda mais, após a desastrosa gestão Pazuello na Saúde. Vale dizer que o setor militar está visivelmente abalado diante da pregação do caos, como alertou Bolsonaro há alguns dias.

6. Boatos pululam no calor da hora. O comandante do Exército, Edson Pujol, que nunca foi bolsonarista-raiz, estaria demissionário e o alto comando estaria reunido, traçando alternativas imediatas.

7. Os acontecimentos da segunda-feira sucedem a trombada que o Senado em peso deu no ex-ministro de Relações Exteriores, após este insinuar em rede social que a senadora Katia Abreu, presidenta da Comissão de Relações Exteriores, faria lobby para empresas chinesas na disputa da tecnologia 5G. Na verdade, a trombada se deu contra a política externa alucinada do governo. Nem parece que há pouco mais de um mês, tudo pareciam ser flores entre o Genocida e o Congresso, após as vitórias de Artur Lira e Ricardo Pacheco para o comando das duas casas legislativas.

8. É esse Genocida, estremecido com a cúpula do Congresso, tendo problemas com o alto comando militar e frustrado com o motim baiano, que faz um troca-troca em seis ministérios, buscando se fortalecer.

9. O Genocida tenta um golpe? O Genocida tenta um golpe, sim. Só que à sua maneira, com guerra de posição e sem disputar hegemonia. Seu objetivo é elevar artificialmente as tensões sociais ao máximo – a não concessão do auxílio emergencial no auge da pandemia tem esse propósito – e insuflar o núcleo duro de seus apoiadores para uma Jihad contra o globalismo, a corrupção, a globolixo, a politicagem, esses governadores tiranos e mais alguns moinhos de vento.

10. Novamente a pergunta: dará certo? Ninguém sabe, mas a probabilidade não é alta, em meio a uma pandemia devastadora, Esse o fator central da conjuntura. As próximas horas até o aniversário do golpe de 1964 definirão muita coisa. Um sinal interessante a se levar em conta é que até agora ninguém da Faria Lima veio em seu socorro. A turma do dinheiro costuma ser cautelosa.

P. S. Para haver golpe, é preciso haver comando e direção política. Não parece haver isso no governo Bolsonaro, mas uma eterna tática-processo para fustigar os limites da institucionalidade. O genocida vai sempre metendo o pé na porta, experimentando o que cola e o que não cola e contando com a condescendência dos demais poderes. Em 1964 havia conspiração organizada nas Forças Armadas, no empresariado, articulações claras com a embaixada dos EUA etc. Era clara a existência de um comando golpista. Ou os bolsonaristas são muito bons de dissimulação, ou não há nada muito estruturado para dar curso a uma mudança de regime.

 

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