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Um olhar sobre as eleições a partir da fé cristã

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil

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20 Setembro 2018

Para cristãos e cristãs, é imprescindível o desenvolvimento de uma fé cidadã, com as escolhas e as ações políticas como base nos valores do Evangelho, escreve Magali do Nascimento Cunha, jornalista, colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas, em artigo publicado por CartaCapital, 19-09-2018.

Eis o artigo.

No último sábado, 15 de setembro, participei do IV Encontro do Movimento Fé e Política do ABC Paulista como palestrante. O MF&P é um movimento que reúne pessoas cristãs, desde 1989, engajadas em causas sociais “com o objetivo de alimentar a dimensão ética e espiritual que deve animar a atividade política”.

O movimento “não propõe diretrizes para ação política dos cristãos, nem se comporta como se fosse uma tendência político-partidária”, definindo-se como “um serviço de formação e estímulo a grupos de reflexão”.

Há os Encontros Nacionais de Fé e Política e encontros regionais, como o do ABC Paulista, de sábado passado, com o tema “As eleições a partir da nossa fé”, sobre o qual fui convidada a expor a reflexão que aqui compartilho.

Este processo eleitoral se configura com grande importância desde 1989. Se esse ocorria ao fim da ditadura militar, o de 2018 acontece dois anos depois de um forte golpe na democracia brasileira. O processo democrático foi abalado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, reeleita nas urnas em 2014, resultante de uma articulação de setores do parlamento, do poder judiciário e das grandes mídias.

Com isso foi incrementada um judicialização da política (iniciada já em 2004, com o chamado “processo do mensalão” e catapultada pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, iniciada em 2014) e uma reativação do poder político dos militares.

Isto promoveu um revigoramento do conservadorismo político com agudas expressões reacionárias: uma reação de grupos de poder econômico, sociocultural e religioso às transformações socioculturais e econômicas que o Brasil experimentou a partir dos anos 2000. Nelas destacam-se a abertura e a potencialização de políticas públicas voltadas para o acesso maior a bens e serviços e ao ensino superior da parte da população historicamente empobrecida, e a direitos de gênero e à autonomia dos corpos.

Uma intensa polarização esquerda x direita se estabelece neste quadro, sendo destacado o lugar das mídias digitais e das novas formas de ativismo que elas proporcionam. Isto tem efeitos positivos, como a geração de interesse por participação nos processos políticos, mas também negativos, com o acirramento das intolerâncias e a exposição pública do ódio.

Identifica-se uma forte aversão ao sistema político, acompanhada de ira contra partidos e políticos, em especial contra os adversários daqueles que são apresentados como “puros”, pretensamente não contaminados pelo sistema condenado. O farto uso de mentiras por meio de textos, montagens de fotos e de vídeos, e a invasão (hackeamento) de páginas nas redes, somados à incitação ao ódio presente no discurso de candidatos, têm revelado marcas de um processo eleitoral violento.

Este clima facilita o crescimento do ultraconservadorismo, da extrema direita. Este setor alcança grande número de eleitores ao trazer propostas simplistas mas que tocam em demandas agudas da sociedade alicerçadas no medo: o combate à criminalidade e o poder sobre o corpo e a sexualidade.

Com isso, a discussão das políticas públicas fundamentais (saúde, educação, emprego e trabalho, segurança, entre tantas) fica abandonada em nome de uma guerra moral (questões de gênero e de orientação sexual, muito especialmente, mas também a eliminação de criminosos) entre conservadores e progressistas, direita e esquerda.

A falta de atenção às eleições para o Congresso Nacional é marcante neste cenário. A previsão de renovação é pequena e o crescimento conservador deve acirrar a tensão, na próxima legislatura, sobre temas como a redução da maioridade penal, a revisão do estatuto do desarmamento e a imposição de barreiras a discussões envolvendo os direitos de gênero.

Como, então, participar do processo eleitoral, levando em conta este cenário, com base na fé cristã? No Encontro Fé & Política vimos a importância de cristãos e cristãs terem a liberdade de escolha de voto e basearem-na nos valores do Evangelho de Jesus, dos quais são discípulos e discípulas: amor, misericórdia, justiça, humildade, cuidado, partilha, mansidão, tolerância, inclusão. Eles devem orientar todas as dimensões da vida de alguém que afirme a fé cristã e devem ter, como parâmetro, na solidariedade ativa com as minorias (“famintos”, “sedentos”, “sem roupa”, “imigrantes”, “doentes”, “presos”) é fazer para o Mestre (Mateus 25).

Por isso, para cristãos e cristãs é imprescindível o desenvolvimento de uma fé cidadã, ou seja, a fé para além do privado, que se reveste de uma presença pública, como sal da terra e luz do mundo (Mateus 5), com as escolhas e as ações políticas tendo como bases estes valores do Evangelho.

Isto significa participar das eleições em coerência com a fé abraçada e ter responsabilidade com o voto:

- Relacionar candidatos (nomes) com partidos e programas/propostas para o país (não com promessas vãs ou voltadas ao próprio grupo) e que revelem compromisso amoroso com as minorias (Mateus 25);

- Estudar históricos e projeções futuras/consequências da eleição (“pelos frutos os conhecereis” Mateus 7);

- Avaliar campanhas e estratégias: alianças, apoios, discursos (palavras expostas, imagem construída) a partir de critérios de justiça e de paz;

- Rechaçar o voto de cabresto (compra de votos com favores) ou de cajado (imposto por líderes religiosos) e o voto útil (determinado por números de pesquisas ou por chantagens de candidatos);

- Desenvolver olhar crítico sobre o noticiário e o que é divulgado nas redes, checa informações e busca diferentes fontes em compromisso com a verdade e com a ética (“Conhecereis a verdade e ela vos libertará”, João 8).

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