• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“É preciso que a teologia volte a ser um bem comum e seja desenvolvida nas universidades públicas”

Mais Lidos

  • Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

    LER MAIS
  • Gaza, novos ataques israelenses: mais de 100 mortos durante a noite. Human Rights Watch: “É extermínio”

    LER MAIS
  • Acolher o novo mandamento de Jesus. Comentário de Ana Casarotti

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

21 Outubro 2020

Os poderes públicos não podem tomar posição em matéria religiosa, mas têm o poder de contribuir para a expressão fundamentada das convicções no quadro da teologia como disciplina universitária.

A opinião é dos teólogos franceses Anthony Feneuil e Jean-Sébastien Rey, professores da Universidade de Lorraine, na França, em artigo publicado por Le Monde, 13-10-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto, feita a partir da versão italiana, publicada por FineSettimana, 20-10-2020.

Eis o artigo.

O problema da coesão social na França está longe de se reduzir à sua dimensão religiosa. No entanto, a polarização atual da atenção política sobre o Islã não faz parte apenas unicamente da manipulação eleitoral. Ela é o reflexo de uma preocupação mais geral da sociedade em relação às religiões. As polêmicas que se repetem em torno do Islã são o seu aspecto mais visível.

Quando o Estado pretende promover diretamente o famoso “Islã das Luzes” ou pedir que as instituições muçulmanas certifiquem certas formações de imãs, a sua preocupação é legítima, mas o coloca diante de uma contradição manifesta: como regular a expressão religiosa sem reconhecer certos cultos e sair da sua posição de neutralidade? Os poderes públicos não podem tomar posição sobre matérias religiosas.

Um contexto laico

No entanto, podem contribuir para a expressão das convicções religiosas e favorecer a sua formulação fundamentada e crítica, em diálogo e em debate com as outras convicções e todos os âmbitos do saber. Há um lugar privilegiado para isso: a universidade, pública mas autônoma, que desempenha o papel de interface entre o Estado e a sociedade. E existe uma disciplina cujo propósito próprio é permitir o encontro entre a fé sob todas as suas formas e as questões científicas ou políticas: a teologia. Ao contrário do que se pensa, ela não pertence às Igrejas nem às comunidades religiosas. É um bem público.

Na Universidade de Lorraine (Metz), o departamento de teologia se desenvolveu fortalecido pela experiência da concordata, mas em um contexto já laico. A teologia lá é ensinada no plural: judia, cristã e muçulmana. Com toda a liberdade e neutralidade em relação às instituições de culto, ela perpetua aquela que sempre foi a especificidade da teologia: manter viva a questão de Deus (théos) como questão, interrogar as diferentes tradições religiosas à sua luz, discutir a sua pertinência hoje, desenvolver a sua abordagem crítica e científica.

Existe a questão da formação dos padres, imãs, rabinos ou pastores. A universidade nunca será na França o único local de formação dos ministros dos cultos. Não cabe a uma instituição pública decidir, no lugar dos cultos, quem pode levar a sua palavra e representá-los.

Mas, antes mesmo dessa questão dos ministros dos cultos, há aquela mais ampla e quase mais importante da formação e da pesquisa para aqueles que, oriundos ou não desses cultos, querem compreender e repensar as suas propostas teóricas ou éticas (ou seja, a dogmática), as suas manifestações históricas, as suas contribuições culturais. Existe a questão da formação daqueles que, professores, funcionários ou empregados das empresas, encontram cotidianamente o religioso.

Há também a necessidade de um espaço de reflexão e de interrogação à disposição dos cultos, que poderão se beneficiar de estudantes formados a serem recrutados entre os seus quadros, assim como dos instrumentos teóricos que aí serão desenvolvidos para compreender melhor a sua própria história e os seus papéis possíveis nas nossas sociedades.

Há a necessidade de espaços de incubação para uma reflexão social aberta e informada sobre o religioso e sobre o lugar do religioso na França.

Teologia para “desradicalizar”?

As lógicas do fanatismo e do extremismo são complexas demais, compostas por aspectos sociais e geopolíticos, para que se possa esperar que a educação possa evitá-los inteiramente. A reflexão e o conhecimento, a luta contra o analfabetismo religioso não impedirão todos os atentados motivados por considerações religiosas ou identitárias. Em compensação, evitarão que a instrumentalização violenta ou identitária do religioso contamine a sociedade inteira (e isso infelizmente não diz respeito apenas ao Islã).

O debate francês não deve se desenvolver de acordo com as linhas de fratura decididas pelo terrorismo. Este último é já suficientemente terrível para as vítimas dos atentados e para os seus entes queridos. Além disso, é preciso fazer com que ele não tenha repercussões sobre o conjunto da esfera social. É preciso fazer de tudo para tornar a sociedade resistente aos choques que ele provoca e impedir que se delineiem e se acendam as linhas de fratura que ele deseja criar.

Para isso, é preciso um pensamento pacificado e meditado sobre os cultos e em particular sobre o Islã. Uma expressão baseada na experiência milenar da reflexão teológica, que permita um conhecimento melhor da sua diversidade – também entre os seus adeptos.

É preciso uma reflexão que reúna crentes de diversas religiões e ateus ou agnósticos em busca, em um quadro que permita que haja a máxima liberdade e a máxima crítica.

São necessárias novas profissões e novas formações para que todas as instituições públicas e as empresas sejam preparadas para a gestão do religioso nas nossas sociedades plurais. É preciso que a teologia se torne ou volte a se tornar um bem comum e seja desenvolvida nas universidades públicas.

Leia mais

  • Radiografia do fanático “que só sabe contar até um”
  • 'Por uma teologia do acolhimento e do diálogo, do discernimento e da misericórdia', segundo o papa Francisco
  • Teólogos católicos e muçulmanos aliados para construir a coesão. Entrevista com Claudio Monge
  • 'Religião e política se misturam desde sempre', afirma teólogo
  • ''Quem'' é a causa da polarização da sociedade? Todos nós
  • ‘O cristianismo como padrão se foi’: a ascensão de uma Europa não cristã
  • O que é a "diversidade" religiosa
  • A nova aliança judaico-cristã: qual o significado para os judeus do novo documento do Vaticano?
  • Os ''analfabetos'' religiosos

Notícias relacionadas

  • Operação Gutiérrez

    O "pai nobre" da Teologia da Libertação foi valorizado por ocasião de uma apresentação oficial do livro do Papa Ratzinger sob[...]

    LER MAIS
  • “A teologia do povo na Argentina: tudo começou em Petrópolis”. Artigo de Juan Carlos Scannone

    LER MAIS
  • Pobreza da e na Igreja: o Concílio hoje

    Às vezes, entre o noticiário cotidiano e um livro de história, criam-se conexões altamente significativas. Isso aconteceu comi[...]

    LER MAIS
  • Pluralismo religioso: desafio para a teologia do século XXI

    "A teologia do século XXI encontra-se diante de um desafio fundamental que pode ser traduzido como a acolhida do pluralismo relig[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados