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A jornada de quase 20 horas das mães imigrantes brasileiras que trabalham no Japão

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21 Janeiro 2020

De segunda a sexta-feira, o despertador de Vanessa Kanda, de 25 anos, toca às 5 horas da madrugada. Na cidade de Toyohashi, um polo industrial na província de Aichi, no centro do Japão, a maratona mal começou: ela acorda o filho de 7 anos, ajuda-o a vestir o uniforme, faz chá e torrada para o café da manhã, prepara o lanche da tarde e, da varanda do pequeno apartamento, observa o garoto subir no ônibus escolar às 5h58 em ponto.

O relógio continua correndo: Vanessa veste o uniforme da fábrica (uma calça cargo azul, uma camiseta preta e um boné) e sai de casa às 6h15, pega o ônibus às 6h40, bate o ponto por volta das 7h30 e trabalha das 8h às 20h10 em uma linha de produção de autopeças, em pé — uma longa jornada interrompida por uma pausa de 40 minutos para o almoço e três breves intervalos de 10 minutos.

A reportagem é de Juliana Sayuri, publicada por BBC News Brasil, 21-01-2020.

Na volta, a operária pega o ônibus às 20h15, chega ao apartamento às 21h, confere lições e lê bilhetes mandados pelos professores do filho, prepara a marmita do dia seguinte, toma banho, come e dorme por volta das 22h — às vezes mais tarde se passa uns minutos zapeando o Facebook.

"Toda noite, também confiro se meu filho lembrou de deixar apontados sete lápis de escrever tipo 2B (cinco pretos e dois vermelhos). É uma exigência da escola japonesa, para os alunos não perderem tempo durante a aula", diz a jovem paranaense, que há sete meses se mudou para o Japão.

Cada minuto conta na família Kanda. Vanessa é uma mãe dekassegui — nome que se dá aos imigrantes descendentes de japoneses que buscam trabalho no país — que tem uma jornada de trabalho de quase 20 horas por dia, se somados os períodos passados no trajeto, no trabalho fora e nos cuidados com a casa, a cozinha e o filho, como muitas mães brasileiras radicadas no Japão.

Marina Yoko Hungria, por exemplo, acorda às 5h30 da manhã e só para casa por volta da meia-noite. Entre breves viagens ao Brasil, a paulista de 38 anos já está há quase 17 anos no Japão. Mas hoje, diz ela, a rotina é mais "leve".

"Sempre trabalhei em fábricas. Saía de casa às 5h da manhã e só voltava às 10h da noite, isso é, todo dia fazia 5 horas de zangyo [hora extra, em japonês]. Depois, precisei diminuir o ritmo", diz Marina, que há cerca de 5 anos passou a trabalhar como cuidadora de idosos. Neste mês, ela se inscreveu em um curso para se especializar em gerontologia — no país com o maior número de idosos no mundo (35 milhões, o que representa quase 30% da população), esse é um nicho de mercado. Entre seus pacientes atuais, por exemplo, está uma senhora de 101 anos.

Mãe de duas meninas (de 14 e 18 anos) e dois meninos (de 5 e 9 anos), e agora grávida do quinto filho, Marina mora em Toyota, mas trabalha em um asilo da cidade vizinha Okazaki.

"O trajeto até o trabalho dá uns 35 minutos. No caminho, dirigindo, vou me virando para lixar uma unha, tirar um fio de sobrancelha. Na volta, pego o menino mais novo na creche. As meninas mais velhas adiantam o gohan [arroz, em japonês]. Janto e confiro a lição e a leitura de kanji do meu filho de 9 anos. Depois, vou atender pacientes na casa deles, como home helper [auxiliar de enfermagem domiciliar] das 20h às 21h30. Às vezes volto para casa e os pequenos já estão dormindo", narra. "Não paro nunca."

S.O.S. Mamães

No Japão, fora de casa, as mulheres trabalham tanto quanto os homens, mas ganham salários menores, divulgados abertamente: nas fábricas, por exemplo, mulheres recebem entre 900 e 1.300 ienes (entre R$ 34 e R$ 49) por hora; homens, a partir de 1.300 (R$ 49).

De acordo com os dados de 2017 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que analisa 37 nações, o Japão é o 3º país com a maior desigualdade salarial entre homens e mulheres (24,5%), superado apenas por Estônia (28,3%) e Coreia do Sul (34,6%). E, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial de 2019, o Japão teve sua pior marca no ranking de igualdade de gênero, que mede participação de mulheres no mercado e na política: despencou 11 posições ante o ano anterior, ficando na 121ª posição de 153 países analisados. O Brasil ficou na 92ª.

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.

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