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06 Janeiro 2012

Pela primeira vez nos EUA, um candidato católico como Santorum reúne o voto evangelical melhor do que os próprios evangélicos.

A opinião é de Massimo Faggioli, doutor em história da religião e professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minneapolis-St. Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no jornal Europa, 05-01-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Passaram-se pouco mais de 50 anos desde a eleição do único presidente católico dos Estados Unidos, John F. Kennedy, e os EUA se encontram novamente diante de um cenário inédito depois do caucus de Iowa. A paisagem político-religiosa se redescobre profundamente mudada, com a disputa frente a frente entre o mórmon Romney e o católico ultraconservador (de origem italiana) Santorum.

Embora a candidatura de Santorum não deverá sobreviver a New Hampshire, a sua ascensão em um Estado como Iowa confirma algumas linhas de tendências.

Santorum conseguiu consolidar em torno de si o voto religioso dos social conservatives infinitamente melhor do que os evangelical Perry e Bachmann e o neocatólico Gingrich foram capazes. Pela primeira vez, um candidato católico reúne o voto evangelical melhor do que os próprios evangélicos.

Desapareceu, diante de um candidato paladino dos "valores da vida" como Santorum, o prejulgamento anticatólico, que, durante muito tempo, tinha feito surgir dúvidas, tanto entre os protestantes como entre os "laicistas", sobre o patriotismo e a elegibilidade dos católicos.

Mas há algo a mais que explica o sucesso de Santorum, cujas credenciais pro-life não eram muito mais fortes do que as de Perry, Bachmann e Gingrich. Santorum encarna a fusão das duas grandes almas históricas do catolicismo norte-americano.

A primeira alma, a mais conhecida e mal vista pelo eleitorado liberal, é a do catolicismo pós-1968, da cultura pro-life de uma Igreja – a católica –, que, nos anos 1970, tinha descoberto antes do que as outras Igrejas dos Estados Unidos, a questão do aborto como questão politicamente divisiva e potencialmente decisiva.

A segunda alma de Santorum, a menos conhecida, é a do "catolicismo social" à moda antiga, da época do New Deal, próximo da classe trabalhadora e da classe média, antropologicamente – antes que ideologicamente – distante do big business.

Católicos e mórmons dos Estados Unidos lutaram, nos últimos dois séculos, para ver a sua própria respeitabilidade social protegida pela ascensão da escala da renda. Ambos os grupos sociais desbancaram hoje, nos rankings, as velhas elites brancas e protestantes. Mas é um sinal dos tempos o fato de que Iowa tenha premiado um católico próximo dos operários como Santorum e tenha redimensionado um mórmon milionário como Romney.

A retirada de Michele Bachmann e o futuro potencial de Gingrich e de Perry correm o risco de favorecer, mesmo sem endorsement, justamente um candidato como Santorum. A base de eleitores religiosos e social-conservadores sempre se sentiu desconfortável tanto com Romney quanto com Paul, seja do ponto de vista dos valores, seja do ponto de vista da visão de sociedade.

Muito mais do que uma questão teológica, a votação de Iowa entrecruza questão social e religiosa, com o terceiro lugar de um candidato libertário à la Goldwater como Ron Paul. Um mórmon e um católico chegam a New Hampshire como candidatos de ponta, em um partido como o republicano que, nos últimos anos, tinha feito da ideologia neoconservadora uma espécie de teologia oficial – diante da Primeira Emenda e da separação Estado-Igreja. O catolicismo já está no centro do mainstream cultural norte-americano.

O risco é que Santorum satisfaça a sua própria identidade católica com as credenciais antiaborto e deixe de lado, como já acontece há muito tempo nos EUA, as questões de justiça social, de proteção da vida também depois do nascimento e de políticas imigratórias. Santorum pode se dar ao luxo de perder o voto dos bispos, mas não o dos latinos.


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