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Além da pandemia, inflação, desemprego e fome, 2021 será um ano de seca no Semiárido

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14 Mai 2021

 

"Precisamos de políticas públicas para que as pessoas tenham condições mínimas de sobrevivência", alerta Vilmar Lermen, agricultor agroecológico referência na região.

 

 

 

As chuvas abaixo da média fazem o verde brotar no Semiárido, mas não são suficientes para ter uma boa colheita no campo. Imagem: Portal Monitor de Seca, da ANA.gov

A reportagem é de Veronica Pragana, publicada por Articulação Semiárido - Asa, 13-05-2021.

As notícias da seca nos estados do Nordeste se alastram nos veículos de comunicação, que anunciam os decretos estaduais de situação de emergência em vários municípios. O portal Monitor de Seca, ligado à Agência Nacional de Águas (ANA), destaca no último boletim divulgado: “Na Região Nordeste, devido às chuvas abaixo da média no mês de março, observou-se piora na condição de seca, marcada principalmente pelo aumento das áreas com seca grave e/ou moderada em todos os estados.”

O inverno com chuvas abaixo da média pluviométrica não significa, necessariamente, escassez de alimentos para as famílias e comunidades que desenvolveram estratégias de convivência com o Semiárido. Mas, em 2021, a junção deste fenômeno natural com vários índices que estão em alta é motivo de atenção e para ação imediata do poder público.

Os índices são da contaminação e dos óbitos pela Covid-19, inclusive, nos municípios do interior; da taxa de desemprego que atinge cerca de 14% da população economicamente ativa do país; da inflação que vem aumentando o preço de produtos e serviços, incluindo aí os alimentos da cesta básica; e da fome que atinge, ao menos 3,5 milhões de pessoas no Semiárido.

Para complementar este cenário, ainda temos o quadro de desnutrição das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e para o combate à pobreza e à fome que se soma à diminuição dos valores e do alcance do auxílio emergencial para as famílias em situação de pobreza e miséria.

"Este ano, eu mesmo não consegui auxílio emergencial, apesar de ter perfil para receber", assegura Vilmar Lermen, agricultor agroecológico referência em todo o Semiárido, que vive na zona rural de Exu, no Sertão do Araripe, em Pernambuco. Ele afirma que a renda familiar teve uma redução de 70% nos últimos três anos, consequência desta conjuntura.

"Nestes quase 15 meses [de pandemia], estamos com grandes dificuldade de fazermos ações mais proativas, de recebimento de pessoas, intercâmbios, embora, com muito cuidado, a gente recebe grupos pequenos. É quando a coisa alivia um pouco mais para garantirmos uma continuidade do trabalho e renda. Não é diferente para as outras famílias a questão da renda também", conta o agricultor que divide seu tempo entre o trabalho e o estudo nos cursos de especialização e mestrado que faz ao mesmo tempo. A especialização é em Gestão e Manejo dos Recursos Ambientais, no campus Crato, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. E o mestrado é em Extensão Rural na Universidade Federal do São Francisco (Univasf). "Estou tendo aula praticamente todos os dias, de domingo a domingo."

Ano passado, apesar de difícil, a situação para as famílias agricultoras era mais favorável porque a safra nos roçados tinha sido boa. A população do campo estava bem servida de alimentos, tanto que era bem comum a oferta de alimentos para matar a fome das pessoas dos centros urbanos. Sem falar que as famílias em situação de pobreza contaram com um auxílio emergencial num valor mais compatível às necessidades delas.

Inverno de 2021

A comunidade Serra dos Paus Dóias, em Exu, onde está situada a propriedade da família Lermen, registrou um volume de chuva de janeiro a abril de 2021 menor do que um só mês do ano passado. "Aqui este ano choveu 353mm até 30 de abril de 2021. Em quatro meses, menos do que só em fevereiro de 2020, que foi de 376mm", comenta Vilmar que faz um rigoroso controle da pluviosidade e tem registrado, em planilhas de Excel, todos os índices desde 2009.

"2021 vai ser um ano do fenômeno da seca verde, com as chuvas abaixo da média, com pouco acúmulo de água, com uma produção de culturas agrícolas anuais - milho, feijão, fava, andu, macaxeira, mandioca - com uma certa dificuldade em se situar. Como [a chuva] deu uma prolongada no final do mês de abril e início do mês de maio, as coisas deram uma melhoradinha, mas ainda assim o volume é bem abaixo da média, o que indica que este ano vai ser um ano com muitas dificuldades durante o período da estiagem que, normalmente, acontece a partir de julho, às vezes, a partir de agosto até meados de dezembro", analisa Vilmar.

Diante deste cenário, o agricultor indica que a produção de alimentos será "aquém das necessidades da região, o que faz com que inflacione os preços, o que agrava ainda mais a crise econômica e a crise sanitária vivida por conta da Covid-19".

"Nesse momento, em Exu, está um dos maiores índices [de contaminação] em um ano e pouco. Precisamos, de fato, de políticas públicas, de fazermos ações para que as pessoas tenham condições mínimas de sobrevivência para que esta crise ainda não se agrave mais do que já está", complementa.

 

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