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Cardeal Hummes: O que acontece com os filhos da floresta que estão mais uma vez expostos ao desamparo dos estados?

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21 Setembro 2020

Se existe uma região que foi duramente atingida pela pandemia da COVID-19, é a Pan-Amazônia, que já ultrapassou 30 mil mortes e um milhão e 150 mil contágios, segundo os números oficiais, coletados pela Rede Eclesial Pan-Amazônica - REPAM, números colocados em dúvida por diferentes vozes, dada a subnotificação e a falta de testes para confirmar a doença. Não podemos esquecer que estamos falando da região com a maior porcentagem de mortes, ultrapassando 90 mortes para cada 100 mil habitantes.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Em repetidas ocasiões, a Igreja Católica tomou uma posição contra esta situação vivida pelos povos amazônicos. A última foi nesta quinta-feira, 17 de setembro, quando no marco do Seminário Virtual do Ciclo "Do Direito à Água ao Direito à Esperança", organizado pelo Instituto de Diálogo Global e Cultura do Encontro - IDGCE e a Rede Eclesial Pan-Amazônica - REPAM, o presidente desta rede, Cardeal Cláudio Hummes, denunciou que "a pandemia mostrou como nunca antes a natureza imoral das desigualdades".

Podemos dizer que estas desigualdades estão sem dúvida na raiz destes números elevados, que colocam a região Pan-Amazônica, onde vivem aproximadamente 33 milhões de pessoas, em números absolutos, em quarto lugar em termos de casos e décimo em termos de mortes, se considerarmos a região como um país. Diante desta situação, o presidente da REPAM e da Conferência Eclesial da Amazônia - CEAMA, afirmou que uma "nova normalidade sustentada no diálogo confronta os poderosos contra a solidão dos descartados".

Estamos diante de uma situação que provocou "uma Igreja que está indignada e levanta sua voz diante do etnocídio e do ecocídio, está indignada com aqueles que decidem que diante desta crise criada pela COVID eles têm entre suas principais vozes empresas globais, que decidem como a vacina potencial deve ser administrada, primeiro os países ricos, em 2021, depois os outros, a partir de 2022", denunciou o Cardeal Hummes, que se perguntava "o que acontece com os filhos da floresta que estão novamente expostos ao desamparo dos Estados, ao neo-racismo e ao neo-colonialismo?”.

Neste sentido, o Presidente da REPAM e da CEAMA apelou para "propostas e pactos objetivos para superar os grandes desafios em favor da vida, especialmente para os setores mais vulneráveis e excluídos nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta". Não podemos ficar indiferentes a uma realidade que tem causado tanta dor e morte, pois como diz o cardeal brasileiro "se sabemos o que é justo, é indigno permanecer neutro". Ao mesmo tempo, Hummes enfatizou que "não podemos restaurar a normalidade perdida na pandemia para expandir as condições injustas que compõem nossos problemas estruturais", uma realidade que está especialmente presente na Amazônia.

As palavras de Dom Cláudio estão na linha do que o Papa Francisco disse neste sábado, 19 de setembro, aos participantes do encontro com os representantes do Banco Farmacêutico, que visa fornecer medicamentos para os mais pobres. Nas palavras do Bispo de Roma, "Aqueles que vivem na pobreza são pobres em tudo, mesmo em medicamentos, e portanto sua saúde é mais vulnerável", falando de uma "marginalidade farmacêutica", uma realidade muito presente na Amazônia, onde há comunidades onde as pessoas morrem por falta de cuidados básicos, algo do qual a pandemia tem se tornado mais uma evidência.

Francisco denunciou abertamente que "se existe a possibilidade de curar uma doença com um remédio, ele deve estar disponível para todos, caso contrário é cometida uma injustiça", que tem a ver com a "globalização da indiferença", uma atitude que em algumas pessoas aumentou neste tempo de pandemia, e que deve ser mudada por uma "globalização do tratamento". O Papa, na mesma linha de Hummes, declarou que "seria triste se, ao fornecer a vacina, fosse dada prioridade aos mais ricos, ou se esta vacina se tornasse propriedade desta ou daquela nação, e não pertencesse mais a todos. Deve ser universal, para todos”.

Se os medos em torno da distribuição da vacina forem cumpridos, o futuro da Amazônia pode ser caótico. Em todos os seus países, a região amazônica sempre foi a última colocada em termos de implementação de políticas públicas, especialmente no que diz respeito à saúde. Doenças vindas de fora, algo que tem sido repetido com a COVID-19, que entrou nas comunidades indígenas através daqueles que vieram para praticar atividades ilegais, como o corte ilegal de madeira e o garimpo, não são combatidas pelos estados, que abandonam os povos originários à sua sorte. Na verdade, a pandemia tem sido combatida em muitos lugares usando a medicina tradicional, certamente com resultados diferentes.

Na mesma linha, da ONU, seu Secretário Geral, Antonio Guterres declarou nos últimos dias que uma vacina deve ser vista como um bem público universal, como algo acessível e disponível a todos, insistindo que para que uma vacina funcione, todos devem estar dispostos a serem vacinados. Uma posição que contrasta com as vozes contra a vacina, uma ideia que envolve governantes negacionistas, uma espécie cada vez mais abundante, que promovem conspirações malucas e informações que só querem causar o caos, o que sempre prejudica os mais pobres.

Leia mais

  • "É fundamental mudar nosso estilo de vida, criando um sistema onde as pessoas possam prosperar e viver uma vida digna", afirma Noam Chomsky
  • “Uma vacina deve ser considerada como um bem público global”, defende António Guterres, secretário-geral da ONU
  • “A Igreja espera de vocês, religiosas e religiosos, uma decisiva opção de partir em saída rumo à Amazônia”, afirma Dom Cláudio Hummes
  • Um milhão de infectados, quase 26 mil mortos: como resistir na Pan-Amazônia, em meio ao caos?
  • Papa Francisco: Vacina para todos, especialmente para os pobres
  • Žižek: não existe um retorno à normalidade pós-coronavírus
  • A pandemia de Covid-19 é um grande teste à resiliência de sistemas de saúde no mundo inteiro. Entrevista especial com Beatriz Rache
  • "A globalização da indiferença nos tirou a capacidade de chorar". O discurso de Francisco em Lampedusa

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