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02 Setembro 2021

 

Não estou pedindo que a pregação da Igreja seja censurada por dizer coisas contrárias à sua fé e aos seus fundamentos. As diferenças existem e não podem ser eliminadas. Mas não devem ser uma justificativa para a ofensa.

A opinião é de Riccardo Di Segni, rabino-chefe de Roma, em artigo publicado em Shalom.it, site da comunidade judaica da capital italiana, 27-08-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Um dos problemas do cristianismo nascente, sobretudo no momento em que se abria ao mundo não judeu, era o de definir a sua própria identidade em relação às origens judaicas.

O que fazer com a Torá, com todas as suas obrigações, começando pela circuncisão? Os crentes em Jesus provenientes do judaísmo deveriam continuar observando-a e os novos fiéis deveriam abraçá-la?

O debate sobre esses temas foi duro, e prevaleceu a tese de Shaul-Paulo, originalmente um judeu observante, segundo o qual a observância da Torá estava superada e não era mais necessária.

Para explicar essa ideia, Paulo interveio repetidamente também em termos muito polêmicos, difundidos nos seus escritos, que passaram a fazer parte do Novo Testamento.

Se hoje for feita uma leitura simples desses trechos (como o capítulo 3 da Carta aos Gálatas) ou um comentário limitado a explicar as suas expressões, inevitavelmente se fará algo que é ofensivo em relação à Torá e a quem a observa.

Por outro lado, para um cristão fiel, esses são textos canônicos e sagrados, que ele não pode apagar ou fingir que não existem. Como sair desse beco sem saída?

Poderia haver duas diretrizes principais: inserir os trechos problemáticos no pensamento mais amplo de Paulo, que também disse coisas fundamentais sobre o judaísmo, como a irreversibilidade da eleição de Israel. Não que seja uma solução muito consoladora, pois as dificuldades permanecem, mas pelo menos reduz a dureza e “contextualiza”, como se diz agora, o seu pensamento.

A outra diretriz é a de se atualizar e de ter em mente os grandes desenvolvimentos da exegese contemporânea, que oferecem chaves de leitura que superam em muito as durezas formais das origens.

Não sou muito amigo do “politicamente correto” e de tudo o que essa regra impõe a quem se expressa em público, às vezes forçando-o a usar expressões ridículas e poucos respeitosas da verdade. Não estou pedindo que a pregação da Igreja seja censurada por dizer coisas contrárias à sua fé e aos seus fundamentos. As diferenças existem e não podem ser eliminadas.

Mas não devem ser uma justificativa para a ofensa. E deve haver uma avaliação do impacto público de certos conceitos e de certas expressões que, se não forem explicadas, se tornam perigosas, também por toda a história que está por trás disso e pelas referências a noções hostis, conscientes ou inconscientes (a hipocrisia, o dinheiro, o formalismo etc. ) que certas representações religiosas evocam.

Toda religião, também a nossa, deve fazer as contas com o seu passado e com os seus textos fundadores, às vezes embaraçosos de acordo com a sensibilidade atual.

É bem conhecida a regra de que a Torá deve ser lida exatamente como está escrita, e quem erra lendo em público deve repetir até usar a versão correta. Porém, precisamente no trecho que lemos no dia 28 de agosto, há duas palavras que devem ser substituídas por outras, uma que se refere às hemorroidas (Dt 28,27) e a outra à relação sexual (ibid., v. 30).

Ocorre que, com o passar dos tempos e com a evolução da língua, as duas palavras originais tornaram-se palavrões, e os Mestres decidiram fazer com que elas não fossem ouvidas em público. Portanto, mesmo que o contexto original seja sagrado e intocável, a mudança de sensibilidade impõe atenção, até mesmo contra a regra.

Os constrangimentos também fazem parte da experiência religiosa, mas não tentar resolvê-los é ainda pior.

 

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