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Os silêncios dos 10 mandamentos. Artigo de Elena Loewenthal

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27 Setembro 2019

O evento Torino Spiritualità 2019 traz como tema "Ad infinita notte”. Elena Loewenthal fala neste domingo, 29, em um diálogo com Gabriella Caramore, intitulado “O seu esconderijo nas trevas”.

O texto abaixo é retirado do novo livro de Elena Loewenthal, “Dieci” [Dez], que será lançado pela editora Einaudi: uma releitura dos Dez Mandamentos à luz das passagens bíblicas em que são enunciados, que ocultam subentendidos, dúvidas e dificuldades.

Elena Loewenthal é uma escritora italiana e estudiosa do judaísmo. O artigo foi publicado por La Stampa, 25-09-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Ditados pela voz viva de Deus, gravados na pedra pela mão de Moisés, postos na Arca Santa, errantes no deserto, depositados no Templo de Jerusalém construído por Salomão, no lugar mais santo e inacessível – o Sancta Sanctorum, qodesh qodashim –, os mandamentos não são tudo. Não dizem tudo.

Entre as linhas do texto, nos espaços em branco entre as palavras e as letras que compõem o texto, há um silêncio não menos eloquente do que os imperativos que contém. Porque não há tudo nos mandamentos.

Não há tudo em um sentido literal e evidente: os últimos livros da Torá, isto é, Levítico, Números e Deuteronômio, contêm em sua grande maioria um material normativo. Em outras palavras, os Dez Mandamentos não esgotam o assunto. Eles não abrem e fecham a Lei. É claro que não. Em forma analítica, às vezes repetitiva e às vezes incongruente, quando não contraditória.

Nesse corpus de leis e normas que o texto apresenta sem qualquer ordem aparente, a tradição trabalha há séculos para colocar ordem, buscar alguma sistematicidade. A “prevalência” da Lei no universo cultural e religioso do judaísmo é atestada, acima de tudo, pela riqueza semântica do hebraico, a propósito.

Halakhah, hoq, mishpat, mitzwah, tzedaqah são todas palavras e raízes de significado que, de maneiras diferentes, com diversas nuances de sentido e de uso, remetem à esfera do normativo. A Lei, portanto, não é “apenas” as dibrot, os mandamentos. Isto é, os “pronunciamentos”, como diria uma tradução literal do termo. E, como já se disse, não existe uma “graduatória” dos mandamentos, assim como não existe um mecanismo direto de transgressão/castigo que regule a observância dos preceitos entre céu e terra. Não há contagem na Lei.

Observando-a, somos nós mesmos, violando-a, perdemo-nos, esquecemo-nos daquilo que somos. Mas os silêncios do Decálogo não são fatos apenas daquilo que deve ser sondado nos espaços em branco e que, de um modo ou de outro, pertence ao texto escrito ou, melhor, gravado nas Tábuas da Aliança.

Luchot ha-berit – o pacto entre Deus e o homem, do qual a obediência muda de Abraão é prefiguração, todas as vezes que Deus o chama. Hinneni, diz o patriarca, mas esse “eis-me” não é uma palavra. É aquilo que freia toda palavra, é a palavra que se torna muda na escuta. Os silêncios do Decálogo também são ausências. Não há tudo naqueles Dez Mandamentos, que se tornaram a sigla da revelação. Há algo que falta, que talvez devesse estar lá, da qual se sente a necessidade.

É verdade, o texto bíblico impõe o esforço de buscar, de não dar nada por descontado, de sempre sondar a palavra, com a consciência de que “não é tarefa tua terminar a obra, mas não podes te eximir de tentar fazê-lo”, como diz um adágio talmúdico.

Mas, no silêncio dos Dez Mandamentos, talvez haja algo mais, algo mais profundo, que cabe buscar não apenas dentro do texto, em algum outro lugar da palavra. “Não te vingues, nem guarda rancor contra os filhos do teu povo. Ama o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Levítico 19, 18). “O imigrante, o estrangeiro entre vocês, será para vocês um concidadão: tu o amarás como a ti mesmo, porque vocês foram imigrantes na terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Levítico 19, 34).

Amar o próximo como a si mesmos. Esse, sim, é um desafio. O versículo normalmente é atribuído aos Evangelhos, onde ele aparece várias vezes. Ele quase se tornou o emblema da distância que separa o judaísmo do cristianismo e, no entanto, é repetido com insistência peremptória aqui também, no Levítico. Não fazer aos outros aquilo que não se quer que seja feito a si mesmo. É o princípio de responsabilidade que aqui é desenvolvido precisamente na sua acepção judaica de achraiut. Tentar se colocar no lugar dos outros, mesmo que apenas por um momento. Ultrapassar a fronteira que separa o “eu” do outro, como um exercício de convivência. De coexistência.

Não fazer aos outros aquilo que não se quer que seja feito a si mesmo é uma ordem lógica, compreensível, praticável. Mas não é necessário ter amor para praticar essa proibição. Basta o princípio de responsabilidade. Basta a inteligência, basta, acima de tudo, aquela clarividência que faz olhar justamente para um pouco mais além, para além da fronteira de si mesmo – uma clarividência feita, certamente, de inteligência.

 

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