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Diversidade? Tolerância? É a profunda igualdade que ajuda as religiões

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11 Julho 2017

Falar de diversidade é fácil. Difícil é falar sobre igualdade. Principalmente quando o assunto é religião. As maiorias estão muito amedrontadas para ceder alguma posição de vantagem, mesmo que se trate da mera aceitação da retórica da igualdade. As minorias ficam abrigadas de seus oásis protegidos e suportam a desigualdade para poder tirar algum proveito quando lhe for conveniente. Voltou a se falar de tolerância, muitas vezes pela ótica politicamente correta da “acomodação razoável”. Crentes imigrantes e cristãos tradicionalistas não estão pedindo igualdade, mas exceções, isenções, objeção de consciência.

O comentário é de Marco Ventura, publicado por La Lettura, 09-07-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

No consenso geral eleva-se uma voz discordante; para a qual a palavra igualdade não deve ser tabu. É a voz da filosofa, socióloga e jurista canadense Lori Beaman. Há bastante tempo protagonista do debate global sobre a multirreligiosidade e o secularismo, a pesquisadora propõe em seu novo livro a tese da “igualdade profunda”. São três os ingredientes da igualdade da autora de Deep Equality in an Era of Religious Diversity, recém publicado pela Oxford University Press.

Em primeiro lugar, a igualdade profunda é a realidade diária das inúmeras histórias de convivência possível entre fiéis de crenças distintas e entre crentes e não-crentes; são os 'não-eventos', as soluções adotadas por pessoas comuns longe dos holofotes. Em segundo lugar, a igualdade profunda é a interação com o outro, a aceitação da diferença, a exploração do registro emocional, o senso de justiça e a construção da comunidade.

Finalmente, a igualdade profunda é o reconhecimento do que é semelhante, a busca de tudo o que é comum. É profunda, portanto, a igualdade de Beaman, porque está em constante estado de experimentação na realidade, porque é construtora de vínculos e porque é orientada ao que é comum a todos. Nesse sentido, difere bastante da abstrata igualdade prescritiva dos juristas e dos políticos; e, mais especificamente, do paradigma dominante da "tolerância a dentes cerrados”, nas palavras da própria autora, e de uma acomodação razoável através da qual “se preserva a hierarquia do poder”.

A igualdade profunda vai muito mais longe, realmente resolve, mas, contudo, opera através de micro-processos de ação individual e de grupo, nas relações sociais e nas trocas interpessoais, entre altos e baixos, em formas que variam de lugar para lugar e de tempo em tempo e, portanto, pode resultar, ainda nas palavras de Lori Beaman, em uma "desencorajadora fragilidade". Deep Equality in an Era of Religious Diversity é um livro cheio de referências ao debate sociológico, filosófico, político e jurídico dos últimos anos, mas é principalmente um livro de histórias. Algumas foram encontradas em pesquisas anteriores sobre a diversidade religiosa, pela própria Beaman; outras foram originadas em encontros pessoais, eventualmente casuais, da autora; e outras ainda vêm de filmes e romances. Da Ilha Deer onde vive, na costa de New Brunswick, Canadá, Lori Beaman conduz o leitor ao redor do mundo e analisa narrativas gregas e turcas, libanesas e israelenses, canadenses e australianas, indianas e sul-africanas.

O ponto de partida é a convicção de que não devemos ler a diversidade religiosa como um problema. A pesquisadora do Departamento de Ciências Religiosas da Universidade de Ottawa explica esse ponto ao “la Lettura”: "O livro nasceu da conversa com uma amiga que um dia me perguntou por que nós, estudiosos, nos concentrávamos apenas nos problemas. Sua pergunta me surpreendeu; me fez pensar em quantas pessoas são muitas vezes gentis, respeitosas e generosas, e o que aconteceria se procurássemos junto a essas pessoas a resposta sobre como viver bem juntos".

No livro escrito em grande parte durante uma estadia no Lago Como, no Centro da Rockefeller Foundation de Bellagio, a intuição de Beaman desenvolve-se a partir uma trama argumentativa interligada pelas narrativas. Até chegar à tese principal da autora: segundo ela contar histórias de negociação da diferença não apenas corrige um quadro disforme, mas tem o poder de influenciar as mentalidades e os comportamentos e, no fundo, nos ajudar a viver melhor. A premissa-chave, que não agradará a muitos, é a crítica de Beaman a uma visão pura e estática das identidades religiosas. Visão errada, de acordo com a pesquisadora, porque, ao contrário, as identidades são fluidas e contextuais; porque a religião é para a maioria das pessoas apenas uma entre muitas identidades, portanto não uma categoria isolada, mas parte de um tecido em permanente elaboração; mais ainda, porque uma concepção rígida das identidades religiosas induz a negligenciar as várias manifestações que não estão em linha com a ortodoxia e, portanto, "bloqueia a nossa visão da complexidade social e nos deixa acuados no canto".

O diálogo inter-religioso é, para Lori Beaman, a melhor ilustração dos danos causados por uma identidade religiosa mal compreendida e exagerada.

Paradoxalmente, este pressupõe as rígidas identidades cujo problema precisa depois enfrentar. Convocando os representantes das diferentes crenças e com base na diferença entre elas, o inter-religioso prende-se, segundo a autora, "sobre um excessivo sentimento de diferença e numa abordagem de auto comprazimento" de "meu amigo muçulmano" e "meu irmão cristão".

Disso decorre o ceticismo de Beaman quanto os pronunciamentos dos líderes religiosos: os quais se revelam "muito menos úteis para explorar a igualdade profunda do que, ao contrário, a vida de todos os dias". Várias vezes no livro, a autora questiona a validade de sua tese frente a tantos casos de coabitação multirreligiosa que degeneraram em conflito e violência. "Será que sou idealista?", pergunta-se Lori Beaman na conversa com "la Lettura". Diante do estereótipo, da dor e da raiva, a profunda igualdade parece se revelar, mais do que frágil, "vazia". No entanto, “circula, plasma e remodela o substrato da vida social”. A Ilha Deer, rodeada pelas profundezas do Atlântico, pode isolar um intelectual fora do seu tempo. Ou talvez não; talvez permita enxergar melhor a verdade do mundo.

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