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Da encíclica de Lampedusa à de Sardenha

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Por: Jonas | 24 Setembro 2013

“Neste Papa dói a dor das pessoas. E lhe dói por dentro. E nesta dor não coloca curativos. Vai às raízes. Dá esperança, mas sem paternalismo. Envolve-se, reconhece suas limitações e pede a união de todos para derrotar o inimigo: o sistema econômico global, o grande ídolo de hoje”, ressalta José Manuel Vidal, em artigo publicado em seu blog Rumores de Angeles, 22-09-2013. A tradução é do Cepat.

 
Fonte: http://goo.gl/Jl23mm  

Eis o artigo.

Há viagens que são mais do que encíclicas. E Francisco fez duas destas recentemente. Primeiro, para Lampedusa, a ilha dos refugiados que vêm para Europa à procura de pão e vida digna. Segundo, para Sardenha, a ilha abalada pelo desemprego e a precariedade. Duas ilhas que, como ele disse, não isolam e teatralizam o drama dos que sofrem a crise atual, gerada pelos “mercadores da morte” que colocaram o “ídolo do dinheiro no centro”, arrastando as pessoas à margem, especialmente, os velhos e jovens.

Em Cagliari, era esperado como um salva-vidas. Para gritarem ao mundo sua miséria e seu desespero. Assim que chegou, o Papa se reuniu com os operários, os desempregados e os camponeses. E como sempre, primeiro escutou seus problemas, suas queixas, seu pranto. E, em seguida, levantou-se para falar-lhes.

E, como é habitual nestes eventos, contava com um discurso preparado. Mas, este Papa não é amigo dos formalismos, nem dos ritualismos. Escuta de verdade e procura responder a partir das entranhas de sua alma. Por isso, começou dizendo: ‘Tinha este discurso preparado, mas falarei com vocês a partir do coração’. E sem papéis, improvisando, foi dando rédeas aos seus pensamentos e suas ideias.

Poucas vezes vi um espetáculo igual: Um Papa emocionado, diante de milhares de pessoas emocionadas, convidando-os para não se renderem. Mais ainda, para se rebelarem contra a situação injusta do desemprego. Porque “sem trabalho não há dignidade”. Parecia um Papa-Che Guevara. Um Papa revolucionário, desafiando os poderes deste mundo.

Francisco não se contentou em animá-los, nem em dizer-lhes palavras bonitas. Inclusive, lembrou-se de que isso é o que alguns eclesiásticos costumam fazer. E foi além. Partiu à denúncia direta das causas do desemprego e da pobreza. E colocou nelas nome e sobrenome: o sistema econômico global.

E, após apontar o culpado, convidou as pessoas a se unirem com Ele, para enfrentar, para lutar contra ele [o sistema], para desmascará-lo. Um claríssimo convite à rebelião social. Para não se resignar, para não se conformar, porque todos juntos, nós, como povo, todos unidos podemos reverter esta situação injusta, disse mais de uma vez.

Percebia-se sua dor... Pelo presente e, inclusive, por suas lembranças do passado. E, por isso, diante dos desesperados recordou-se de seu pai, o italiano que precisou ir para Argentina em busca de pão e dignidade.

Neste Papa dói a dor das pessoas. E lhe dói por dentro. E nesta dor não coloca curativos. Vai às raízes. Dá esperança, mas sem paternalismo. Envolve-se, reconhece suas limitações e pede a união de todos para derrotar o inimigo: o sistema econômico global, o grande ídolo de hoje.

E as pessoas, em Cagliari, choravam. Talvez, em seu coração, pensavam que este, sim, é um líder confiável, uma autoridade moral que prega e que dá trigo. Um homem autêntico, que não se esconde em formalismos, que convida à esperança, mas lutando por ela. Todos juntos, solidariamente. Um Papa-Che, um Papa-Gandhi, um Papa-Francisco.

Estou desejando que o vídeo com o discurso improvisado do Papa seja editado. Uma página única, um momento histórico. Uma intervenção para marcar. Deus fala pela bora do profeta-Papa, que não se esconde, nem tem medo.

Quanto tempo durará? Pergunta-me um amigo padre, após assistirmos juntos, pela televisão, a intervenção do Papa. Quanto tempo os grandes poderes deste mundo o permitirão? Está significando muito. Já não fala com meias palavras. E tem credibilidade. Está colocando em risco o negócio dos grandes deste mundo. E nunca permitiram isto a ninguém! Talvez para Francisco também não, por mais que seja o Papa dos pobres. E, além disso, eles o têm fácil. Francisco não se esconde, caminha de peito aberto, sem carros blindados e continuamente coloca de lado o seu aparato de segurança. Eles o têm fácil. Contudo, caso o eliminem, correm o risco de convertê-lo num mártir e dotá-lo de uma força ainda maior.

Que Deus o abençoe e guarde, Papa corajoso!


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