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Quatro vias para enfrentar o desafio da sustentabilidade

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14 Outubro 2021

 

"Ao mesmo tempo em que intensificamos nossos esforços para caminhar na direção de uma economia sustentável, não deixamos de preparar as nossas sociedades para gerir emergências mais ou menos graves. O que nos espera é uma transição que será longa e difícil", escreve Mauro Magatti, sociólogo e economista italiano, em artigo publicado por Corriere della Sera, 13-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

Ao contrário de alguns anos atrás, o consenso em torno da questão da sustentabilidade é hoje muito amplo. Diante de eventos cada vez mais extremos, todos entenderam que algo deve ser feito para combater as mudanças climáticas e proteger a biosfera. O problema é que ainda estamos muito, muito longe de sermos capazes de traduzir em prática essa consciência. A provocação de Greta Thunberg no encontro realizado em Milão - “Chega de blá-blá-blá” - acerta no alvo. Atualmente, as estratégias para tentar enfrentar a questão climática seguem quatro linhas principais.

A primeira, a mais importante, é a inovação. Embora fundamental - sem um poderoso esforço científico e tecnológico nem mesmo é imaginável enfrentar o problema - é preciso ter consciência de que esse caminho é longo e tem custos elevados. Mesmo que conseguíssemos dar passos decisivos à frente (e hoje não realizados), ainda assim seria preciso muito tempo e dinheiro para eliminar as emissões mais poluentes, substituindo antigos sistemas e equipamentos. Em suma, por mais fundamental que seja, a tecnologia não será a fada madrinha capaz de resolver magicamente os problemas.

A segunda via é a dos acordos internacionais. Estamos às vésperas da COP26 de Glasgow.

Todos esperam que decisões importantes sejam tomadas. Em relação às edições anteriores, as premissas são melhores, até porque Biden declarou que os Estados Unidos querem ser protagonistas. Mas é bom não ter muitas ilusões: seis anos depois, vários dos objetivos traçados em Paris ainda estão longe de serem alcançados. Muitos países, especialmente os mais pobres, tem dificuldade para respeitar seus empenhos. A situação continua preocupante: a temperatura do planeta está subindo mais rápido do que se pensava, enquanto as previsões apontam que as emissões de CO2 continuarão aumentando pelo menos até 2030 (+ 16% em relação a 2010). Portanto, também neste caso vale o que foi dito para a tecnologia: os acordos internacionais são essenciais, mas sozinhos não bastam.

A terceira via passa por uma finança menos especulativa e mais sustentável. De fato, com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela agenda 2030 da ONU, estão se difundindo rapidamente investimentos orientados por critérios de sustentabilidade. Em particular, os chamados Esg (Environmental, Social, Governance), na busca dos objetivos típicos da gestão financeira, levam em consideração aspectos de natureza ambiental, social e de governança. A participação desses investimentos está crescendo rapidamente. Mas, além de permanecer minoritários (de acordo com a Global Data, apenas uma em cada cinco empresas está plenamente convencida da necessidade de uma mudança), o real impacto desses instrumentos ainda deve ser demonstrado. Pode-se dizer: "sempre melhor que nada", e é verdade. Desde que não se finja não saber que, embora útil, esse instrumento certamente não é resolutivo.

A quarta e última via é aquela que passa pelas mudanças nos hábitos dos consumidores e dos estilos de vida. De fato, as pesquisas apontam que o consumo de bens que atendem aos padrões ambientais, sociais e éticos está se expandindo rapidamente. Mas, mesmo neste caso, estamos longe de ter um impacto resolutivo. Nossos hábitos cotidianos são terrivelmente entrópicos. O impulso de baixo é fundamental, mas ainda há muito a ser feito para mudar o quadro de maneira significativa.

Alcançar a meta de uma economia sustentável é muito difícil. Também porque é a primeira vez que as sociedades modernas se deparam com um problema dessa magnitude e complexidade: no Antropoceno (ou seja, a era geológica em que o ambiente terrestre mudou pelos efeitos da ação humana) o aumento das nossas possibilidades de vida (crescimento) não se dá sem vínculos, mas em relação aos equilíbrios ecossistêmicos.

Num livro lançado há poucos meses – “E se parássemos de fingir? Vamos admitir que não podemos mais deter a catástrofe climática" (em tradução livre) - o escritor Jonathan Franzen explicitou o que muitos pensam: " ... se você tem menos de sessenta anos, terá uma boa chance de testemunhar a total desestabilização da vida na Terra, fome em vasta escala, incêndios apocalípticos, implosão de inteiras economias, centenas de milhões de refugiados fugindo de regiões tornadas inabitáveis pelo calor extremo ou pela seca permanente. Se você tem menos de trinta anos, quase certamente assistirá a isso ... Existem duas maneiras de enfrentar o problema. Pode-se continuar a ter esperança de que a catástrofe seja evitável e sentir-se cada vez mais frustrados ou furiosos com a inércia do mundo. Ou se pode aceitar a ideia de que o desastre está chegando e começar a repensar o significado da palavra ‘esperança’ ... As minhas esperanças são confiadas não à nossa capacidade de evitar a catástrofe climática, mas de enfrentá-la de forma razoável e humana".

Na provocação de Franzen (da qual pessoalmente discordo) há um ponto importante: ao mesmo tempo em que intensificamos nossos esforços para caminhar na direção de uma economia sustentável, não deixamos de preparar as nossas sociedades para gerir emergências mais ou menos graves. O que nos espera é uma transição que será longa e difícil. Alguns ajustes serão alcançados por meio de choques inclusive muito fortes. Aconteça o que acontecer, nos próximos anos precisaremos de sistemas econômicos e sociais mais coesos e resilientes, menos dependentes do exterior e mais capazes de ajustes rápidos. Um grande desafio.

 

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