28 Setembro 2023
- Marcha no Vaticano exige tolerância zero contra o abuso sexual de menores dentro da Igreja Católica antes do Sínodo dos Bispos em 4 de outubro.
- Os ativistas dizem que a hierarquia da Igreja ainda não faz o suficiente no combate à pedofilia em suas fileiras.
- "Esta cruz, Tolerância Zero, é uma mensagem. Temos Jesus chorando. Lágrimas pelas crianças que foram abusadas sexualmente pelo clero e continuam a ser abusadas sexualmente".
A reportagem é de Euronews, publicada por Religión Digital, 28-09-2023.
Os movimentos contra o abuso sexual clerical estão pressionando a Igreja Católica antes da assembleia dos bispos da próxima semana no Vaticano.
Depois de décadas de revelações de abusos cometidos por padres em todo o mundo e de tentativas de encobrimento, os ativistas dizem que a hierarquia da Igreja ainda não faz o suficiente no combate à pedofilia nas suas fileiras. O grupo Ending Clergy Abuse realizou uma vigília perto da Praça São Pedro.
"Fomos parte do problema porque permanecemos em silêncio. Fomos cúmplices. Decidimos, minha esposa e eu, que deixaríamos a Igreja ou trabalharíamos pela mudança. Não havia outra opção", diz um dos manifestantes.
"Esta cruz, Tolerância Zero, é uma mensagem. Temos Jesus chorando. Lágrimas pelas crianças que foram abusadas sexualmente pelo clero e continuam a ser abusadas sexualmente", diz outro dos manifestantes.
O papa prometeu acabar com os crimes sexuais dentro da Igreja e pediu perdão às vítimas. Mas os ativistas em Roma querem que ele assine uma lei de tolerância zero a ser aprovada pelo Sínodo dos Bispos no dia 4 de outubro.
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As vítimas exigem que o Vaticano assine uma lei de tolerância zero contra abusos e que seja aprovada pelo Sínodo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU