Acabar com a fome no Brasil hoje é mais difícil do que era há 20 anos, diz responsável pelo Fome Zero no primeiro mandato de Lula

Foto: Pxfuel

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

04 Abril 2023

Os desafios políticos e econômicos hoje são muito maiores para tirar o Brasil do mapa da fome, em relação ao que era há 20 anos. A constatação é de José Graziano, ex-diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), ex-ministro extraordinário de Segurança Alimentar e responsável pela implementação do Programa Fome Zero no primeiro governo Lula, e atualmente diretor-geral do Instituto Fome Zero.

A reportagem é de Márcia de Chiara, publicada por O Estado de S. Paulo e reproduzida pelo portal do jornal Zero Hora, 03-04-2023.

Antes eram 40 milhões de brasileiros passando fome, concentrados em cidades do interior do Nordeste e da Amazônia. Hoje, afirma Graziano, são cerca de 65 milhões, distribuídos pelas grandes metrópoles nacionais. Antes essas pessoas estavam concentradas nas pequenas e médias cidades do interior, principalmente no Nordeste e na Amazônia.

Segundo o ex-diretor da FAO, “há um tema que se acentuou muito na pandemia e no pós-pandemia: a mudança de hábito de consumo. O Brasil caminhava para uma alimentação mais saudável, mas a pandemia interrompeu esse movimento e aumentou a demanda por produtos processados e ultraprocessados. Embutidos de carne, como salsicha substituindo carne, principalmente porque é mais barato”.

Hoje, constata o responsável pela implementação do Programa Fome Zero, em relação a 20 anos atrás, “tem novos problemas. Não é apenas fornecer alimentos. A gente consegue identificar as pessoas, mas os programas são mais complexos”.

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.

Leia mais