Lombardi afirma que, oficialmente, Roma investiga apenas Vallejo Balda e Chaouqui

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Por: André | 10 Novembro 2015

O porta-voz vaticano, Federico Lombardi, disse, no sábado, que no momento há apenas dois investigados, o padre espanhol Lucio Ángel Vallejo Balda e a italiana Francesca Chaouqui, no caso do vazamento de documentos considerados reservados, conhecido como Vatileaks 2.0.

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 08-11-2015. A tradução é de André Langer.

Lombardi respondeu dessa maneira aos jornalistas sobre algumas informações publicadas sobre a existência de uma ou duas pessoas a mais que estariam sendo investigadas pelo promotor de Justiça da Santa Sé.

O porta-voz vaticano confirmou que no sábado foi interrogado novamente o padre espanhol, de 54 anos, ex-secretário da já dissolvida Comissão Investigadora dos Organismos Econômicos e Administrativos da Santa Sé (Cosea), como parte de uma investigação que está em andamento.

Vallejo Balda e a ex integrante da Cosea foram detidos no fim de semana anterior dentro desta investigação, aberta após comprovar o vazamento de documentos de caráter econômico considerados reservados pela Santa Sé e que estes foram parar em dois livros que foram publicados na última quinta-feira: Via Crucis, de Gianluiggi Nuzzi e Avareza, de Emiliano Fittipaldi.

O padre espanhol encontra-se em prisão preventiva no edifício da Gendarmeria vaticana, ao passo que a ex-relações públicas foi posta em liberdade vigiada. Ambos aguardam a conclusão das investigações preliminares e as acusações.

Como adiantou Religión Digital, seu marido, Corrado Ladino, encontra-se em uma situação difícil. Ambos estão sendo investigados pela Promotoria de Terni em um caso de “extorsão e invasão de computadores”, que poderia ter relação com o já conhecido Vatileaks 2.0 e que também poderia salpicar no ainda presidente do Pontifício Conselho para a Família, Vincenzo Paglia.

A tese que está ganhando força aponta para Francesca como a instigadora da trama – desconhece-se até o momento quem mais poderia estar por trás, embora fontes vaticanas não descartem nenhuma hipótese – e quem fez contato com os jornalistas. Seu nome já apareceu na investigação do primeiro Vatileaks, dada a sua amizade com Nuzzi.

Lanino, por sua vez, trabalhava até o começo do escândalo para a Fundação Santa Lúcia de Roma, um organismo vinculado à Santa Sé, sendo o responsável pelo terceiro nível de segurança do sistema de comunicações vaticanas, conhecido como “Arcanjo Gabriel”. O nível pirateado é o segundo, ou “Arcanjo Rafael”, ao passo que o nível mais alto – que não sofreu violações – é o “Arcanjo Miguel”.