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A compaixão e as regras

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20 Abril 2012

Dois imigrantes tunisianos tiveram a boca tapada por fitas adesivas durante um voo de repatriação com destino a Túnis.

Dever e responsabilidade não deveriam implicar nem uma ausência de compaixão, nem a indiferença. Os seres humanos não são meros autômatos, máquinas que se limitam a executar os programas com os quais foram concebidos.

A opinião é da filósofa italiana Michela Marzano, doutora em filosofia pela Scuola Normale Superiore di Pisa e atual professora da Universidade de Paris V - René Descartes. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 19-04-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A segurança em primeiro lugar. E depois as regras a serem respeitadas e as ordens a serem seguidas. Mas até onde? Onde começa e onde termina a "normalidade"? Amordaçar com fita adesiva dois cidadãos tunisianos que devem ser repatriados não deveria ser algo "normal". Mesmo quando se considera "normal" colocá-los em um avião para devolvê-los ao seu país.

Porque, apesar de tudo, o rosto de uma pessoa sempre tem um valor simbólico. É através do rosto e da boca que cada um de nós expressa a própria subjetividade. É através do próprio olhar que se entra em relação com os outros. E a subjetividade de um ser humano, mesmo quando ele cometeu um crime ou um delito, jamais deveria ser negada ou cancelada como acontece quando, para aplicar os procedimentos e evitar a criação de tumulto e de confusão, se cede à tentação de fazer calar a todos os custos, até com fita adesiva.

Para garantir o bom funcionamento da sociedade, cada um de nós é chamado a assumir o seu dever e a assumir as responsabilidades que lhe competem. Não se trata aqui de negar a importância das regras que, desde sempre, tornam possível o "viver juntos". Dever e responsabilidade, no entanto, não deveriam implicar nem uma ausência de compaixão, nem a indiferença. Porque os seres humanos não são meros autômatos, máquinas que se limitam a executar os programas com os quais foram concebidos.

A compaixão para com uma outra pessoa, porém, só é possível quando se é capaz de se identificar com o outro. E, portanto, quando se reconhece o outro como um ser humano semelhante a nós. Caso contrário, se desliza, mesmo sem perceber, em uma forma de barbárie.

Como nos ensina Hannah Arendt em 1963, o problema da relação entre "dever" e "humanidade" é muito complexo. Porque às vezes acontece que, justamente em nome do dever, nos esquecemos de que quem está ao nosso lado também é uma pessoa. É então que se comete o "mal". Paradoxalmente, em nome do "bem". Mesmo banalmente. Não, porque o mal, em si mesmo, seja banal. Mas porque pode acontecer a qualquer um de "deixar de pensar" quando se trata de aplicar uma regra e de não saber mais diferenciar entre o que é certo e o que é errado.

Humilhar uma pessoa nunca deveria ser certo, mesmo em nome da segurança e da justiça. No entanto, é justamente de humilhação que se trata quando se fala de fita adesiva sobre a boca. Esses dois tunisianos certamente deveriam ser repatriados. Provavelmente, deveriam ser imobilizados. Mas realmente havia a necessidade de calá-los amordaçando-os?

Não é apenas uma questão de "excessos" ou de "medida". É uma questão simbólica. Os seres humanos são caracterizados pela linguagem e pela palavra, como Lacan explica bem. Por que, então, privá-los do que os torna humanos?


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