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11 de janeiro de 2021: leitoras e acólitas de Cristina Simonelli

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25 Janeiro 2021

"O tempo complexo que estamos vivendo sugere, no entanto, modalidades dialéticas e dinâmicas de pensamento: vamos manter as questões em aberto, vamos assumir provisoriamente hipóteses diferentes e respostas diferentes. Enquanto isso, vamos acolher esta novidade parcial com renovados créditos de confiança. Muitas nos escreveram 'hoje é um lindo dia'", escreve a teóloga leiga italiana Cristina Simonelli, presidente da Coordenação das Teólogas Italianas e professora da Facoltà dell’Italia Settentrionale e do Seminário Arquiepiscopal de Milão, comentando a Carta Apostólica do Papa Francisco, sob forma de Motu Proprio Spiritus Domini, em artigo publicado por Il Regno dele donne, 12-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Realmente vale a pena marcar na memória essa data e refletir sobre vários aspectos de um simples ato, uma Carta Apostólica de Francisco, que corrige uma anomalia, uma incongruência que havia privado de significado a realidade dos ministérios leigos instituídos - leitorado e acolitado - reservando-os, sem poder declarar a razão, para os batizados do sexo masculino. De fato, foram em grande maioria as mulheres que proclamaram a Escritura e fizeram a catequese nas últimas décadas, assim como foi uma grande maioria de mulheres "ministras extraordinárias da Eucaristia", sem poder sanar essa lacuna: elas cumpriram o ministério, mas sempre em uma espécie de estado de exceção.

Um muro ... feito de papel

Décadas de práticas, dezenas de intervenções até mesmo de autoridade, algumas propostas ao Concílio, outras de Sínodos de bispos: nada, tudo apontava contra um muro aparentemente insuperável. Alguns talvez não tivessem receio em explicar – em off - o motivo: às mulheres, se você der um dedo, elas não só pegam o braço, mas tudo. Elas não deveriam chegar perto do altar, caso contrário você não as tirará mais de lá.

O muro, porém, era inquebrável apenas na aparência, na realidade era feito apenas de papel de seda: já está rasgado, ainda que hoje os seus fragmentos devam ser preservados, porque o que foi pede para se tornar um elemento de reflexão e parte da transmissão da memória.

Aqueles ministérios desconhecidos que não devem ser mal interpretados

Um belo dia, de qualquer forma: para a Igreja, antes de tudo, porque saiu de uma situação já insustentável e constrangedora. Pelo ministério da Palavra: nessas horas um amigo confiava que gostaria de ser Leitor, mas todos o desaconselhavam, dizendo que se tratava de um ministério antigo e sem nenhuma importância. Quem sabe, ele prosseguia em sua reflexão, que agora que as mulheres têm acesso, passe a ter algum peso, para todos. Também para as mulheres tem um certo significado, pois a ferida simbólica conferida por essa exclusão é algo que de alguma forma diz respeito a todos.

Certamente abordamos essa novidade com sentido de responsabilidade - também ministerial, estamos convencidas - e, portanto, não sem a acompanhar por reflexões mais amplas. A primeira toma corpo à medida em que recebemos, não só de pessoas totalmente externas à comunidade eclesial, pedidos de esclarecimento: do que se está falando, se agora para "ler na igreja" você precisa da permissão do bispo, se os acólitos são aqueles que coletam as ofertas e coisas similares.

Por um lado, isso reafirma a hemorragia de significado que esses ministérios sofreram, voltando a ser, na prática, as antigas "ordens menores", isto é, os degraus percorridos quase que exclusivamente pelos seminaristas no seu caminho para a ordenação.

Também sugere, no entanto, que também sob esse ponto de vista está sendo jogado um jogo que diz respeito à comunidade como um todo e sobre a sua articulação. Nenhum ministério pode ser realizado como uma subtração da responsabilidade coletiva, mas deveria ser o seu fortalecimento e o desvelamento do seu significado: alguma será leitora para mostrar que toda a Igreja é chamada a ouvir e proclamar a Palavra de Deus; será acólita para dizer que todas e todos são chamados a receber e compartilhar o pão eucarístico.

Qual será o resultado? Depende das práxis

Do contrário, estaria se dando razão a quem acredita que se trata apenas de mais um passo na expropriação da subjetividade eclesial como um todo ou de um agradinho de papel para as reivindicações de mulheres que se contentam facilmente com uma faixa, com um título, com uma pequena tarefa.

Com o que acabamos de dizer, embora para nos distanciarmos disso, evoca-se não apenas o sarcasmo que se percebe em alguns, desde sempre contrários a tal operação, mas também os temores justificados que habitam muitas amigas e que é correto levar em consideração. Tenho a convicção de que só a práxis que efetivamente será posta em ato poderá dizer o que será, imediata e progressivamente, o resultado dessa mudança de significado de uma série de ações que as mulheres já realizam há muito tempo, subindo ao púlpito, fazendo catequese, levando a Eucaristia para as casas. Por que agora, que estamos falando de outra coisa?

Também persistem muitas perguntas, que é bom não silenciar imediatamente, mesmo que não seja bom apressar as respostas.

Por que agora e por que desta forma?

Além disso, como esta mudança de um cânone do Código se coloca diante de outras mudanças possíveis, no que diz respeito a outras reflexões sobre o ministério ordenado, especialmente sobre o diaconato? Depois de repetidos pedidos sobre o leitorado que haviam caído no silêncio e na recusa (como, por exemplo, a proposição 17 do Sínodo de 2008 sobre a Palavra de Deus na vida da Igreja), uma resposta positiva chega hoje,cquando se torna cada vez mais insistente a exigência de um repensamento global do ministério, do Sínodo Amazônico aos fermentos da Igreja Católica alemã, tanto no episcopado como na Associação das Mulheres Católicas que animaram a greve Maria 2.0 e são interlocutoras do caminho sinodal promovido por aquela Conferência Episcopal. Deve-se pensar também, entre outras coisas, no debate suscitado pela encíclica Fratelli tutti, que se estendeu entre a valorização da ampla visão e a perplexidade para a forma neutra, ou seja, a forma masculina do discurso.

Não há razão para que seja a única e última resposta

Portanto, é necessário pensar em uma recuperação parcial na prorrogação, para evitar “piores danos”? Isso não pode ser descartado, obviamente. No entanto, também se pode pensar de forma diferente e acreditar que mesmo na forma aparentemente pouco sinodal do Motu próprio, essa seja uma resposta às instâncias comunitárias. E não há razão para que seja a única, muito menos a última, em primeiro lugar por questões que devem exibir motivos pastorais, de significado, de tradição e até ecumênicos, isto é, tanto no respeito aos ministérios para as mulheres (como, por exemplo, no longo e ainda não concluído discernimento sobre as diaconisas) quanto à ordenação de homens casados. O tempo complexo que estamos vivendo sugere, no entanto, modalidades dialéticas e dinâmicas de pensamento: vamos manter as questões em aberto, vamos assumir provisoriamente hipóteses diferentes e respostas diferentes. Enquanto isso, vamos acolher esta novidade parcial com renovados créditos de confiança. Muitas nos escreveram "hoje é um lindo dia".

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