09 Dezembro 2021
Os bispos da Bélgica unem-se a ONGs e a centros de acolhimento no “grito” lançado diante da nova crise de asilo no país. Há várias semanas, os migrantes fazem fila em frente ao Le Petit Château, um centro de acolhimento para requerentes de asilo em Bruxelas, alguns até dormindo lá, na calçada, no frio.
A reportagem é do Servizio Informazione Religiosa (SIR), 07-12-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O Le Petit Château é o único centro de chegada para os requerentes de proteção internacional na Bélgica. Ele é administrado pela Fedasil (Agence federale pour l’accueil des domandeurs d’asile) e está superlotado. Assim como os centros de acolhimento espalhados por todo o país.
“Nestas semanas sombrias – afirma um apelo lançado nessa terça-feira, 7, pela Conferência dos Bispos da Bélgica –, os bispos chamam a atenção para a nova crise de asilo que o nosso país está enfrentando. Os centros de acolhimento estão superlotados. Dezenas de pessoas vivem nas ruas. Os bispos pedem ao governo, à sociedade, às paróquias e aos mosteiros que aumentem os seus esforços e a todos que possam ajudar a fazer isso. Não abandonemos ninguém pela rua, é indigno de uma sociedade humana.”
“Os cristãos – lembram os bispos – vivem atualmente o tempo do Advento: um tempo de espera do Natal, cheio de esperança pela ‘Luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina a todos’ (Jo 1,9).”
É um tempo que pede que as pessoas se envolvam ainda mais por meio de organizações como Entraide et Fraternité e a Cáritas, estendendo a mão a quem “se aproxima dos outros neste tempo de pandemia” e prestando “uma atenção particular às questões existenciais e às necessidades espirituais de quem nos rodeia”.
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Bélgica. Migrantes fazem fila no frio para pedir asilo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU