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''Parem o massacre'': o apelo dos cristãos nigerianos

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19 Março 2012

No dia 11 de março, outra igreja católica na Nigéria foi bombardeada, matando pelo menos 10 pessoas na explosão e na violência retaliatória que se seguiu. Muitos observadores assumem que o ataque foi orquestrado pela seita radical islâmica Boko Haram, a ponta de lança para a violência étnica, política e religiosa na Nigéria, que deixou milhares de mortos nos últimos meses.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada no sítio National Catholic Reporter, 16-03-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No dia 14, os bispos católicos da região de Lagos/Ibadan, onde o bombardeio ocorreu, divulgaram um comunicado sob o título Parem o massacre: O salvamento da nação nigeriana. A essência era que o governo nigeriano não está fazendo o suficiente para conter os terroristas – incluindo um aviso não tão velado de que, se o governo não agir, os próprios cristãos nigerianos vão pegar em armas.

"A visão dos nigerianos ensanguentados mortos, mutilados e inocentes, forçados a correr atabalhoadamente por segurança, especialmente nas terras sagradas de uma igreja no domingo de manhã, nos deixa pouca dúvida de que o governo nigeriano e as autoridades de segurança simplesmente não estão fazendo todo o possível para deter as atividades de campo da Boko Haram", disseram os bispos.

"Há um sentimento geral de que as autoridades conhecem a verdade e aqueles que apoiam os terroristas, mas falta a vontade de agir", disseram os bispos. "Exigimos que algo mais concreto seja feito urgentemente para consolidar a segurança, para restaurar a confiança pública e para salvar a verdadeira integridade da nação nigeriana".

Os bispos, então, acrescentaram uma nota sinistra: "Sem isso, os nigerianos não teriam escolha a não ser se defender – uma opção perigosa, sem dúvida".

Qualquer pessoa que conheça a recente história nigeriana percebe que isso está longe de ser uma ameaça vazia.

Quando uma onda anterior de violência religiosa atingiu o país nos anos 1990, formaram-se milícias cristãs armadas para defender as igrejas. O pastor evangélico James Wuye, um ex-líder de milícia que hoje dirige um centro de mediação inter-religioso junto com um imã muçulmano, admitiu em uma entrevista em 2005 que esses bandos cristãos armados às vezes passavam da defesa para o ataque. Ele perdeu a sua própria mão, contou, ao explodir uma ponte, um incidente do qual o seu grupo culpou os muçulmanos como pretexto para lançar um ataque.

Muitos observadores acreditam que a Nigéria estará indo nessa direção novamente, se a Boko Haram não for posta rapidamente sob controle.

No dia 13, eu contatei o arcebispo John Onaiyekan (foto), de Abuja, a capital do país, onde um atentado contra uma paróquia católica no dia de Natal deixou 35 mortos. Em um sinal dos tempos, Onaiyekan me disse que, sem transformar a sua residência em um "acampamento militar", ele tem escoteiros e outros voluntários católicos trabalhando com a polícia para inspecionar carros e visitantes enquanto eles vêm e vão com temor de que a Boko Haram possa alvejá-los também.

Perguntei a Onaiyekan o que os estrangeiros precisam entender sobre a atual situação na Nigéria, e ele apresentou três pontos básicos.

Formação, e não armas ou guerra

Primeiro, disse, os norte-americanos não devem pressionar por uma resposta militar massiva na Nigéria seguindo as linhas da ofensiva antitalibã no Afeganistão. Onaiyekan também disse que o fornecimento de armas adicionais aos militares nigerianos, ao menos do tipo usado para combater guerras convencionais, não vai fazer muito bem.

"O problema que o nosso governo enfrenta não é a falta de poder de fogo", disse Onaiyekan. "Nossas forças armadas e nossa polícia têm muitas armas à sua disposição, e quando se trata de combater a Boko Haram, eles sempre podem se impôr contra ela".

Ao contrário, disse, o que os nigerianos poderiam usar é o treinamento de suas forças de segurança para intervenções antiterrorismo específicas. O Exército nigeriano, afirmou, está mais acostumado com operações de manutenção da paz e operações de segurança de larga escala.

Envolver-se e desafiar os muçulmanos sensatos

Em segundo lugar, disse Onaiyekan, os ocidentais não devem pressupor que "as linhas de batalha na Nigéria foram definidas entre cristãos e muçulmanos", porque, segundo ele, "não é bem assim".

Na realidade, disse, muçulmanos nigerianos sensatos compreendem que os apelos à lei islâmica no país são "impossíveis e impraticáveis" e condenaram a Boko Haram por radicalismo.

Ao mesmo tempo, comentou, "ainda não está claro até que ponto as elites muçulmanas do norte da Nigéria" podem estar encorajando passivamente a violência, em grande parte como uma forma para desestabilizar o atual governo nacional do presidente Goodluck Jonathan, que alguns do norte veem como hostil aos seus interesses.

Por essa razão, Onaiyekan disse que duas coisas precisam ser feitas.

Primeiro, o governo nigeriano precisa ir ao encontro de líderes civis e políticos do norte, para convencê-los de que eles fazem parte do pacto nacional. Segundo, disse, os líderes muçulmanos devem fazer mais do que se pronunciar contra a violência. Dentre outras coisas, eles deveriam incentivar as pessoas a identificar os instigadores da violência e denunciá-los às forças de segurança.

Onaiyekan disse que os bispos católicos da Nigéria lançaram um desafio contundente às lideranças muçulmanas do país: "A Casa do Islã do país deve pôr a sua casa em ordem", disse.

Desenvolvimento de longo prazo

A longo prazo, disse Onaiyekan, a melhor estratégia antiterrorista é promover um bom governo, incluindo medidas anticorrupção que possam levar a que uma maior parcela dos vastos recursos da Nigéria sejam investidos em serviços públicos básicos como educação, saúde e desenvolvimento econômico.

Grandes grupos de jovens analfabetos e desempregados, explicou, especialmente no norte muçulmano, são as melhores fontes de novos recrutas para os radicais.

Finalmente, Onaiyekan pediu que os estrangeiros não permitam que as percepções da Nigéria sejam moldadas exclusivamente por incidentes sensacionalistas de violência, que ele descreveu como ainda "esporádicos e isolados".

"No domingo passado, milhares de igrejas por toda a Nigéria tiveram celebrações pacíficas", disse. "Eu acredito honestamente que o consenso ainda é possível, porque é o que a maioria dos nigerianos, cristãos e muçulmanos, realmente querem".

O que os estrangeiros podem fazer

Em uma nota prática, eu contatei o padre Patrick Alumuku, porta-voz da Arquidiocese de Abuja e parte de um grupo de trabalho para uma nova agência de notícias católica na África, para perguntar o que os católicos estrangeiros podem fazer para ajudar.

"Muitas pessoas fugiram das cidades do norte dominadas por muçulmanos e desceram para as áreas cristãs do sul", disse Alumuku. "As pessoas precisam ser ajudadas para se realojar. O Catholic Relief Services [agência humanitária internacional da Igreja dos EUA] pode ajudar nisso".

"Muitas igrejas também foram destruídas e precisam ser reconstruídas", disse. "As famílias que perderam seus responsáveis estão em perigo".

Mais basicamente, afirmou Alumuku, os cristãos nigerianos gostariam de ouvir "uma mensagem de solidariedade entre todos os cristãos diante do ataque muçulmano".


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