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Pobreza cresce em Buenos Aires com aumento da inflação

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04 Dezembro 2012

"Cada vez gasto mais para comprar menos. Se repasso os aumentos para os clientes, eles vão embora. Está difícil manter o negócio." Petronilda Bobadilla tem 49 anos e mantém um restaurante improvisado na sala de sua casa.

A reportagem é de Sylvia Colombo, publicada no jornal Folha de S. Paulo, 03-12-2012.

Seus clientes são funcionários do porto de Buenos Aires e, a cada meio-dia, se aproximam para comer suas massas, carnes e doces.

Petronilda é uma típica habitante das favelas portenhas. Paraguaia, veio a Buenos Aires há 28 anos, com dois filhos. Aqui, nasceram outros quatro. Com uma amiga, abriu o refeitório na Villa 31.

Economizou e, com o dinheiro ganho ao longo dos anos, comprou o terreno e construiu a casa onde vive.

"A Argentina é minha casa. Sei das dificuldades pelas quais o país está passando, mas não me arrependo de ter vindo para cá", conta à Folha.

A Villa 31 é a maior favela de Buenos Aires e fica em pleno centro, a cinco minutos de caminhada da estação de ônibus e trens de Retiro.

Instalada há mais de 70 anos, a favela tinha cerca de 9.000 habitantes nos anos 90. Agora, sua população é de 45 mil. A favela é oficialmente uma ocupação -os habitantes não têm título.

O aumento do número de mendigos nas ruas e da população das favelas nas grandes cidades argentinas é um reflexo de como a alta taxa de inflação está impactando as classes menos favorecidas.

O instituto responsável por medir a pobreza é o mesmo que mede a inflação, o Indec (IBGE argentino). Sob intervenção do governo da presidente Cristina Kirchner, seus números são contestados por consultorias privadas e órgãos internacionais, como o FMI.

Para o Indec, a inflação argentina é de 9% ao ano. Segundo consultorias privadas, porém, esse número é de 25%.

Com a pobreza, ocorre fenômeno semelhante. O instituto diz que a taxa de pobres no país é de 6,5%. Já a Universidade Católica Argentina, que mantém um laboratório sobre pobreza e faz pesquisas semestrais, afirma que esse número é de 21,9% (8,5 milhões de pessoas).

O centro da celeuma se encontra no valor da cesta básica, referência usada para calcular a pobreza. São considerados não pobres aqueles que ganham mais do que o valor da cesta, que segundo o governo é de 1.555 pesos (R$ 687).

Consultorias privadas alertam, porém, que, se consideradas as verdadeiras taxas de inflação, o valor da cesta seria de 3.600 pesos (R$ 1.591).

"É uma diferença que faz desaparecer nada menos do que 6 milhões de pobres", diz Gustavo Barco, jornalista especializado em pobreza que vive em Villa Soldati, outro bairro carente da capital.

"Dizem que a classe média é quem mais está sentindo as políticas do governo, pois é ela quem sai às ruas em panelaços, mas na verdade são os mais pobres os que têm o salário deteriorado", afirma.

Segundo Barco, a distribuição de planos assistenciais pelo governo faz com que os beneficiários se intimidem de reclamar.

A inflação foi um dos temas principais levantados pelos sindicalistas da CGT (Confederação Geral do Trabalho) e da CTA (Central de Trabalhadores Argentinos) durante a greve geral do último dia 20 de novembro.

Para o líder caminhoneiro Hugo Moyano, o governo é o principal responsável pelo aumento da índice. Os trabalhadores reivindicam diminuição de impostos e reajustes de acordo com o valor real da inflação.

Em mais de uma ocasião, tanto a presidente Kirchner quanto seu vice-ministro de economia, Axel Kiciloff, já disseram que a inflação importa menos que o consumo e a movimentação da economia.

Presença de estrangeiros é expressiva em favelas argentinas

Diferentemente das favelas brasileiras, as argentinas têm uma população estrangeira expressiva.
"Hoje em dia quem mais chega são peruanos, paraguaios e bolivianos", diz Chacho Mendoza, 47, conselheiro da favela Villa 31, em Buenos Aires.

Em geral, os estrangeiros seguem parentes que vieram antes e se instalam em suas casas ou alugam pequenos espaços. Como, em geral, não têm documentos, ficam sem acesso aos planos do governo.

"Os preços estão altíssimos e temos de aumentar nossos produtos também, senão não alcança para comer", diz Jorge González, 58, nascido em Oruro, na Bolívia, e há mais de 30 anos na Argentina. González fabrica sapatos de couro e reproduções de marcas famosas de tênis e sandálias.

Nas horas livres, trabalha com a reabilitação de garotos viciados em drogas na Villa 31. "Meu sonho era pagar impostos como qualquer cidadão e ter os benefícios que todos têm", resume.

A Villa 31 faz parte da história de Buenos Aires. Nos anos de chumbo da ditadura militar (1976-1983), os generais no poder tentaram tirar a favela dali. "A ideia era limpar Buenos Aires da pobreza, todos tiveram de fazer as malas e voltar a suas províncias e países de origem", conta Mendoza.

Nove famílias, porém, permaneceram e deram origem à ocupação dos dias de hoje.

O governo da cidade de Buenos Aires, a cargo de Mauricio Macri, começou a fazer um registro das propriedades do local e subsidiou a criação de algumas quadras esportivas e espaços públicos.

Porém, ainda não forneceu escrituras aos moradores, que por isso entraram com uma ação na Justiça.
"A propriedade de nossas casas é o que pode nos defender da alta dos preços das coisas, é uma garantia", diz a argentina Norma Gutierrez, 57, coordenadora esportiva da comunidade.


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