• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

5º domingo da Quaresma - Ano C - Acolhida, perdão e ternura

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS
  • Gaza. “Não há precedentes. Falta leite para os recém-nascidos. O mundo deve intervir”. Entrevista com Amjad Shawa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

Por: MpvM | 05 Abril 2019

"Quando todos se retiram, Jesus assume a proposta de Deus: Ele veio para salvar e dar a vida e espera de nós pecadores o arrependimento e o compromisso com uma vida nova: 'Eu também não te condeno, vai e doravante não peques mais'.

"Este Evangelho questiona as famílias, as Igrejas cristãs e a sociedade: quando é que as pedras ficarão no chão e todos reconhecerão seus próprios pecados contra as mulheres, os empobrecidos, os indígenas, os negros, a população LGBT e todos os demais excluídos?"

A reflexão é de Terezinha Cotta, rc., religiosa da Congregação Nossa Senhora do Cenáculo. Ela possui graduação e mestrado em Teologia pelo Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus - CES.

Referências bíblicas
1ª Leitura: Is 43,16-21
Salmo: 125(126),1-6 (R/. 3)
2ª Leitura: Fl 3,8-14
Evangelho: Jo 8,1-11

A Liturgia deste quinto domingo da quaresma nos convoca e conduz a trilhar caminhos novos. Perspectivas novas perpassam as três leituras.

É o próprio Deus que anuncia a libertação tão esperada pelos exilados na Babilônia: “Olhai: vou realizar uma coisa nova, que já começa a aparecer; não a vedes?”

Como os cristãos de Filipos, nós contemplamos no testemunho de Paulo seu abandono ao caminho que havia abraçado de modo tão convicto, para aderir um novo caminho, o conhecimento de Jesus Cristo, com amor, entusiasmo e coragem...

A mulher do Evangelho é convidada pelo próprio Jesus a viver uma vida nova a após escutar uma declaração libertadora: “Nem eu te condeno”.

Acolher esta liturgia em nossa vida é aceitar este desafio de olhar bem e reparar o novo, de abandonar caminhos de outrora para conhecer quem realmente é Jesus, de acolher a vida nova assegurada pela misericórdia do Deus da vida.

A primeira leitura (Is 43,16-21) nos situa no séc. VI a.C., na Babilônia. Os judeus exilados estão decepcionados e abalados na fé, pois a libertação está demorando. É neste momento da história, que surge um discípulo de Isaías, um grande profeta da esperança, que anuncia a libertação e confirma as expectativas do povo, compara a saída da Babilônia e a volta à Terra Prometida com o êxodo do Egito.

Este anúncio começa por recordar a saída do Egito, matriz de todas as libertações: “O Senhor abriu outrora caminhos através do mar...” Mas, alerta que não é para permanecer em um saudosismo que impede de ver o novo: “Não vos lembreis mais dos acontecimentos passados, não presteis atenção às coisas antigas. Olhai: vou realizar uma coisa nova, que já começa a aparecer; não a vedes? Vou abrir um caminho no deserto e fazer brotar rios na terra árida”.

As experiências vividas ao serem lembradas precisam suscitar esperança e atenção aos sinais libertadores do presente. Nosso Deus libertador continua agindo, porque Ele não suporta a opressão de seu povo.

Existem atitudes que podem apressar nossa libertação, caminhos novos que podem nos conduzir à solidariedade, à resistência e à lucidez, para desmascararmos os mecanismos mentirosos que nos querem manter escravizados/as, enganados/as ou confusos/as.

No Salmo 126 (125) o que o profeta anunciou o povo celebrou com alegria. A volta à terra prometida manifestou novamente a fidelidade e compaixão de nosso Deus. Celebremos hoje a ação libertadora de Deus na história, como outrora o povo celebrou, com salmos de ação de graças: “O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo. Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião, parecia-nos viver um sonho. Da nossa boca brotavam expressões de alegria e de nossos lábios cânticos de júbilo”.

A Carta aos Filipenses  foi escrita por Paulo quando estava preso. É uma carta marcada por muita ternura. Paulo está cheio de gratidão, porque os cristãos de Filipos enviaram-lhe um membro da comunidade para cuidar dele e recursos para as suas necessidades.

Ele está também preocupado com os judaizantes que semeiam dúvidas e confusão, pregando que os cristãos ainda precisam cumprir a circuncisão e obedecer a lei de Moisés. Ele pede aos filipenses que não se deixem enganar e dá o seu próprio testemunho de adesão total a Jesus Cristo (Fl 3,8-14), deixando para trás tudo, e prosseguindo com firmeza esta meta.

É preciso compreender de que bem supremo fala o Apóstolo, este conhecimento de Jesus Cristo. Os termos conhecer e conhecimento no mais genuíno sentido da tradição bíblica, significam “entrar em comunhão de vida e de destino” com uma pessoa. Em nosso seguimento, a conversão é um caminho contínuo, conscientes de que ainda não chegamos à identificação total com Jesus, prossigamos como Paulo, na mesma meta.

O trecho do Evangelho de hoje (Jo 8,1-11), não pertence ao Evangelho de João. De fato, em alguns manuscritos ela apareceu após versículo 38 do cap. 21 do Evangelho de Lucas. Trata-se de uma tradição que foi reconhecida como inspirada por Deus, e para qual foi encontrado definitivamente um lugar, cujo ensinamento eloquente se tornou proverbial.

Estamos diante da insistente estratégia dos adversários de tentar colocar Jesus em contradição com a Lei de Deus para acusá-lo de blasfêmia. Para aqueles escribas e fariseus, na realidade, a mulher não era o foco principal, o que realmente queriam era encontrar motivos de condenação contra Jesus.

A acusação apresentada a Jesus causa indignação por ser parcial, porque o homem que cometeu adultério com ela está sendo poupado. De acordo com a Lei (Lv 20,10 e Dt 22,22-24), ele é tão culpado quanto ela, mas não foi levado a este julgamento.

A atitude de Jesus de silenciar e se inclinar e escrever no chão dá aos seus adversários tempo para reflexão... E ao se erguer ao invés de uma resposta a pergunta deles vem uma provocação: “Aquele dentre vós que nunca pecou atire-lhe a primeira pedra”. E inclina-se novamente e continua a escrever no chão.

O silêncio desconcertante, seguido por esta clara interpelação, leva aqueles homens e a nós também a uma maior profundidade nos julgamentos, ao reconhecimento de nossos próprios pecados e vulnerabilidades. Jesus, somente Ele, poderia condenar aquela mulher e não o fez. Ele foi para ela Boa Notícia, oportunidade de conversão e vida nova.

Quando todos se retiram, Jesus assume a proposta de Deus: Ele veio para salvar e dar a vida e espera de nós pecadores o arrependimento e o compromisso com uma vida nova: “Eu também não te condeno, vai e doravante não peques mais”.

O Pe. Adroaldo Palaoro, em um de seus comentários sobre o Evangelho dominical nos faz refletir sobre o movimento desumanizador que pode nos conduzir a “sociedade do desprezo”. Nesta sociedade o espírito da acusação e de humilhação do outro é um espírito de morte. Ele prossegue explicitando onde encontramos hoje as “pedras na mão”. São “as pedras do whatsapp, do twitter, das mensagens preconceituosas, das fake-news, que bloqueiam o futuro das pessoas através da crítica sem piedade, do desprezo que destrói, da indiferença que congela as relações”.

Neste ano de 2019 celebramos o dia 08 de março com um sentimento muito profundo de pesar e dor pelas numerosas notícias de feminicídio. Este Evangelho questiona as famílias, as Igrejas cristãs e a sociedade: quando é que as pedras ficarão no chão e todos reconhecerão seus próprios pecados contra as mulheres, os empobrecidos, os indígenas, os negros, a população LGBT e todos os demais excluídos?

Não se trata de eliminar os que erram ou de não aceitar diferenças, mas de superar as intolerâncias e as hipocrisias dos que se sentem perfeitos e apresentar o caminho da Misericórdia de Deus, uma possibilidade de vida nova. Esta misericórdia alcança os pecadores públicos, os marginalizados, os desclassificados para devolver a todos a dignidade.

 Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro:  Conversão: passar do desprezo ao apreço do outro
  • Comentário de Ana María Casarotti: Perdão e ternura
  • Comentário de José Antonio Pagola: Todos necessitamos do perdão
  • Comentário de José Antonio Pagola: Revolução ignorada  
  • Comentário de Enzo Bianchi: Nada de condenação, apenas misericórdia
  • Comentário de Enzo Bianchi: Quando Jesus libertou a mulher
  • Comentário de Enzo Bianchi: Jesus e as mulheres: no amor não há temor
  • Comentário de Luís Fernando Verissimo: A primeira pedra
  • Comentário de Marcel Domergue: “Coisas novas”: um mundo novo está aí!
  • Comentário de Marcel Domergue: Deus é perdão 
  • Comentário de Raymond Gravel: Queres segui-lo? Apesar do teu passado!
  • “Deus perdoa não com um decreto, mas com uma carícia”, diz o Papa Francisco
  • No coração de Jesus, o pecador é mais importante do que o pecado, diz o papa
  • Jesus e as mulheres: “Vocês estão livres” (I). Artigo de Elizabeth Johnson
  • Jesus e as mulheres: “Vocês estão livres” (II). Artigo de Elizabeth Johnson
  • No coração de Jesus, o pecador é mais importante do que o pecado, diz o papa
  • O anúncio da Ressurreição de Jesus, um assunto de mulheres?
  • O enigma ainda sem decifrar da única coisa que Jesus escreveu na vida
  • Religiões e violência de gênero. Onde estão os teus acusadores? Jesus e a pedra do patriarcado
  • Ministério da palavra na voz das Mulheres 
  • Outros Comentários do Evangelho

Notícias relacionadas

  • Pentecostes. O perdão para recriar o mundo

    LER MAIS
  • Quer segui-lo? Até o perdão... para renascer?

    Como o perdão é mais fácil para quem sabe que é menos favorecido do que aquele que se acha perfeito, a parábola não se termi[...]

    LER MAIS
  • A fé cristã exige a liberdade e sinceridade!

    "João Batista é detido, mas nunca nada pode deter a Palavra de Deus e, o primeiro ato da missão de Jesus é chamar um Povo, cha[...]

    LER MAIS
  • Perdão a todo o custo

    "É verdade que Deus nos torna capazes de perdoar, porque outros o testemunharam; mas, ao mesmo tempo, ele é incapaz de perdoar s[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados