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Cardeal diz que “somente um cego” poderia negar a confusão causada pelo Papa Francisco

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16 Janeiro 2017

No sábado, um dos quatro cardeais que pediram recentemente ao Papa Francisco que esclarecesse a sua posição relativa à Comunhão a fiéis divorciados e que voltaram a se casar no civil, disse que eles assim agiram porque “somente um cego” poderia negar que há uma grande confusão, incerteza e insegurança na Igreja”.

A informação foi publicada por Crux, 14-01-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

“Isso foi causado por alguns parágrafos em Amoris Laetitia”, disse o cardeal italiano Carlo Caffarra, arcebispo emérito de Bolonha, referindo-se a um documento lançado pelo Papa Francisco em abril de 2016 em que apresenta suas conclusões a partir de dois contenciosos Sínodos dos Bispos sobre a família.

“Nos últimos meses, a respeito de algumas questões bem fundamentais concernentes aos sacramentos, tais como o matrimônio, a confissão e a Eucaristia, além da vida cristã em geral, alguns bispos têm dito A, e outros o contrário de A”, disse Caffarra.

Caffarra fazia referência ao fato de que, desde o lançamento de Amoris Laetitia em 2016, certos bispos e conferências episcopais ao redor do mundo têm interpretado o documento em termos de que alguns fiéis divorciados e recasados no civil podem comungar, enquanto outros sustentam que, a menos que vivam como irmão e irmã – e não como marido e mulher –, eles permanecem impossibilitados de participar deste sacramento.

Os comentários de Caffarra foram feitos em entrevista ao jornalista italiano Matteo Matzuzzi, publicada sábado no jornal Il Foglio.

Caffarra, que se juntou ao cardeal americano Raymond Burke e aos cardeais alemães Joachim Meisner e Walter Brandmüller na submissão de cinco questões ao papa, disse que quando Amoris Laetitia apareceu ele tentou argumentar que o texto era consistente com Familiaris Consortio, de São Papa João Paulo II, documento de 1981 sobre a família, que decreta que somente os cônjuges divorciados e recasados que vivam como irmão e irmã estão elegíveis à Comunhão.

No entanto, disse Caffarra, ele acabou percebendo que esta interpretação não encerrava o debate.

“Havia só uma maneira de lidar com a situação”, disse ele, “que foi perguntar ao autor de um texto interpretado de duas maneiras contraditórias qual é a correta. Não havia outra escolha”.

Por respeito ao papa, segundo Caffarra, os quatro cardeais agiram primeiramente em privado, e somente quando tiveram a “certeza” de que Francisco não pretendia responder é que tomaram a decisão de ir a público.

Segundo Caffarra, os quatro cardeais decidiram agir com base em solicitações de católicos comuns.

“Muitos fiéis começaram a se escandalizar”, disse ele, “quase como se estivéssemos agindo como os cães que não latem mencionado pelo Profeta. É isso o que está por trás daquelas duas páginas”.

Caffarra insistiu que é “falso e calunioso” descrever como um ato de deslealdade as questões que os quatro cardeais submeteram ao Papa Francisco, tecnicamente conhecidas pelo termo latino “dubia” (dúvidas).

“Posso ser obediente ao ensino do papa se sei o que o papa ensina em termos de fé e vida cristã”, declarou na entrevista. “Mas o problema é exatamente este: em alguns pontos fundamentais, é difícil entender o que o papa está ensinando, como demonstra o conflito entre os bispos”.

Caffarra negou com veemência que os quatro cardeais criaram divisão ao apresentar suas perguntas ao pontífice.

“A divisão que já existe na Igreja é a causa da carta [dubia], não o seu efeito”, disse.

Para explicar a “confusão” e “incerteza” que crê existir no catolicismo hoje, Caffarra citou por extenso uma carta que recebeu recentemente de um pároco.

“Na direção espiritual e na confissão, não sei o que dizer mais. A um penitente que me diz: ‘Eu vivo, em todos os sentidos, como um marido junto de uma divorciada e agora estou participando da Comunhão’, se eu proponho um curso para remediar a situação, o penitente me interrompe e diz: ‘Olha, padre, o papa disse que eu posso participar da Eucaristia, sem ter que viver em continência’. Eu não posso mais conviver com essa situação. A Igreja pode pedir qualquer coisa de mim, mas não pode me pedir que traia a minha consciência. A minha consciência se põe contra a um suposto ensino papal de admitir à Eucaristia, em certas circunstâncias, alguém que vive como cônjuge sem estar casado”.

“Estamos falando de dúvidas extremamente graves para a vida da Igreja e para a salvação eterna dos fiéis”, disse Caffarra.

Ciente de que alguns têm descrito o tratamento dado pelo papa à questão da Comunhão em Amoris Laetitia como um triunfo da prática pastoral em relação à doutrina, Caffarra contestou.

“Uma Igreja que presta pouca atenção à doutrina não é mais uma Igreja pastoral”, disse. “É uma Igreja mais ignorante”.

Caffarra rejeitou também a ideia de que o que ocorre em Amoris Laetitia seja um “desenvolvimento” da doutrina, afirmando que um desenvolvimento é uma coisa, e contradição é outra.

“Segundo muitos bispos, é uma contradição, enquanto muitos outros dizem ser um desenvolvimento”, falou. “Eis o motivo por que perguntamos ao papa”.

Ainda de acordo com Caffarra, isso tudo se resume a uma escolha simples: “Um padre pode dar a Comunhão a uma pessoa que vive como marido ou mulher com um homem ou mulher com quem não está casado/a, sem pretender viver em continência?”

“Familiaria Consortio, o Código de Direito Canônico e o Catecismo da Igreja Católica todos dizem não”, completou Caffarra. “Alguns acreditam que Amoris Laetitia diz sim, e os pastores têm o direito de saber”.

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