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Alguns anglicanos são contra a eleição de um primaz negro

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Por: Jonas | 03 Mai 2012

“Na Igreja da Inglaterra há uma corrente racista que deseja impedir que John Sentamu (foto) seja o novo primaz anglicano”. Se for considerado que o religioso em questão, o arcebispo de York, tem a pele negra e que nasceu em Uganda, a acusação é muito pesada. No domingo passado, em Londres, aparecia tranquilamente no “Sunday Telegraph”; e não era uma voz qualquer que pronunciava isto, mas a de Arun Arora, o reverendo que acaba de ser eleito o novo responsável pela comunicação da "Church of England". Na realidade, essas palavras haviam sido escritas em seu blog, algumas semanas atrás, antes de assumir o cargo; no entanto, provocaram muitas consequências, justamente em meio a corrida para a substituição de Rowan Williams, arcebispo da Cantuária, que há algumas semanas confirmou que antes do final do ano deixará seu posto.

A reportagem é de Giorgio Bernardelli, publicada no sítio Vatican Insider, 30-04-2012. A tradução é do Cepat.

Depois daquele anúncio, John Sentamu (de 62 anos) havia sido indicado como o favorito para a cátedra dos anglicanos. York é a segunda sede episcopal mais importante da Igreja da Inglaterra. O religioso, de origem africana, é uma pessoa muito popular, inclusive escreve uma coluna no “Sun”. Ele nasceu em Campala e, em 1974, se refugiou na Grã-Bretanha para fugir da perseguição do ditador Ildi Amin.

Sentamu estudou teologia em Cambridge e recorreu todas as etapas de sua carreira eclesiástica no Reino Unido. É tão “britsh” que da sua conta de Twitter faz comentários sobre o futebol inglês. No entanto, com o passar do tempo sua candidatura está em declive: os “bookmakers” (que em Londres são uma instituição sagrada, quase como Lamberth Palace) o situam na terceira posição, atrás do arcebispo de Conventry, Christopher Cocksworth, e do de Norwich, Graham James. Por quê?

Em seu blog, Arora não se exime em dar uma resposta: trata-se de uma verdadeira campanha contra o único negro entre os bispos da Igreja da Inglaterra. “Na melhor das hipóteses – escreveu o reverendo em seu blog -, a difamação contra John Sentamu revela esse tipo de esnobismo na maneira como são vistos os “outsiders” sem classe, diplomacia ou civilização; em outras palavras, os que não são considerados “um de nós”. Ao contrário, na pior das hipóteses, trata-se da expressão desse racismo que se esconde sob a superfície de nossa sociedade e que vem, pontualmente, à luz quando um negro pretende romper as cadeias da história”.

O “Sunday Telegraph” incluiu, em apoio à tese do reverendo Arora, as opiniões de dois bispos anglicanos, anônimos, contrários à candidatura de Sentamu. Sem mencionar razões raciais, as citações atribuídas a estes dois bispos são bastante embaraçadoras: “Alguns pensam que se comportam como um chefe tribal africano”, teria dito um deles.

A polêmica sobre a cor da pele de John Sentamu poderia fazer com que fique em segundo plano o seu verdadeiro perfil. Um religioso muito comprometido com as questões relacionadas à paz e justiça (é muito famoso o vídeo em que ele retira o colarinho em protesto contra o ditador de Zimbawe, Robert Mugabe). Porém, ele também é conhecido por suas claras posturas em relação à ética sexual. Por exemplo, há alguns meses, pronunciou-se contra o projeto de lei para o casamento entre pessoas do mesmo sexo, questão delicadíssima nestes dias na Grã-Bretanha. E também sobre o tema da fecundação assistida. Algum tempo atrás, ele havia advertido sobre os perigos desta prática, pela qual se pretende “prescindir do pai”. Inclusive, sobre o multiculturalismo, o arcebispo africano também advertiu sobre os excessos da integração que invalidam as raízes do país de origem.

No entanto, o debate em torno da figura de John Sentamu é um retrato emblemático do anglicanismo atual. Na realidade, com seus 26 milhões de fiéis, a Churh of England é uma minoria: Nigéria e Uganda têm maior número de fiéis anglicanos do que a Inglaterra. Isto sem considerar países como Tanzânia, Sudão ou Quênia. Trata-se de um dado não somente geográfico, mas também relacionado a posições doutrinais: as Igrejas anglicanas da África e da Ásia estão, de fato, menos dispostas a aceitar aberturas liberais sobre temas como as ordenações de bispos declaradamente homossexuais. São os tipos de rupturas que Rowan Williams está sendo obrigado a enfrentar durante seu ministério como arcebispo da Cantuária. Agora, poderiam não ser consideradas na hora de eleger seu sucessor.


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