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Os três conselhos de Harari para frear o “autoritarismo digital”

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29 Junho 2021

 

O popular historiador e pensador israelense, Yuval Noah Harari, participou de um debate sobre “emergência digital”, organizado no Mobile World Congress de Barcelona, na Espanha.

A reportagem é de Carlos del Castillo, publicada por El Diario, 28-06-2021. A tradução é do Cepat.

“Estamos assistindo o surgimento de um novo tipo de colonialismo, um novo mapa do mundo formado pelo fluxo de dados. Em épocas passadas, as matérias-primas fluíam da colônia para os centros imperiais, como das colônias espanholas, na América do Sul, para a Espanha. Agora, a maior parte do mundo está se tornando colônias de dados nas quais os dados brutos fluem para os centros imperiais na China e nos Estados Unidos, onde são desenvolvidos os algoritmos, a inteligência artificial e as ferramentas mais sofisticadas de controle. É uma situação extremamente perigosa”.

É um dos alertas feitos pelo o historiador Yuval Noah Harari, nesta segunda-feira, no Mobile World Congress (MWC) de Barcelona. O pensador israelense participou de um encontro sobre “emergência digital”, realizado no dia da abertura da feira, que demonstra esta deixou de ser apenas uma vitrine para os avanços técnicos para abrir também espaços de reflexão sobre o impacto dessas novas tecnologias nos direitos e liberdades.

“Como historiador, noto que as pessoas tendem a esquecer as lições do passado. Algumas das lições mais dolorosas do século XX estão sendo esquecidas, agora, e as pessoas estão voltando a ideias na esfera política e na esfera social que pensávamos que tínhamos nos livrado para sempre”, lamentou Harari.

Em sua opinião, somar essa tendência às novas ferramentas e ao aumento da informação sobre o comportamento das pessoas pode conduzir a um “autoritarismo digital”. Para evitar isso, o pensador ofereceu uma rota com três pontos:

1. Que os dados coletados sobre mim sejam utilizados para me ajudar, não para me manipular;

2. Não permitir que os dados se concentrem apenas em um ou dois lugares do mundo;

3. Se aumenta a vigilância dos indivíduos, também deve aumentar a capacidade de vigilância destes aos governos e empresas.

“Essa vigilância digital deve ser uma vida de mão dupla”, pediu o autor de Sapiens: de animais a deuses e Homo Deus: uma breve história do amanhã, duas das obras de não ficção mais lidas, dos últimos tempos.

Não obstante, alertou que esses três compromissos devem se tornar objetivos da sociedade civil, internacionalmente, porque “um governo sozinho é limitado no que pode fazer”.

O colóquio do qual participou o pensador israelense foi moderado pela secretária de Estado da Digitalização e Inteligência Artificial, Carme Artigas. Para debater com Harari, participou o paleontólogo espanhol Juan Luis Arsuaga.

O evento intitulado Humanismo na era digital. Debatendo um futuro melhor foi organizado por Digital Future Society, uma iniciativa do Mobile World Capital Barcelona e o Ministério de Assuntos Econômicos e Transformação Digital.

Uma nova guerra fria digital

Sobre a concentração de dados pessoais e informação em Washington e Pequim, Harari manifestou que “o mais preocupante de tudo” é o confronto entre as duas potências e como isto está dividindo o mundo em dois blocos. “É uma nova Guerra Fria com uma cortina de silicone que divide a humanidade”, avisa. E entre os dois blocos, o nada: “Todas as grandes corporações tecnológicas são chinesas ou estadunidenses”.

“Ainda estamos a tempo de evitar este novo tipo de divisão do mundo, esta nova Guerra Fria. E a União Europeia pode desempenhar um papel central na prevenção, mas não temos muito tempo. Realmente, é questão de alguns poucos anos”, confiou o israelense, a quem Artigas respondeu que a União Europeia colocou como “uma prioridade” traçar uma política digital na qual as pessoas estejam “no centro”.

Sobre o desenvolvimento de novas ferramentas como a inteligência artificial, Harari destacou que sua expansão é “inevitável”. “Sim, a inteligência artificial está aumentando e é cada vez mais poderosa e sofisticada. Mas ainda não entendemos como, de fato, a consciência humana funciona. Ainda não entendemos nossa própria mente. Há muita coisa que não sabemos sobre as nossas capacidades ocultas, sobre o nosso verdadeiro potencial. Acredito que para cada euro que investimos no desenvolvimento da inteligência artificial, deveríamos investir também um euro na exploração e o desenvolvimento da consciência humana. Esta é nossa melhor defesa”, expôs.

“Não podemos parar o desenvolvimento da inteligência artificial. Irá cada vez mais nos substituir em mais tarefas. Mas podemos nos adaptar. Esse é nosso segredo como seres humanos, por assim dizer. De um ponto de vista muito pragmático, quando pensamos, por exemplo, no mercado de trabalho, o fundamental não é proteger os postos de trabalho. Muitos postos de trabalho serão ocupados pela inteligência artificial. A chave é proteger os humanos, dar-lhes a capacidade de continuar aprendendo, de se reinventarem, porque haverá novos empregos. A questão é se os humanos terão as habilidades necessárias para esses novos empregos”, acrescentou.

De qualquer modo, o historiador quis concluir lembrando que “a ciência e a tecnologia proporcionam ferramentas”, mas não resolvem tais debates: “Depende dos políticos e das pessoas o bom uso delas. Mas as ferramentas em si não nos dizem o que fazer com elas. É possível utilizar a inteligência artificial para criar uma ditadura digital ou para criar o melhor sistema sanitário do mundo. É uma questão política e ética que os humanos devem decidir”.

 

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