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A nossa guerra assimétrica contra a natureza. Artigo de Enzo Scandurra

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05 Novembro 2016

"Apenas se levantarmos o olhar para além dos anos que definem uma vida, entenderemos que a natureza não pode ser domesticada, tem os seus ritmos, a sua vida: chamaram-na de Gaia pensando-a como um gigantesco organismo vivo."

A opinião é do engenheiro civil italiano Enzo Scandurra, professor de desenvolvimento sustentável para o ambiente e o território da Universidade de Roma "La Sapienza", em artigo publicado no jornal Il Manifesto, 03-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Estão em curso duas grandes guerras: a dos homens contra outros homens e a dos homens contra a natureza. Aparentemente diferentes, combatidas com armas diferentes, elas estão reunidas sob o mesmo objetivo: o domínio. A primeira guerra continua até hoje de modo totalmente semelhante ao passado; a diferença está nas armas utilizadas. Não mais apenas armas de fogo; agora, com armas financeiras mais poderosas, capazes de colocar povos inteiros de joelhos, fazê-los passar fome sem derramar sangue.

E há uma luta contra a natureza que tem data mais recente. Desde que o homem, tendo entrado na Modernidade, imaginou ter que ser o proprietário do planeta que o gerou: o Livro da Natureza está escrito nos símbolos da matemática, afirmava Galileu. Uma guerra, desta vez, "justificada" pela necessidade do Desenvolvimento e do Progresso: século soberbo e tolo, chamara Leopardi esta nova era de domínio do homem.

Agora, essas duas guerras se unificaram em uma única guerra: a guerra contra a vida ou contra a Criação (para quem tem fé), seja ela representada por humanos, seja por todas as formas de manifestação da natureza. As duas guerras se unificaram a tal ponto que é difícil distinguir uma da outra. Os migrantes são a prova disso: há muitos que defendem que eles são todos migrantes ambientais, ou seja, fogem de territórios que tornaram inóspitos por causa das mudanças climáticas, pela exploração excessiva de recursos por parte dos Conquistadores (raça especial de humanos), por falta de comida, água, por ditaduras odiosas.

A segunda dessas guerras terá um fim já marcado: a vitória da natureza, porque é uma guerra assimétrica, porque a criatura que destrói o ambiente destrói a si mesma; é como cortar o galho da árvore sobre o qual estamos sentados. Não temos outro planeta para emigrar: apenas este nos é dado. É ainda Bateson que nos lembra que vivemos em uma casa de vidro, e, em uma casa de vidro, antes de atirar pedras, é preciso pensar bem.

O "monstro" foi chamada aquela força obscura e poderosa que nasce das vísceras do planeta e atinge às cegas o solo onde a vida se desenvolve, sacudindo-o e contorcendo-o como se fosse papelão; redesenhando novas geografias, indiferente a tudo o que o homem produziu, incluindo as suas obras de arte. E só o fato de tê-lo definido como "monstro" nos faz parecer crianças assustadas.

Desde sempre, à natureza foi conferido um duplo nome: benigna, quando ela nos dá os seus frutos; maligna, e agora "monstro", quando revela o seu rosto feroz. Estamos assistindo ao desaparecimento dos Apeninos, alguns profetizam. Mas, antigamente, os Apeninos não existiam. Apenas se levantarmos o olhar para além dos anos que definem uma vida, entenderemos que a natureza não pode ser domesticada, tem os seus ritmos, a sua vida: chamaram-na de Gaia pensando-a como um gigantesco organismo vivo.

Agora, é hora de luto e de silêncios. O domínio sobre a natureza nos parece ser totalmente fora de medida. E faz refletir aquele pastor, ou aquele idoso que não quer abandonar a própria casa. Há uma sabedoria, que nós, modernos, chamamos de inconsciência ou, pior, de ignorância: ele quer continuar convivendo com o "monstro", como fizeram, antes dele, os seus antepassados. Porque perder a própria casa, o próprio teto e a própria terra é ficar órfãos para sempre, significa morrer órfãos. É preciso um idoso ou um pastor para reconhecer essa sensação, para se sentir em sintonia com a natureza, mesmo quando ela mostra o seu rosto impiedoso e indiferente, e é preciso um vilarejo para viver.

Conviver é o verbo certo; dominar, o errado. A Modernidade confundiu os verbos; a natureza nos restitui as coordenadas certas. Nestes dias, colado à televisão, muitas vezes tenho fiz a mesma pergunta: onde estão os animais naqueles territórios devastados: eles também migraram?

Leia mais

  • Convivialidade e decrescimento. Artigo de Serge Latouche. Cadernos IHU ideias, no. 166
  • O decrescimento como condição de uma sociedade convivial. Artigo de Serge Latouche, no. 56
  • Será o decrescimetno a boa nova de Ivan Illich. Artigo de Serge Latouche, no. 164
  • Laudato Si', o pensamento de Morin e a complexidade da realidade. Artigo de Giuseppe Fumarco. Cadernos Teologia Pública, no.114


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