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O Islã era uma heresia cristã, segundo historiador italiano

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04 Março 2017

É uma mensagem repleta de preocupação pelo equilíbrio espiritual e pelo futuro do mundo em que vivemos que o historiador Paolo Prodi, que morreu no dia 16 de dezembro passado, havia confiado ao seu último discurso público, proferido em Trento durante um congresso do Instituto Histórico Ítalo-Germânico, organizado por ocasião do 500º aniversário da Reforma protestante.

A reportagem é de Antonio Carioti, publicada no jornal Corriere della Sera, 03-03-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Aquela palestra, de uma forma revista pelo autor, aparece no novo número da revista Mulino, dirigida por Michele Salvati, que é expressão da associação cultural homônima, da qual Prodi era um dos membros mais influentes.

O texto de Paolo Prodi parte dos eventos de cinco séculos atrás. O desafio de Martinho Lutero, na sua opinião, desencadeou um processo de “confessionalização” que viu a passagem de um único credo cristão compartilhado para “profissões de fé diferentes entre si nas várias regiões da Europa”.

Quem iniciou o processo, obviamente, foram os protestantes, mas a Igreja de Roma, depois do Concílio de Trento, também acabou tomando uma estrada semelhante. Seguiram-se daí, segundo Prodi, o florescimento do pluralismo religioso e a progressiva secularização: a política moderna afunda as suas raízes naquela reviravolta.

Nesse sentido, o historiador levanta outra tese original. O que é central, na sua opinião, não é tanto a secularização do pensamento teológico, sobre a qual insistia, por exemplo, o cientista político e jurista alemão Carl Schmitt, mas sim o processo de osmose entre a dimensão temporal e a espiritual.

Por um lado, “a Igreja tende a se politizar”: desenvolve relações diplomáticas com os Estados soberanos, através das concordatas e das nunciaturas, e adota alguns de seus instrumentos, como acontece com o Código de Direito Canônico, emitido há um século, em 1917, por Bento XV.

Por outro lado, o Estado começa “a assumir as funções antes reservadas à Igreja, de formação-modelamento do cidadão súdito desde o nascimento até a morte”: surge a “religião da pátria”.

O Ocidente viveu dessa dialética, para melhor e para pior, até tempos recentes: basta pensar na distinção clássica entre pecado e crime. Mas, agora, de acordo com Prodi, o antigo equilíbrio desapareceu, com o declínio da era tridentina para a Igreja Católica e a descristianização generalizada da Europa (pense-se nos edifícios de culto vendidos para serem usados para fins profanos). O próprio Concílio Vaticano II, visto com os olhos de hoje, parece ser um ponto de chegada mais do que de partida.

O resultado é o “vazio de futuro” em que vivem as novas gerações, denunciado por Prodi nas conclusões da intervenção. Na sua opinião, é ilusório pensar que, com o fim do tempo da “confessionalização”, agora “todo o edifício da civilização europeia possa se sustentar sobre a única plataforma construída e ainda em construção com a secularização na era do Iluminismo, o Estado constitucional de direito”.

Um sintoma evidente da crise é o fracasso do multiculturalismo, evidenciado pelas dificuldades nas relações com as comunidades muçulmanas. O historiador bolonhês interpreta o Islã como “uma heresia que germinou dentro do cristianismo”, que “tem no seu centro a rejeição da Igreja como instituição”: um dado que priva os Estados europeus de interlocutores confiáveis no campo muçulmano justamente no momento em que, com a propagação do jihadismo, haveria uma necessidade desesperada deles.

Prodi, ao lançar o alerta pelo colapso do Ocidente, não tem soluções para oferecer, mas adverte que, “sem um traço que una o passado ao futuro, não podemos sobreviver”. E insiste, ecoando Lutero, no “apelo à consciência” como herança preciosa que não deve ser desperdiçada.

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