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Último coral de Bach. “Diante do teu trono eu me apresento”, um hino à misericórdia de Deus

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02 Abril 2021

 

Johann Sebastian Bach morreu aos 65 anos na noite de 28 de julho de 1750. Pela manhã, de sua cama, ele ditou para seu genro e aluno Johann Christoph Altnickol (1720-1759), também organista e compositor, a harmonização de um coral, cujo texto havia sido escrito por Paul Eber (1511-1569) por volta de 1560. Na versão original era e ainda é um canto destinado à liturgia protestante da Quaresma. À beira da morte, Bach, profundamente religioso, adaptou o título de outro coro, Diante de seu trono me apresento - Vor deinen Thron tret ich hiermit, BWV 668, fazendo dele seu testamento espiritual.

A reportagem é de Benno Scharf, publicada por L'Osservatore Romano, 17-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

A poesia de Eber, por sua vez, é baseada em um texto latino, composto em 1546 pelo humanista Joachim Camerarius (1500-1574) e, posteriormente musicado pelo compositor francês Guillaume Franc (1505-1570), por sua vez coautor das melodias do Saltério de Genevan (alguns delas já entraram no uso comum italiano, como Nós cantaremos glória ti e Terra prometida).

O canto, porém, é um hino à confiança em Deus; só é feito um aceno à penitência. Nas sete estrofes rimadas que o compõem, delineia-se a situação do ser humano, que no maior sofrimento já não sabe onde "procurar ajuda e conselho". Então, um único caminho descortina-se diante dele: "Pedir a Deus a salvação de todo medo e sofrimento". Aqui se insere o tema penitencial porque devemos "elevar os olhos e o coração a ele com verdadeiro arrependimento e dor, pedindo perdão pelos nossos pecados". A misericórdia de Deus é certa: se nós, abandonados por todos, nos voltarmos para ele, ele não olhará para os nossos pecados, mas "pela sua graça estará ao nosso lado em cada momento de miséria e nos livrará do mal". A certeza da proximidade divina com o homem será então um elemento básico no pensamento de muitos teólogos protestantes.

A melodia original, composta por Johann Baptista Serranus (1540-1600) em Sol maior, é simples e cativante. O polifonista Michael Praetorius (1571-1621) a elaborou para coro de 3 vozes enquanto Bach fez uma versão para órgão e coral. Mais tarde, também Johannes Brahms (1835-1897) retomou-o na forma de um moteto para 3 vozes. Na Itália, é conhecido na adaptação Raccoglici Signore in unità.

A peça na versão original logo entrou para o uso católico e hoje encontra um lugar merecido no repertório oficial de Gotteslob.

"Oh homem, chore seu grande pecado" é o início do coral que conclui a primeira parte da Paixão de Bach segundo São Mateus. Composto por Sebald Heyden (1499-1561) por volta de 1530, e musicado por Matthias Greitter (1495-1550), essa canção em sua forma simples há tempo encontrou um lugar na liturgia quaresmal, tanto protestante quanto católica. O texto consiste em 23 estrofes, cada uma com 12 versos rimados. À exortação inicial segue-se a afirmação de base: “Pelo qual Cristo abandonou o colo de seu Pai e veio para a terra, de uma virgem pura e doce”. Nas estrofes seguintes, a Paixão de Cristo é narrada em detalhes, desde a Última Ceia até a Ressurreição. No final da longa história, o homem é exortado a afastar-se do pecado, mostrando "amor a todos, seguindo o exemplo que Cristo nos deu com sua paixão e morte".

A melodia original em dó maior é enfática; o início do sétimo e oitavo versos em dó sustenido confere-lhe uma certa grandiosidade. Na prática litúrgica, normalmente são executadas a primeira e a última estrofe do longo texto; na obra-prima de Bach, apenas a primeira aparece.

Os dois textos do século XVI associam o tema quaresmal à confiança na presença de Deus ao lado do homem, mesmo nos momentos mais sombrios da vida, e à exortação ao exercício da caridade fraterna a exemplo de Cristo. É um espírito muito diferente daquele que apenas dois séculos antes animava os flagelantes alemães, que cantavam "Oh nós, pobres pecadores: as nossas iniquidades nos sujeitaram à morte eterna". O mundo era então visto como submerso pelo mal, Lúcifer era o autor e o cristão só poderia evitar ser contagiado por ele se refugiando na penitência e mortificando duramente seus próprios sentidos.

Um desdobramento do espírito renascentista também havia chegado à Alemanha e, sob sua influência, a fé e a caridade se sobrepuseram à dura contrição, muito fechada em si mesma e pouco aberta à esperança.

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