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Número de lares que dependem da renda de aposentados cresce 12% em um ano

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16 Julho 2018

Com crise econômica, aposentadorias ganharam espaço no orçamento familiar e pelo menos 10,8 milhões dependem hoje da renda de idosos para viver.

A reportagem é de Márcia De Chiara e Raquel Brandão, publicada por O Estado de S. Paulo, 15-07-2018.

Carmen Victolo não planejava chegar assim aos 58 anos. Desempregada desde 2014, ela mora com os pais de mais de 90 anos e depende da aposentadoria deles para bancar despesas básicas. Dois cursos superiores e pós-graduação não foram suficientes para levá-la de volta ao mercado e restituir o salário que ganhava como coordenadora de marketing. “Virei teúda e manteúda dos meus pais”, brinca, tentando dar leveza ao seu drama pessoal.

Como Carmen, pelo menos 10,8 milhões de brasileiros dependem da renda de idosos aposentados para viver. Só no último ano, o número de residências em que mais de 75% da renda vem de aposentadorias cresceu 12%, de 5,1 milhões para 5,7 milhões. O estudo feito pela LCA Consultores a pedido do Estado considera domicílios onde moram ao menos uma pessoa que não é pensionista ou aposentada, e que abrigam um total de 16,9 milhões de pessoas, incluindo os próprios aposentados.

Essa dependência sempre foi mais forte no Nordeste, que nos governos do PT viu benefícios como aposentadorias e Bolsa Família crescerem mais que a renda do trabalho. O desemprego, no entanto, está levando mais lares, em outras regiões do País, à mesma situação. No Nordeste, a fatia da Previdência na renda das famílias passou de 19,9% em 2014 para 23,2% em 2017. No País, foi de 16,3% para 18,5%, aponta a consultoria Tendências.

“À medida que o mercado de trabalho demora para se recuperar, as aposentadorias acabam ganhando espaço no orçamento familiar”, diz Cosmo Donato, economista da LCA e responsável pelo estudo.

Nos domicílios em que mais de 75% da renda vem da aposentadoria, o número de desempregados é quase o dobro da média do País. O metalúrgico aposentado Antonio Alves de Souza, de 72 anos, sustenta, com uma renda de R$ 3 mil, três filhos desempregados de 26, 32 e 36 anos. Eles não moram juntos, mas fazem todas as refeições e tomam banho na casa de Souza.

Quando falta dinheiro para pagar as contas, também é ao pai que os três recorrem. “Se a renda fosse só para mim e para minha mulher dava para quebrar o galho, mas não tem jeito, tenho de ajudar porque eles não conseguem emprego.”

Esse não é um fenômeno exclusivo do Brasil. Na Espanha, no período mais agudo da recessão recente, economistas chegaram a chamar os idosos espanhóis de heróis silenciosos da crise, por bancarem financeiramente filhos e netos desempregados e evitarem, em certa medida, um colapso social. Familiares chegaram a tirar aposentados de asilos para garantir uma renda.

“No Brasil, os avós estão virando arrimo de família”, diz o médico Alexandre Kalache, especialista em longevidade. “Eles estão absorvendo o impacto do desemprego e da instabilidade econômica.” A consequência, segundo Kalache, é perversa. “A geração que hoje depende dos pais pode ter dificuldade para se aposentar. Em breve, serão eles os idosos. E sem renda.”

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