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Economia contemporânea. “Temos que mudar o modelo, mas não sabemos como”. Entrevista com Patrick Artus

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02 Setembro 2020

“A distorção da distribuição do valor agregado é o principal fenômeno das economias contemporâneas”, revela o economista francês Patrick Artus, diretor de pesquisas e estudos da Natixis.

A entrevista é de Christian Chavagneux, publicada por Alternatives Économiques, 01-09-2020. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Por que as leis da macroeconomia não funcionam mais?

Compreendemos o que acontece caso a caso. Tomemos a curva de Phillips: não vemos mais uma ligação entre a queda do desemprego e o aumento da inflação. Há várias razões para isso: há uma correlação mais fraca entre menos desemprego e elevação dos salários; quando o crescimento é alto e o desemprego baixo, o preço do petróleo não sobe mais, etc.

Se tomarmos agora os efeitos da desvalorização cambial, podemos ver a indústria ganhando partes de mercado, mas o volume das importações não diminui, e por serem mais caras, o impacto final é negativo. Tudo isso devido à globalização das cadeias de valor: é preciso importar para poder fabricar e exportar. Os fatores explicativos são, portanto, diversos.

Atualmente, as empresas economizam mais do que as famílias!

Acima de tudo, elas poupam mais que as suas necessidades de investimento, e isto continua a ser verdade: a sua taxa de autofinanciamento, ou seja, a parte dos investimentos que podem financiar com os seus lucros, é superior a 100%; no Japão, chega a ser perto de 200%! O que está acontecendo? A partilha do valor agregado foi distorcida em detrimento dos trabalhadores. Isso permite que as empresas aumentem os lucros e invistam e, quando não precisarem mais investir, criem reservas de cash. Existem muitos lucros.

Isso exige uma melhor distribuição do valor agregado?

A distorção da distribuição do valor agregado é o principal fenômeno das economias contemporâneas. Isso explica porque não há mais inflação em período de pleno emprego e porque o único agente que ainda precisa de financiamento é o Estado. Isso cria grandes problemas políticos e sociais e leva a economias em que não há muitos salários e muita dívida pública. Um modelo econômico baseado na demanda sustentada pelos salários e com menos dívida pública seria mais eficiente: estaria menos sujeito ao risco de uma crise financeira e mais estável politicamente.

Mas aumentar os salários será inflacionário, os bancos centrais serão então incitados a aumentar as taxas de juros, em um momento em que temos muita dívida pública e privada, especialmente depois da pandemia, o que promete uma nova crise financeira. Sabemos que temos que mudar o modelo, mas não sabemos como.

A pandemia veio abalar os raciocínios econômicos?

Veio menos para abalar os raciocínios econômicos do que para precisar alguns deles. O primeiro é que uma dívida pública irreversivelmente em posse de um banco central é efetivamente anulada. Os juros que o Estado paga a ele alimentam seus lucros, que ele reembolsa ao Estado! Esta dívida é, portanto, gratuita. Se o banco central refinanciar a dívida no vencimento, ela nunca é reembolsada. Se ela for gratuita e não for reembolsada, será anulada.

O segundo é que é preciso, tanto quanto possível, limitar o tamanho das recessões, porque elas levam a uma redução do crescimento potencial devido à perda de capital produtivo, ao capital humano, à proliferação de empresas “zumbis”, muito endividadas, ineficientes, que investem e inovam pouco.

 

Leia mais

  • A fagocitose do capital e as possibilidades de uma economia que faz viver e não mata. Revista IHU On-Line, Nº. 537
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