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03 Novembro 2015

Há cerca de 30 anos, por iniciativa de João Paulo II, ouve-se a Igreja Católica empregar a expressão "Evangelho da família". A fórmula tornou-se tão importante que, para muitas pessoas, tanto dentro quanto fora da Igreja, há hoje uma espécie de identidade entre o catolicismo e a defesa da família. No entanto, se abrirmos os Evangelhos, o que encontramos é bastante surpreendente.

A opinião é da intelectual católica francesa Christine Pedotti, cofundadora do movimento católico leigo francês Conférence Catholique des Baptisé-e-s Francophones. O artigo foi publicado na revista Témoignage Chrétien, 28-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Jesus fala da família? Sim. O que Ele diz? Poucas coisas boas. Em primeiro lugar, há a sua família. Mesmo fora dos Evangelhos da infância, a família de Jesus aparece várias vezes nos diferentes Evangelhos. Ele é filho de José, o carpinteiro; a sua mãe, os seus irmãos e as suas irmãs vivem em Nazaré, nos diz o Evangelho de Lucas, depois do retorno de Jesus ao seu país de origem.

Mas a mãe, os irmãos e as irmãs são personagens extremamente secundários nos Evangelhos. Eles aparecem uma vez em cada um dos três Evangelhos sinóticos (Mt 12, 46-50; Mc 3, 31-35; Lc 8, 19-23). Enquanto Jesus já começou amplamente a sua pregação na Galileia, a sua mãe e os seus irmãos tentam recuperá-lo e trazê-lo de volta ao redil. Diz-se a Jesus que eles estão à porta, mas Jesus, em vez de lhes dedicar a mínima atenção, dirige-se à assembleia que o ouve e pergunta: "Quem são a minha mãe e os meus irmãos". E, mostrando aqueles que estão ao lado dele, afirma: "Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos, pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe".

Não saberíamos expressar melhor essa ruptura das relações de sangue substituídas pelas do espírito. A família de Jesus é um freio para ele. O Evangelho de João também põe em cena os irmãos de Jesus em um episódio ambíguo, em que incitam Jesus a subir a Jerusalém, sabendo que lá Ele corre um grande perigo.

O evangelista comenta: "Nem mesmo os irmãos de Jesus acreditavam nele" (Jo 7, 5). Definitivamente, Jesus não é nada benévolo com a sua família de sangue. Quando uma mulher grita entre a multidão: "Feliz o ventre que te carregou, e os seios que te amamentaram", Jesus responde imediatamente: "Mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11, 27-28).

Portanto, Jesus não parece ligado à própria família, nem promove o vínculo familiar. O episódio mais chocante é definitivamente aquele em que, em contraste com toda a tradição judaica e violando um dos mandamentos de Moisés, que estabelece: "Honra a teu pai e tua mãe", Ele responde a um homem que chamou para ser um dos seus discípulos e que pede para ir primeiro sepultar o pai: "Siga-me e deixe que os mortos sepultem seus próprios mortos" (Mt 8,21-22).

Pouco depois, no mesmo Evangelho, Ele acrescenta estas palavras terríveis: "Quem ama seu pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim" (Mt 10, 37). Durante séculos, a tradição cristã se baseou nesses textos para encorajar os cristãos a se libertarem das restrições e das obrigações familiares e clânicas a fim de chegarem a viver a verdadeira liberdade cristã no seguimento de Jesus.

Para Jesus, a família não é um modelo. Ele admite apenas que os pais "não dão uma cobra ao filho que pede pão". Há uma parábola com um pai como personagem central: a do "filho pródigo". Mas aqui o pai não se comporta de modo algum como um patriarca. É com coração de uma mãe que ele espera e aguarda o retorno do filho. Ele não vai ter nenhuma palavra de reprovação, ele sequer quer ouvir as palavras de arrependimento que o filho preparou. É um pai que não representa qualquer ordem sagrada, mas a desordem de um amor que não calcula. É do pai, a prodigalidade.


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