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Argentina. "Disse ao Papa que a curiosidade de nosso país é que esse neoliberalismo que levou a esta catástrofe não acaba de morrer e continua imperando como modelo"

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20 Outubro 2016

Na Argentina funciona um grupo “laudatiano”. É formado por políticos e líderes sociais que se comprometeram publicamente a seguir e promover os postulados da carta encíclica do Papa, “Laudato Si’”, sobre o cuidado com o meio ambiente e o atual sistema econômico. A poucas horas de sua audiência privada com o presidente argentino, Mauricio Macri, Francisco recebeu um dos mais conhecidos expoentes deste núcleo: Fernando “Pino” Solanas, célebre diretor de cinema e político. A conversa durou 1h10, na Residência Santa Marta. Em entrevista ao Vatican Insider, o senador reconheceu a preocupação do Pontífice com as vicissitudes que o país enfrenta.

A entrevista é de Andrés Beltrano Álvarez, publicada por Vatican Insider, 18-10-2016. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Como foi o encontro?

Foi um encontro generoso e emotivo. É um homem de uma enorme simplicidade. Tudo o que é difícil é possível quando se encontra com uma pessoa da dimensão de Francisco, que resolve por ele. Às vezes, não se sabe muito bem qual é o tom para falar, ainda que não seja o meu primeiro encontro com ele. Na primeira vez, perguntei-lhe: “Santidade, como devo me relacionar contigo?”. Porque eu já o conhecia antes. Sorriu e me disse: “Pino, sou o padre Jorge!”.

Do que falaram?

Falamos de muitos assuntos, com uma grande sinceridade, com muita profundidade de sua parte. De sua encíclica “Laudato Si’” e de sua preocupação sobre como podemos auxiliar para que os mais jovens interatuem com os velhos. Está muito preocupado com os jovens, enxerga-os como perdidos, sem referência, e também os velhos que acumulam saberes e memórias, e ninguém os considera porque estão descartados.

Falaram sobre a Argentina?

Eu o entreguei o documento do grupo “laudatiano” (de título: “Ponerse la patria al hombro”), já era bastante essas duas páginas. É uma situação complicada, ele está preocupado porque o país está difícil, ainda muito desunido, e também está preocupado com a América Latina, por este momento que a região vive. Pareceu-me muito interessante a preocupação dele, profunda. Falamos de grandes pensadores como Alberto Methol Ferré, que foi o único uruguaio que levou Perón a sério.

Você lhe trouxe seu livro...

Também falamos de Perón. Eu o entreguei meu livro “El legado”, onde faço uma análise crítica sobre como o pensamento e o projeto de Perón se desvirtuaram. Esse Perón que chega convidando para a unidade nacional, que convoca uma concertação a todos os setores da produção, do trabalho e dos partidos políticos e que consegue o primeiro grande acordo nacional. Nosso Moncloa argentino. Chama-os não para repartir cargos ou fazer uma frente eleitoral, mas para transformar a Argentina. A Argentina de 1974 a hoje se consolidou uma república neoliberal que empobreceu brutalmente o país. Disse ao Papa que a curiosidade de nosso país é que esse neoliberalismo que levou a esta catástrofe não acaba de morrer e continua imperando como modelo.

O que dizia o documento que lhe entregou?

Chama à unidade nacional e apresenta pontos que são importantes para a vida nacional como a defesa do trabalho estável, da ecologia integral, a revisão dos contratos petroleiros, entre outros grandes temas. Além disso, pedimos a militância na cultura do encontro.

E se refere ao governo argentino especificamente?

Este é um governo um pouco tecnocrático, além disso, demonstrou um grau de improvisação e de impostura tremenda. Estou dizendo estas coisas desde o primeiro mês da atual presidência.

Falaram do encontro do Papa com o presidente Mauricio Macri?

Não, em nada. Não me interessou.

Dizem que foi um pouco melhor...

A verdade é que estou surpreso com a banalidade da imprensa, preocupada com essas coisas. Pela foto, se sorriu, se durou mais ou durou menos. Eu não me importo, eu não mudei meus conceitos sobre o governo de Macri, vem governando para o setor mais abastado, esquecendo-se das grandes maiorias.

As medidas do governo argentino estão destinadas a se chocar com o pensamento do Papa?

Não me colocarei a interpretar Francisco, nem a falar por sua voz. Seria o cúmulo. Eu digo o que penso, mas sobre todas estas coisas que já se sabem e o Papa as conhece, não quis ocupar seu tempo precioso em reafirmá-las.

Você faz parte de um “bloco anti-Macri”, como dizem alguns meios de comunicação de seu país?

Essas são as especulações de uma imprensa que é pouco democrática, não tolera que surja algo diferente do que ela necessita que exista. Criamos um grupo plural no político, porque há cidadãos de diferentes partidos, mas todos sustentadores da encíclica papal “Laudato Si’”.

Como esse documento os inspira?

A encíclica é o documento cultural e interdisciplinar mais importante da década, é uma alegação feroz contra a civilização do consumo, do esbanjo e o egoísmo humano do capitalismo selvagem. Mas, não se animam a lê-lo, porque têm medo. Dizem: “Não, eu não sou religioso, não o leio...”. Eles têm medo de lê-lo? Leiam-no porque, caso contrário, opinam sobre o que não sabem. A encíclica tem os dois ou três primeiros capítulos que reúnem a tradição pró-ambiental dos grandes teólogos da Igreja, mas a partir daí navega em águas contemporâneas e diz coisas que certamente preocuparão os que pensam e amparam esta civilização do consumo e do esbanjo.

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