13 Agosto 2018
"É preciso uma mobilização nacional, em favor de Dino", escreve Luiz Alberto Gomez de Souza, sociólogo.
Pelas sondagens, Flavio Dino, governador do Maranhão, se reelege no primeiro turno, com o dobro dos votos de Roseane Sarney, Foi o que bastou para que uma juíza em Coroatá, no interior do estado, declarasse, em primeira instância. Dino inelegível por 8 anos, por possível favorecimento de um candidato em eleição local, contra um cunhado (!) de Roseana. Esperemos, com certo temor, que a sentença seja anulada em segunda instância.
Volta na memória o caso, em 2009, quando Jackson Lago foi destituído injustamente do governo e a justiça, em lugar de chamar a nova eleições, empossou a perdedora, a eterna Roseana.
Dino, do PC do B, se elegeu governador quando o PT apoiou o candidato dos Sarney! Foi exemplar, não revidou e, com a competência de ex-juiz federal (da turma de Moro, à frente deste na pontuação do concurso), lutou contra o impeachment de Dilma, que ficara ao lado de seu adversário. Sua gestão tem grande aceitação popular. Agora a clã Sarney, com conivência no judiciário, tenta barrar sua reeleição. Uma vergonha. É preciso uma mobilização nacional, em favor de Dino.
Em tempo: Numa suspeitíssima delação premiada, Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, há dois dias denunciou Fernando Haddad de possivelmente receber ajuda da Odebrecht, juntamente com Patrus Ananias que, para quem o conhece, tem uma postura ética exemplar. Isso logo que Haddad apareceu como vice de Lula. Coincidência? Temer, Aécio e Alckmin continuam intocáveis. Que justiça é essa?
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Defendamos a candidatura de Flávio Dino. Artigo de Luiz Alberto Gomez de Souza - Instituto Humanitas Unisinos - IHU