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O melhor vinho está dentro de nós

Foto: Pixabay

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18 Janeiro 2019

“Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!” (Jo 2,10)

A reflexão bíblica é elaborada por Adroaldo Palaoro, sacerdote jesuíta, comentando o evangelho do 2° Domingo do Tempo Comum - Ciclo C (20/01/2019) que corresponde ao texto bíblico de João 2,1-11.

O Evangelho deste domingo parece estar fora de contexto. Estamos no tempo litúrgico “Ano C” e deveríamos ter presente algum texto do evangelista Lucas. O motivo é que, antigamente, na festa da Epifania, celebrava-se três acontecimentos: a adoração dos Magos, o Batismo de Jesus e as Bodas de Caná.

Atualmente, no dia da Epifania só se celebra o encontro dos Magos com o Menino Jesus; e a liturgia continua celebrando os outros dois acontecimentos nos dois domingos seguintes (1º e 2º domingo do Tempo Comum). Por esta razão, lemos o evangelho de João, que é o único que relata as Bodas de Caná.
O evangelista João não diz que Jesus fez “milagres” ou “prodígios”. Ele os chama “sinais”, porque são gestos que conduzem a realidades profundas e decisivas para nossa transformação interior, e que nossos olhos nem sempre conseguem perceber.

Concretamente, os “sinais” que Jesus realiza, orientam para sua pessoa e nos fazem descobrir sua força salvadora. Nessa “transformação da água em vinho” nos é proposta a chave para captar o tipo de transformação salvadora que Jesus realiza e que, em seu nome, seus(suas) seguidores(as) devem oferecer.

O mais surpreendente, no evangelho de hoje, é que João usa a imagem de um casamento para falar-nos das relações de Deus com a humanidade. Tudo acontece no contexto de um casamento, a festa humana por excelência, o símbolo mais expressivo do amor, a melhor imagem da tradição bíblica para evocar a comunhão definitiva de Deus com o ser humano.

A salvação de Jesus Cristo deve ser vivida e oferecida por seus seguidores como uma festa que dá plenitude às festas humanas, quando estas ficam vazias, “sem vinho” e sem capacidade de preencher o desejo de felicidade total.

Deus se manifesta em todos os acontecimentos que nos instigam a viver com mais sabor; Ele não quer que renunciemos a nada do que é verdadeiramente humano. Deus quer que vivamos o divino naquilo que é o cotidiano e o normal da vida. A ideia do sofrimento, da mortificação e da renúncia como exigência divina não tem espaço na experiência evangélica. Deus está presente onde os homens e mulheres se amam, se atrevem a iniciar a travessia da vida na intimidade solidária, em bodas íntimas, mas abertas à solidariedade universal.

Ali, nas bodas de Caná, pode-se fazer memória, sem medo e sem mentira, do Deus de Jesus.

Deus é “festeiro” e, certamente, a festa das Bodas de Caná é uma ocasião privilegiada para “sentir e saborear” a presença amorosa d’Ele em nossas vidas. Tal celebração deixa transparecer que Deus não está presente só nos ritos religiosos externos (mais missas sem o pão abundante, mais novenas sem compromissos, mais sacrifícios sem espírito solidário...), mas na festa da vida, no pão e no vinho compartilhados com todos, começando pelos mais pobres e excluídos...

“Nosso Deus sempre vem a nós em festa. Deus é festa”.

À semelhança do amor, a festa tem caráter de gratuidade dentro de um mundo mercenário e ingrato que nos cerca; uma gratuidade sem pressas e sem urgências. O ápice da festa é gratuito. Justamente por isso a festa tem algo a ver com o mistério da vida; é esta vida, plena e plenificante, que brota gratuitamente do meio da festa. Por isso, festa não é superficialidade, mas manifestação do mais profundo da vida; ela traz à tona o sentido daquilo que se vive e daquilo que se espera.

A festa verdadeira é subversiva: nasce da vida e remete à vida.

A mensagem do evangelho de hoje para nós é muito simples, mas provocadora. Nem os ritos e nem as abluções podem purificar o ser humano. Só quando saboreia o vinho-amor do seu interior, ele ficará todo limpo e purificado. Quando ele descobre Deus presente e atuante dentro de si mesmo e identificado com todo o seu ser, será capaz de viver a imensa alegria que nasce desta profunda unidade. Portanto, o melhor vinho está para ser servido e está escondido no centro de cada um.

Toda pessoa possui dentro de si uma profundidade que é o seu “mistério” íntimo e pessoal.

Na adega interna existe um vinho guardado que procura se expressar (sentimentos, emoções, atitudes e valores, crenças, percepções, motivações...). O melhor de cada pessoa é gestado na profundeza de sua vida; às vezes demora tempo em aflorar, mas está aí latente, esperando um olhar ou uma voz que venha despertá-lo. Quanto mais ela mergulha no seu íntimo, mais percebe esta riqueza.

Só quando a pessoa se deixa “habitar” por Deus, a água interior vai se transformando num delicioso vinho. E quando o vinho é provado, canta no coração. O vinho é sempre da melhor qualidade, sempre próximo e fácil. É o vinho presente no “eu profundo” que plenifica tudo o que a pessoa é e faz, que dá um sabor especial à sua vida e ao seu compromisso.

“Sentir e saborear interiormente” é expressão da mística inaciana; só quem é capaz de saborear o “vinho interior” de suas riquezas, dons, intuições, inspirações... estará mobilizado para “sentir e sabore-ar” a realidade habitada pela presença d’Aquele que é Fonte dos Vinhos mais nobres.

Por isso, é preciso “habitar a própria casa”, aprender a se conectar com as fontes profundas da Vida que nutrem a existência e acalmam a sede de vida plena que pulsa em todos os corações.

O vinho que brota do coração nos purifica continuamente, nos transforma, dá um impulso vibrante à nossa vivência cristã e, ao mesmo tempo, fornece o elemento vital necessário para que alimentemos novas festas. Não se trata simplesmente de fazer banquetes, mas ser banquete de refeição e amor, de vinho para todos, uma mesa redonda como o mundo: abrir um espaço e tempo de bodas sobre o universo de Deus, sobre o amplo solo da terra, com Jesus como convidado (ensinando-nos a transformar a água em vinho), com Maria como animadora, os convidados como comunidade festiva.

O decisivo é ter acesso ao vinho interior de recursos e energias que procuram chegar à tona, mas muitas vezes encontram resistências e dificuldades.

É preciso “descer” até às profundezas para descobrirmos uma nova fonte para a nossa vida; é “descendo” que poderemos revitalizar a vida que se tornara vazia, ressequida e sem sabor.

Somente quando escutamos a voz que vem lá de dentro e lhe damos a devida atenção é que poderemos encontrar o verdadeiro sabor da vida. Somente ali poderemos recomeçar uma nova relação com Deus e com os convidados; somente ali poderemos sentir quem é Deus e o que é a Sua Graça. Ali nos situamos como realmente somos, mergulhamos nas intenções mais profundas e puras, encontramo-nos cara a cara, como que feitos para a eternidade.

 

Para meditar na oração

- A água transformada em vinho é símbolo de festa, de partilha...

- Chegou o dia da festa para todos, de uma festa que não acaba. A alegria é sem fim porque Deus sempre tira mais e mais vinho para brindar.

- Sua experiência de Deus é vivida somente nos tempos de oração-celebração, ou também é sentida no ritmo cotidiano de sua vida?

- Quem é o Deus em quem você crê? É o Deus da lei, do sacrifício, cuja presença atrofia tudo o que é humano... ou é o Deus de ternura, o Deus da vida e da festa...? 

 

Leia mais:

  • Comentário de Ana María Casarotti: “Eles não têm mais vinho!"
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Bodas de Caná: o abundante e saboroso vinho do Reino
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: O melhor vinho está dentro de nós
  • Comentário de José Antonio Pagola: Um gesto pouco religioso
  • Comentário de Marcel Domergue: Bodas simbólicas
  • Comentário de María Cristina Giani: Evangelho segundo São João 2,1-11 
  • 2º Domingo do Tempo Comum - Ano C - As bodas de Caná
  • “Uma festa sem vinho não é festa”, diz Papa Francisco
  • Nova teologia eucarística: o milagre e a parábola. Artigo de M. Rouillé d’Orfeuil
  • Francisco na Polônia: “Criar comunhão com todos, sem se isolar, nem se impor”
  • Outros Comentários do Evangelho
  • Ministério da palavra na voz das Mulheres

 


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