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700 anos da morte de Dante Alighieri. Cardeal José Tolentino Calaça de Mendonça: “Ler a Comédia com os olhos de hoje é frequentar uma escola de humanidade e esperança”

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09 Setembro 2020

Com a leitura do XXXIII Canto do Paraíso, o último da Divina Comédia, por parte do ator Elio Germano, terminou ontem à noite a cerimônia em Ravenna pela abertura das iniciativas pelos 700 anos da morte de Dante Alighieri, na Praça São Francisco. Antes do ator, vários músicos e cantores haviam se apresentado no palco e, no final, o Presidente da República, Sergio Mattarella, cumprimentou todos os participantes com quem se entreteve brevemente e deixou a praça sob aplausos. O único a intervir com um discurso do palco, o prefeito de Ravenna Michele de Pascale. O primeiro cidadão repercorreu os eventos e iniciativas que marcarão este centenário, entre eles, da visita do arcebispo Ghizzoni, no próximo dia 10 de outubro, ao Papa Francisco “que dará a sua bênção à Cruz que Paulo VI no sétimo centenário do nascimento de Dante doou à cidade para a Tumba do Poeta, por ocasião do seu Altissimi Cantus, ainda hoje a mais importante homenagem da Igreja Católica ao poeta do Cristianismo”, disse o prefeito de Pascale.

Por ocasião dessas celebrações, o jornal da diocese de Ravenna (risveglioduemila.it) entrevistou o cardeal José Tolentino Calaça de Mendonça, arquivista e bibliotecário da Santa Romana Igreja, que no dia 13 de setembro será convidado em Ravena para a antiga cerimônia do Transitus, a comemoração da passagem da terra ao céu, que os franciscanos dedicam a Dante, como acontece com São Francisco. A meditação do cardeal José Tolentino Calaça de Mendonça acompanhará a cerimônia, assim como o fez aquela do cardeal Gualtiero Bassetti, presidente da Conferência Episcopal Italiana, no ano passado.

A entrevista é publicada por Il sismografo, 06-09-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Cardeal José Tolentino de Mendonça, por que escolheu o canto II do Purgatório para sua palestra?

O Canto II do Purgatório nos coloca em uma fase de transição, na passagem entre a travessia infernal e o início de um novo ciclo (a reconstrução purgatorial do bem através da expiação purificadora). Dante e Virgílio, assim que subiram do abismo infernal, vagueiam pela costa da ilha do Purgatório para encontrar a entrada da montanha penitencial.

A novidade da situação, a falta de direções traçadas, os desconcerta, os atrasa, os confunde. Como toda a geografia da Comédia, o Antipurgatório também não representa um lugar, mas um estado, um estado de desorientação, que nos revela frágeis e despreparados, em que as coordenadas usuais se mostram insuficientes. É um estado que reflete, eu acho, o tempo presente em profundidade. Foi o que vivemos na recente emergência sanitária ...

A crise do coronavírus, que foi tão dura e forte, nos transportou para um mundo desconhecido, nada mais será como antes, e a novidade é tão grande que hesitamos, preocupados com o que nos aguarda pela frente, sabendo que ainda será um caminho cansativo de reinvenção, de redefinição purificadora. Se queremos um futuro para a nossa sociedade, devemos enfrentar o purgatório do questionamento de erros, excessos e omissões. Devemos aceitar o esforço e o desafio da conversão, como nos propõe com voz profética o Papa Francisco.

O que Dante representa para a cultura e a fé de hoje?

Como o Papa Paulo VI explica de forma esplêndida, Dante é o “maior poeta do povo italiano” (como "principal criador de sua língua" e "através dos tempos, protetor e guardião de sua civilização"), e o maior poeta católico (como “tudo respira amor a Cristo; nosso, porque ele amou muito a Igreja”). Dante obtém assim o raro status de ser o maior poeta de toda a humanidade, poeta de quem todos podem dizer "nosso". Como Ezra Pound dizia, Dante é o poeta para “everyman”, ele representa cada um de nós. Acredito que ler a Comédia, com os olhos de hoje, é como frequentar uma escola de humanidade e esperança.

Quando o senhor conheceu a obra de Dante em sua vida e que relação tem com ela?

Desde que me conheço, me alimentei humildemente de fé e poesia, encontrando nelas uma razão profunda de vida. Na poesia, não busco respostas, mas simplesmente uma forma de contemplação da vida à luz do olhar de Deus, que se desdobra no nosso. O poeta reinventa a língua porque reinventa o olhar, dando-lhe a profundidade insondável do sentido, que é dom de Deus ao homem, evento de beleza, justiça e verdade. Essa paixão poética da palavra como espelho profético do mistério do homem eu a encontro em Dante inextinguivelmente acesa. Todo leitor de poesia tem, mais cedo ou mais tarde, um encontro destinado desde sempre com Dante.

O que espera para este centenário dantesco que está para começar?

Que seja uma oportunidade para apaixonar as novas gerações pelo texto de Dante. Os clássicos são aqueles que não podemos considerar mortos, com os quais buscamos incessantemente o diálogo, questionando-os antes de tudo sobre nós mesmos e sobre o nosso caminho e, sobretudo, deixando-nos questionar por eles. Seria muito importante que as novas gerações, e também os jovens católicos, se deixassem questionar por Dante.

O senhor já esteve em Ravenna? Já visitou os mosaicos?

Lembro-me do esplendor que os mosaicos de Ravenna causaram em meu coração quando os estudei na Universidade. Tive a felicidade de admirá-los durante uma visita, há mais de 30 anos, que ainda conservo viva. Mas você pode imaginar a emoção que o convite para retornar a Ravenna despertou em mim.

 

Leia mais

  • Dante, poeta do Absoluto e das metáforas divinas. Entrevista especial com Didier Ottaviani. Revista IHU On-Line, Nº. 419
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  • A Cocanha como utopia e Dante como poeta do Absoluto. Entrevista especial com Hilário Franco. Revista IHU On-Line, Nº. 198
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