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China. Monjas tibetanas alegam ter sofrido abuso sexual em centros de reeducação

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31 Julho 2018

Instalações são vistas como prisões disfarçadas onde os monges e as irmãs estão completamente à mercê do estado.

A reportagem é de Sang Jieja, escritor, comentador e antigo porta-voz chinês do governo tibetano exilado e, hoje, estuda na Espanha, publicada por La Croix International, 30-07-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Ativistas afirmam que monjas tibetanas estão sendo ilegalmente detidas, abusadas e estupradas em centros de "reeducação política" organizados pelo Partido Comunista Chinês (PCC) na região do Himalaia, parte de um movimento para sufocar a cultura tibetana.

 

Em 28 de maio, o Centro Tibetano para os Direitos Humanos e Democracia (em inglês, TCHRD) publicou um relatório chamado "Tortura e abuso sexual desenfreado em centros de reeducação política da China". Este não é o primeiro relatório a tentar esclarecer a tentativa da China de "normalizar" as violações aos direitos humanos no Tibete.

O relatório cita o testemunho de um monge que escreveu um relato do que viu e ouviu em um centro, em Sog, no condado de Nagqu, no Tibete. O relato supostamente foi mantido em segredo pelo escritório do TCHRD no exterior.

Enquanto estudava em um mosteiro na província de Qinghai, na China, na fronteira com o Tibete, segundo o monge, funcionários do governo apareceram um dia e avisaram que ele enfrentaria uma série de punições se não saísse imediatamente.

Deram-lhe um ultimato: que voltasse para o Tibete ou sua família seria presa, as crianças perderiam a escola e os parentes seriam proibidos de coletar o fungo yakasumba, erva medicinal cara que as pessoas no região usam para incrementar o rendimento.

Por fim, ele foi detido em um centro de reeducação política. Funcionários insistiram que não era uma prisão, mas "uma escola", contou ele, acrescentando que logo viu que era mentira.

A maioria das pessoas detidas no centro eram monges e monjas expulsos da Academia Budista de Larung Gar ou do Instituto Budista Yarchen Gar, afirmou. Ambos os locais foram demolidos pelo CCP.

De acordo com o testemunho do monge, o objetivo era fazer uma "lavagem cerebral" neles, por motivos políticos e ideológicos, forçando-os a memorizar canções comunistas, participar de uma formação militar chinesa e instruindo-os a criticar e denunciar seus pares e líderes espirituais, incluindo o Dalai Lama.

Os chineses recorreram a tortura, o exemplo mais notório de que abusavam de monjas budistas, escreveu o monge, que já estava detido por vários meses quando escreveu o relato.

"Várias monjas desmaiavam durante o treinamento militar e os supervisores levavam elas para o quarto. Vi que eles acariciavam seus seios e colocavam a mão em todo lado", escreveu.

"Ouvi que alguns supervisores se aproveitaram das monjas inconscientes nos quartos", acrescentou.

As alegações de abuso sexual por grupos do Partido remontam a (1966-76), ou até antes.

Naquela época, o Partido, oficialmente ateu, obrigou os monges e monjas a se casarem. Isso forçou muitos a se envolverem em relações sexuais em uma franca tentativa de esmagar suas crenças religiosas e forçá-los a voltar à vida secular.

Em novembro de 1988, a BBC da Inglaterra transmitiu um documentário filmado às escondidas no Tibete que detalhava as experiências de 12 pessoas tibetanas que haviam sofrido abuso nas mãos do Partido Comunista.

Uma monja não conteve as lágrimas quando lembrava do tratamento terrível que tinha sofrido.

"Os abusadores me algemaram, levaram para uma delegacia e jogaram no chão", relatou.

"Pisaram na minha cara, me deram um choque no peito e me chutaram. Depois, tiraram a roupa e três ou quatro pessoas nos estupraram com um bastão".

Outra monja ainda disse: "Éramos constantemente estupradas por sete ou oito pessoas. Depois nos deixavam nuas."

Existem muitos casos registrados de estupros a monjas budistas tibetanas pela polícia e por guardas da prisão do Partido Comunista.

Alguns ativistas alegam que se trata de uma política deliberada para enfraquecer a influência dos templos budistas, já que as monjas não podem continuar servindo à ordem depois de terem sido "profanadas".

Mas embora o principal foco desses centros fosse sufocar a dissidência ou qualquer ameaça ao Partido Comunista por meio de supressão, eles passaram a tentar "transformar educacionalmente" seus pupilos de forma mais agressiva.

Ex-detentos dizem que as condições tornaram-se mais militarizadas e parecidas com uma prisão, com habituais marchas forçadas e canções patrióticas.

Os críticos dizem que Beijing está tentando quebrá-los espiritualmente insultando suas crenças e os sujeitando a atos que vão contra a sua religião. Dessa forma, ficam num dilema, sem conseguir retomar a vida monástica após a libertação.

Eles querem separar os intelectuais, monges e monjas tibetanos de suas tradições e crenças, e transformá-los em chineses Han apoiadores do Partido Comunista, afirmam ativistas.

Desde que o partido invadiu o Tibete, em 1950, forçando o jovem Dalai Lama a fugir para santuário, na Índia, em 1959, estes guardiões da cultura tradicional e das crenças religiosas do Tibete são vistos como uma ameaça.

As organizações de direitos tibetanas pedem que a comunidade internacional intervenha, pois esta opressão sancionada pelo Estado está chegando ao que descrevem como um "um novo nível de terror", e os centros são considerados nada mais do que "acampamentos de reeducação pelo trabalho" disfarçados.

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