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Algumas apologias de católicos conservadores a Putin revelam suas simpatias pelo fascismo

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02 Março 2022

 

Se você tem alguma dúvida que os católicos neoconservadores de sempre têm feito o caminho para os católicos neofascistas de hoje, você já pode as deixar de lado. A reação de alguns importantes católicos em relação à guerra na Ucrânia foi terrível e demonstrou o quanto desapareceu qualquer tipo de acuidade moral de certos setores da direita estadunidense.

 

O comentário é do jornalista estadunidense Michael Sean Winters, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 02-03-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Nos dias 24 e 25 de fevereiro, cada vez que eu olhava as notícias na televisão, minhas lágrimas caíam facilmente. Isso não só pelo horror da guerra. Mais que isso, era pela coragem do povo ucraniano. Quando o presidente Volodymyr Zelensky falou em russo para a população russa, implorando para que a guerra fosse rechaçada, era impossível não pensar que ele estava pensando que morreria logo. Ele implorou pela paz, pela decência e pela democracia. Zelensky se elevou no momento de uma forma que eu pensava que políticos não faziam mais, que apenas nos velhos tempos tal coragem pessoal, física, se manifestava como parte da política.

 

Laura Ingraham, âncora da Fox News, não se sensibilizou com o apaixonado discurso de Zelensky ao povo russo quando a invasão parecia ser iminente. Enquanto entrevistava o ex-presidente Donald Trump, ela chamou o discurso de Zelensky de “exposição patética”. Ela também disse que o embaixador da Ucrânia para as Nações Unidas, Sergiy Kyslytsya, parecia um “homem derrotado” quando a confiança em Kyslystya e sua clareza moral estava sendo atacada. Ele, assim como Zelensky, falou como um guardião da democracia e da dignidade humana. Talvez Ingraham esteja tão moralmente comprometida pela sua relação bajuladora com Trump que ela é incapaz de reconhecer um guardião da democracia quando vê um.

 

(No resto da entrevista Trump aparentemente pensou que Ingraham havia revelado que as forças dos EUA lançaram uma invasão anfíbia na Ucrânia e reclamou que o governo Biden não deveria tê-la usado para revelar uma coisa tão importante. Claro, ele entendeu mal e Ingraham explicou que eram os russos que estavam montando uma invasão anfíbia, não os EUA. Mas, pense nisso: Trump teve um pensamento tão absurdo quanto pensar que a Fada do Dente é real. Se Biden tivesse feito tal coisa, como Ingraham teria reagido?).

 

Ingraham não foi a única comentarista da Fox News a expor ao mundo suas simpatias fascistas. A correspondente de segurança nacional da Fox, Jennifer Griffin, passou o fim de semana corrigindo outros convidados na rede. Alguns estavam murmurando tolices de falcões da guerra e outros estavam vendendo tolices de apaziguamento. Em conjunto, é difícil levar a rede a sério, mas lembre-se de que ela tem audiência maiores do que a MSNBC ou a CNN, então é melhor levarmos isso a sério.

 

O colunista da First Things, Sohrab Ahmari, não passou vergonha na televisão, mas no Twitter. Ele foi rápido em repetir os pontos de discussão de Putin à medida que a invasão se desenrolava. “Chega de expansão da OTAN. Ponto final”, ele tuitou. “Pare com esse sonho liberal-hegemônico tolo que coloca as pessoas comuns em perigo”. É claro que os ucranianos não foram colocados em perigo pela OTAN, mas por Putin.

 

Em outro tuíte Ahmari escreveu: “Os direitos das nações são circunscritos pela geografia, história, economia, acaso. Acima de tudo pelo poder: A ‘liberdade’ de uma nação para fazer X é uma questão de ação efetiva, o poder de coagir/não ser coagida. Os ‘amigos’ da Ucrânia, infelizmente, a levaram a acreditar que ela poderia escapar dessas leis”.

 

Não tenho certeza do que fazer com esse absurdo fascista. Nós, católicos, subscrevemos a lei natural, mas não me lembro de ter lido algo tão cruelmente despreocupado com a justiça nos escritos de São Tomás de Aquino, muito menos em qualquer ensinamento magistral de um papa ou de um concílio.

 

Eric Sammons, editor da revista Crisis, foi ao Twitter para afirmar que era a Ucrânia que estava espalhando desinformação, não Putin. “Eu acho que pelo menos 90% das imagens, vídeos e histórias nas mídias sociais supostamente vindas da Ucrânia são completamente falsas, na maioria falsas, ou distorcidas para empurrar uma narrativa”. Acho? Qualquer prova? Eu diria que o coelhinho da Páscoa vai ser pego dirigindo alcoolizado, mas o que eu sei?

 

James David Vance, um católico convertido e candidato ao Senado dos EUA em Ohio, não apenas repetiu propaganda de Putin como também exibiu uma postura trumpiana de “America First”, embora com: “Eu tenho que ser honesto com você, eu realmente não me importo o que acontece com a Ucrânia de uma forma ou de outra”, disse Vance em uma aparição no “War Room”, de Steve Bannon.

 

Alguém deve ter sussurrado em seu ouvido que Ohio é o lar de uma grande população de americanos ucranianos, então ele logo mudou de tom, emitindo uma declaração expressando sua profunda preocupação com a guerra.

 

Nossos amigos do Instituto Polonês para Assuntos Internacionais publicaram um artigo interessante sobre como a Rússia estava usando a desinformação para justificar seu ataque não provocado à Ucrânia. A maioria das alegações russas são tão ridículas que seriam risíveis se as pessoas que espalham as mentiras também não estivessem espalhando violência.

 

Ingraham, Ahmari etc., estavam dispostos a engolir os pontos de discussão do Kremlin e repeti-los, pelo menos até que se tornasse óbvio que o mundo inteiro expressou sua repulsa pelo ataque de Putin à Ucrânia. Diplomatas europeus frios, que conhecem mil maneiras de dizer “paciência”, mas têm dificuldade com clareza moral, soaram positivamente proféticos em suas lamúrias contra a guerra e o ditador autoritário que a iniciou. Os suíços — os suíços! — congelaram ativos russos. Os suíços nunca congelam ativos.

 

Eu assisti o programa inteiro de Ingraham na segunda à noite. Ela havia mudado de tom, mas não corrigiu nada do que havia dito anteriormente. Na maior parte ela tentou reorientar a conversa sobre a ameaça à segurança americana representada pela China. Acho que isso é uma espécie de progresso. Ainda assim, que ninguém se esqueça das apologias ao regime fascista de Putin que esses canalhas católicos estavam fazendo. Que essa mancha moral seja indelével.

 

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